- A minha alma engrandece o Senhor- Lc 1,39-56--José Salviano.

31 de maio de 2019

Evangelho-Lc 1,39-56

- A minha alma engrandece o Senhor- Lc 1,39-56--José Salviano.

 

PRIMEIRA LEITURA

Este trecho da  Profecia de Sofonias 3,14-18, é muito rico em agradecimento e também de reconhecimento pela infinita bondade e do zelo do Pai para com os seus escolhidos.

A cidade de Sião está em festa pois o Senhor colocou um fim nos seus sofrimentos, e agora, o Senhor Deus se encontra presente no meio deles.

Em nosso dia a dia, também Deus está conosco, pois Ele está presente em toda parte. Só que a sua presença no meio daqueles que o temem, é muito mais forte! Está aí, o por quê devemos ir à Igreja para rezar, reunidos com a assembleia, contradizendo aqueles que dizem que quando querem rezar, rezam em casa mesmo.

SALMO 12

Eis que o Senhor, é o nosso Deus todo poderoso. Então a quem temeremos? Depositemos a nossa esperança e toda a nossa confiança no nosso Deus, e nada de mal nos acontecerá.  No início da nossa vida poderemos estar apreensivos com o futuro, ainda mais nesses tempos de inseguranças. Porém, nunca nos esqueçamos das promessas de Cristo: Não vos preocupeis com o dia de amanhã! E depois quando esse amanhã chegar, veremos que nada nos faltará, pois o Senhor é a nossa força, e com Ele nada temeremos. Só não nos esqueçamos de agradecer, de louvar ao nosso poderoso Pai por tudo o que recebemos de suas mãos abençoadas.

 

 

EVANGELHO

 

Maria, num gesto de agradecimento e de reconhecimento pela escolha de sua pessoa para fazer parte no Plano de salvação de  humanidade, proferiu palavras mágicas e santas, tanto de louvor como de demonstração de carinho pelo nosso Deus onipotente e misericordioso.

A sua alma agradecida, engrandeceu o Senhor, e sua alegria era grande pois o seu espírito pairava  em Deus, o seu Salvador.

Maria extasiada, pelo reconhecimento da sua humildade pelo Senhor do Céu e da Terra! E logo ela percebe quão grande era a sua missão! Percebe que o mundo inteiro irá reconhecê-la como a escolhida do Senhor, e a chamará de bendita.

Ela estava admirada pois o Senhor fez maravilha por ela. E agradecida, ela dizia: Santo é o seu nome!

Maria reconhece que o amor de Deus chega a todos que o respeitam.

E que no decorrer da História, Deus sempre deu uma dura nos poderosos, e veio em acolhimento aos fracos

Irmãs, e irmãos. Nesses tempos difíceis em que atravessamos o nosso deserto cheio de areia, podendo ocorrer tempestades fatais, roguemos ao nosso bom Deus que nos livre do todo o mal, principalmente aquele mal proveniente das mãos injustas dos poderosos desalmados que só pensam em seus privilégios...

Pois o Senhor não pé fraco não. No passado, assim como no presente, Ele Demonstrou o poder de seu braço, dispersou os orgulhosos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou.
De bens saciou os famintos despediu, sem nada, os ricos.

Lembremos que  todas as mulheres santas como Sara, Rebeca, Raquel, Míriam, Débora, Ana, Judite, Ester e Izabel, mantiveram viva a esperança da salvação de Israel. De todas elas a figura mais pura é a de Maria, que é exemplo de obediência da fé. Porque obedecer na fé significa submeter-se livremente à palavra ouvida, visto que sua verdade é garantida por Deus, a própria Verdade. Deste modelo de obediência, a Virgem Maria, sua mais perfeita realização.

A Virgem Maria realiza da maneira mais perfeita de obediência da fé. Na fé, Maria acolheu o anúncio e a promessa trazida pelo anjo Gabriel, acreditando que "nada é impossível a Deus" e  dando seu assentimento: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra". 

Maria vai visitar Isabel, e ao chega lá, Isabel a saudou: dizendo: bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. Que era Jesus. Bem-aventurada a que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido. É em virtude desta fé que todas as gerações a proclamarão  bem-aventurada.  Durante toda a sua vida e até sua última provação, quando Jesus, seu filho, morreu na cruz, sua fé não vacilou. Maria não deixou de crer "no cumprimento" da Palavra de Deus. Por isso a Igreja venera Maria pela realização mais pura da fé.

Ao anúncio de que, sem conhecer homem algum, ela conceberia o Filho do Altíssimo pela virtude do Espírito Santo, Maria respondeu com a "obediência da fé", certa de que "nada é impossível a Deus": "Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra". Assim, dando à Palavra de Deus o seu consentimento, Maria se tornou a Mãe de Jesus e, abraçando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade divina de salvação, entregou-se ela mesma totalmente à pessoa e à obra de seu Filho, para servir, na dependência dele e com Ele, pela graça de Deus, ao Mistério da Redenção.

Que bom seria se todos nós tivéssemos a fé, a humildade, a coragem, a confiança em Deus e a obediência da fé que Maria tinha.

José Salviano