segunda-feira, 13 de maio de 2019

-A paz de Jesus e a paz do mundo- Jo 14,27-31a -José Salviano.


21 de maio de 2019

Evangelho-Evangelho - Jo 14,27-31a

 


1ª Leitura - At 14,19-28

Paulo foi apedrejado ao ponto de pensarem que ele estivesse morrido. Porém, depois que todos os seus inimigos se foram, ele se levantou e seguiu seu caminho, sua missão.

“É preciso que passemos por muitos sofrimentos
para entrar no Reino de Deus”.

Isso disseram os apóstolos aos seus seguidores. Prezadas irmãs, e irmãos. Não maldizemos o sofrimento, pois ele é necessário para que nos aproximemos de Deus. O sofrimento nos aproxima do sofrimento de Jesus, e nos purifica. O sofrimento nos faz cair na realidade da fragilidade da nossa natureza, nos fazendo reconhecer que na realidade, nós não somos nada! 

 

Salmo - Sl 144, 10-11. 12-13ab. 21 (R. Cf. 12a)

Ao contemplar as maravilhas da natureza, nós vemos a grandeza e o poder infinito de Deus. A água não poderia ter se criado a si mesmo, nem o vento, nem o Sol, as estrelas, e todo o firmamento...

Tudo isso foi obra de Deus, em sua magnitude. E nós temos de reconhecer a sua grandeza, e lhe render graças por tudo o que nos deu, e continua a dar. Ele nos deu a vida, o alimento, a solução para o sofrimento, e tudo mais. Agradecemos ao Pai por tudo, até mesmo pelo sofrimento que nos faz bem, ao contrário do que se pensa.

 

EVANGELHO
A paz de Jesus é o contrário da paz deste mundo.  Houve uns tempos em que se falava muito numa tal de paz armada. Esse tipo de paz consiste no poder armado, que mantem um equilíbrio entre as superpotências.
Esse equilíbrio ou paz aparente, era mantido pelo medo, ou respeito pelo poder de fogo da outra nação.
Imagine dois jovens faixas pretas de caratê presentes em um lugar qualquer. Os dois se respeitam pelo fato de saberem que uma briga entre eles, não levaria a nada. Ou melhor, cada um por sua vez, está consciente de que não levaria nenhuma vantagem.
Na sociedade a situação é mais ou menos parecida. A aparente paz que reina na vida social, é mantida pelo jogo de forças entre as forças sociais.
É uma paz tensa, falsa, resultante de negociações, de jogo de interesses.
Exemplo. É do interesse de certo grupo político manter um bom relacionamento com certo grupo social, pois dali resultarão muitas outras vantagens. Por outro lado, é do interesse de uma empresa manter boa amizade com certo partido político, ou com uma força sindical, pois apesar das divergências entres essas forças, os frutos compensarão.
Assim, notamos que a paz do mundo não é uma paz verdadeira, pois ela é movida pelo interesse, pelo desejo de leva vantagens. Deste modo, notamos que às vezes inimigos se dão as mãos, para combater um outro inimigo comum aos dois. Pura falsidade, pura política. Lembremos que política é a maneira de agir para se conseguir alguma coisa.
A PAZ DE JESUS
A paz de Jesus não é baseada em lucros, nem benefícios, mas sim é uma paz desinteressada. É a paz por amor ao próximo. É a paz baseada no perdão, na caridade, no sorriso sincero, é a paz exigente, pois visa a felicidade do outro. É a paz baseada no amor de Cristo que nos uniu. Ela é sem falsidade, e sem fingimento.
Tanto é que por vezes poderemos até brigar, discutir, por que exigimos que o outro e ou a outra, seja justa para manter a paz.
Por falar em justiça, sem JUSTIÇA, nunca haverá paz!  Se as classes poderosas agem injustamente com os pequenos, ou pobres, esses, por sua vez, automaticamente se revoltarão, e reclamarão os seus direitos.
A paz verdadeira, a paz de Jesus, acontece quando há JUSTIÇA.

José Salviano.

 








Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.

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