domingo, 14 de abril de 2019

-Mulher, por que choras?-Jo 20,11-18-José Salviano


23 de Abril de 2019

Evangelho Jo 20,11-18



O choro é um desabafo, um desabrochar da nossa tristeza, uma reação incontrolável!
Maria muito triste chorava e o anjo do Senhor lhe perguntou: Mulher, por que choras? Após explicar o motivo do seu choro, ela se vira e vê Jesus que lhe faz a mesma pergunta feita pelo anjo, acrescentando: A quem procuras? Em seguida, quando Jesus pronunciou o seu nome, ela o reconheceu!
Quantas vezes já choramos? As mulheres são mais emotivas, e choram mais facilmente. Porém, homem também chora.  Isso mesmo. Homem também chora. Hoje quantas pessoas choram por que está desempregada e não consegue arrumar um emprego? Quantas e quantos que choram a morte de um filho, o qual se envolveu em assalto, ou com o mundo do crime?
Lembremos que só Deus, alivia a nossa dor. Nem pensar em botar a culpa no Pai, pelo assassinato do seu filho! Deus não quer que nos aconteça nada disso! Pelo contrário, Ele quer que tenhamos vida em abundância.
Os nossos sofrimentos e angústias, perdas de poder aquisitivo, perda do emprego, e de todo sofrimento que nos acontece assim do nada, nem sempre é causado pela nossa própria culpa. Muito do que sofremos neste mundo sem Deus é proveniente das injustiças, da exploração dos fracos pelos mais fortes entre outras coisas que temos de conviver e que nem sempre podemos nos livrar, contestar, ou acabar com elas.
Mas Deus é por nós. E assim quem poderá contra nós? Os malvados nos assaltam, nos violentam, invadem as nossas privacidades, nos causam grandes danos. Porém, depositemos a nossa confiança em Deus, e peçamos diariamente que Ele nos livre de todos esses males, passados, presentes e futuros.
Jesus nos conhece pelo nome. Antes mesmo que existíssemos, Ele já nos conhecia. E um dia Ele perguntou aos seus amigos: Quem dizem os homens que eu sou?
Se não tomarmos cuidado, a nossa fé pode se tornar uma vaga religiosidade.  Pois a fé sem a prática não é uma fé verdadeira. Ir à missa, rezar, e rezar, é muito bom, pois estamos alimentando a nossa alma, e também a nossa fé. Porém, se tudo isso for desacompanhado da prática da caridade, estamos vivendo uma fé mutilada, pois só estamos entrando em contato com o Pai, e estamos nos esquecendo do irmão. Lembre-se que o mandamento se divide em dois: amar a Deus e ao irmão.
Irmãs, e irmãos. Não nos esqueçamos de que é a nossa experiência pessoal que garante o nosso seguimento de Jesus.
Quando o chamamos pelo nome, quando alguém, quando Ele chama o nosso nome, tudo muda.  Quando Jesus chamou Maria pelo seu nome, tudo adquiriu sentido, e então imediatamente ela o reconheceu, e sussurrou: Mestre!
E essa experiência impulsionou Maria a correr, e anunciou que havia visto Jesus. Experiência única e transformadora, capaz de iluminar as trevas iniciadas naquela sexta-feira triste.
Chamar alguém pelo nome, significa bem querer, ou intimidade, e nos toca mais de perto. Quando chamamos alguém pelo nome, assumimos a sua história, e a sua pessoa.
Sejamos todos catequistas, e o nosso nome estará escrito no Céu, como prometeu Jesus.
Caríssimas, e caríssimos. O túmulo está vazio. Isso significa que Jesus não está mais nele, mas sim, caminha conosco agora. Só não o vemos. Porém se aceitarmos a sua companhia, percebemos a sua presença. Sinto Jesus aqui do meu lado agora, me dizendo o que devo escrever... Assim como o senti ontem quando estava montando um computador, e algumas coisas deram erradas, como por exemplo, a imagem inicialmente não apareceu na tela. Rezando e fuçando, fui descobrindo passo a passo, onde estava o defeito e tudo terminou bem.

José Salviano.




Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.

    ResponderExcluir