segunda-feira, 29 de abril de 2019

Jesus se faz alimento do nosso dia a dia-Helena Serpa


6 DE MAIO DE 2019

SEGUNDA-FEIRA DA III SEMANA

DA PÁSCOA
Cor Branco

 

1ª. Leitura – At 6, 8-15

 

Leitura dos Atos dos Apóstolos 6,8-15
Naqueles dias: 8Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. 9Mas alguns membros da chamada Sinagoga dos Libertos, junto com cirenenses e alexandrinos, e alguns da Cilícia e da Ásia, começaram a discutir com Estêvão. 
10Porém, não conseguiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. 11Então subornaram alguns indivíduos, que disseram: 'Ouvimos este homem dizendo blasfêmias contra Moisés e contra Deus.' 12Desse modo, incitaram o povo, os anciãos e os doutores da Lei, que prenderam Estêvão e o conduziram ao Sinédrio. 13Aí apresentaram falsas testemunhas, que diziam: 'Este homem não cessa de falar contra este lugar santo e contra a Lei. 
14E nós o ouvimos afirmar que Jesus Nazareno ia destruir este lugar e ia mudar os costumes que Moisés nos transmitiu.' 
15Todos os que estavam sentados no Sinédrio tinham os olhos fixos sobre Estêvão, e viram seu rosto como o rosto de um anjo. Palavra do Senhor.


Reflexão – “Estevão inaugurou para a Igreja um tempo de martírio”
Os “sinais e prodígios divinos” que Estevão, cheio de graça, fazia não eram reconhecidos pelas autoridades, porque enxergavam nele apenas um homem que atraia as massas e que poderia tirar-lhes o poder. Mas, Estevão os vencia, pela sabedoria com que vivia e como falava manifestando o poder do Espírito Santo por meio das suas ações. Este é o estado normal de vida que Jesus deixou para ser vivido por todos nós que dizemos ser cristãos (ãs). Se também estivermos firmes na união com o Espírito de Deus, tudo o que Estevão realizou está ao nosso alcance fazer. Sinais e prodígios de amor, de testemunho coerente com o que Jesus veio ensinar poderão também se manifestar na nossa vida. No entanto, quando despertamos a inveja e a incompreensão das pessoas, Deus não nos poupará de humilhações e até da morte para mostrar a todos os  Seus sinais. Aqueles que olharam para Estevão e viram a sua expressão de anjo (inocente), com certeza, mudaram de ideia e se converteram. Assim, também o Senhor realiza por meio do nosso sacrifício, e liberta aqueles (as) que antes estavam presos no pecado e enganados pelas sugestões do mundo. Não devemos nos admirar das perseguições, pois quando elas acontecem é sinal de que estamos realizando prodígios com a sabedoria do Espírito Santo.  Os sinais de Deus na nossa vida são evidentes e a Sua verdade é clara. Estevão inaugurou para a Igreja um tempo de martírio em vista do anúncio da Palavra. - Você sabia que poderá ser um outro Estevão? – Como poderá isto acontecer? - Como você se sente na hora que é injustiçado (a)? – As pessoas costumam questioná-lo (a) sobre assuntos da Bíblia torcendo os fatos para que você caia em armadilhas? – Você já notou isto? – E você cai?



Salmo 118, 23-24. 26-27. 29-30 (R. 1b)
R. Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

23Que os poderosos reunidos me condenem;*
o que me importa é o vosso julgamento!
24Minha alegria é a vossa Aliança, *
meus conselheiros são os vossos mandamentos.R.

26Eu vos narrei a minha sorte e me atendestes, *
ensinai-me, ó Senhor, vossa vontade!
27Fazei-me conhecer vossos caminhos, *
e então meditarei vossos prodígios!R.

29Afastai-me do caminho da mentira *
e dai-me a vossa lei como um presente!
30Escolhi seguir a trilha da verdade, *
diante de mim eu coloquei vossos preceitos.R.

Reflexão - O salmista nos ensina a permanecermos fiéis à Lei do Senhor e assim progredirmos na sua vivência. Mesmo que os poderosos reunidos nos condenem, mesmo que armem contra nós tramas e armadilhas, nós só seremos felizes se nos mantivermos fiéis na Aliança com o Senhor. A perseverança é o caminho por excelência para que nós prosperemos no nosso intuito de fazer a vontade de Deus. O Senhor nos deu a Sua Lei como um presente, compete a cada um de nós seguir a trilha da verdade para que possamos caminhar em busca da felicidade.

 

Evangelho – Jo 6, 22-29

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,22-29
Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. 22No dia seguinte, a multidão
que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos,
mas que eles tinham partido sozinhos. 23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos,
subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum.
25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe:
'Rabi, quando chegaste aqui?' 26Jesus respondeu: 'Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará.
Pois este é quem o Pai marcou com seu selo.' 28Então perguntaram: 'Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?'
29Jesus respondeu: 'A obra de Deus é que acrediteis
naquele que ele enviou'. Palavra da Salvação.

Reflexão - “Jesus se faz alimento do nosso dia a dia.”
O povo via os sinais que Jesus realizava, como o de saciar a fome de cinco mil homens, de andar sobre o mar e tantas outras curas, e interesseiramente O seguia. Por isso, sempre havia uma multidão que buscava Jesus, pelo que Ele podia lhe proporcionar física e materialmente. Nós também fazemos parte dessa multidão que procura um Deus que atenda as nossas conveniências.  No entanto, Jesus não quer ser paliativo, apenas para um momento, mas quer ser pão que nos alimente a vida inteira. Vivemos recebendo “pães”, mas não estamos firmes naquele que providencia para nós o pão da vida. Buscar Jesus como alimento somente na hora da nossa fome é emergencial e transitório. Pelo contrário, quando somos perseverantes, Jesus se faz alimento do nosso dia a dia e nos transforma e faz crescer, humana e espiritualmente. Ele não quer nos dar apenas migalhas, mas reforçar a nossa fé, fortalecer a nossa alma e equilibrar os nossos sentimentos para que tenhamos a vida em abundância. Por isso, Jesus manda que nos esforcemos pelo alimento que o Pai marcou com o seu selo. O selo é o Espírito Santo que nos foi dado no Batismo e é quem providencia para nós o alimento que vem do céu. A Palavra e a Eucaristia são o pão que desceu do céu, por isso, permanece até a vida eterna. Somos mais felizes e confiantes na medida em que nos alimentamos com Jesus, o pão que desce do céu.  A multidão que continua procurando Jesus está no mundo, envolvida com as coisas materiais e passageiras, com felicidades efêmeras, com momentos de euforia e não percebe que para encontrar Jesus nós precisamos apenas nos dirigir a Ele que habita no mais profundo do nosso coração, lá onde está o nosso espírito. – Você tem se alimentado com o pão que desce do céu? – Você tem se fortalecido com a Palavra de Deus? – Alguma coisa mudou no seu comportamento depois que medita com a Liturgia diariamente? – Qual é o testemunho que você pode dar ao mundo sobre a Eucaristia?


3 comentários:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.

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  2. José Maria Nascimento6 de maio de 2019 às 06:08

    Obrigado Senhor, obrigado Helena !!! Excelente reflexão,como sempre, principalmente por nos alertar que muitas vezes "[...] nós também fazemos parte dessa multidão que procura um Deus que atenda as nossas conveniências" e não compreendemos que o essencial é a fé em Deus e o pão perene que Ele nos oferece.

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  3. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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