domingo, 14 de abril de 2019

-Celebração da Ceia pascal-Mt 26,14-25-José Salviano


17 de Abril   de 2019
Evangelho Mt 26,14-25

Foi nesta celebração, neste jantar com os amigos, os  discípulos, que Jesus instituiu a Eucaristia.
Ao fim daquela ceia, Ele tomou o pão e disse: “Isto é o meu corpo. Tomai e comei todos vós.”
A Eucaristia é o alimento da nossa alma. Sem ela nós ficamos muito fracos e caímos facilmente nas tentações.  Assim como o nosso corpo necessita dos nutrientes necessários para a manutenção da nossa vida, o Pão descido do Céu é indispensável para que possamos ter vida em abundância, a vida da graça santificante.
Sem Eucaristia, não somos nada! “Sem mim, nada podeis fazer”.
Com Eucaristia, somos como uma planta de lugar úmido, de lugar que chove constantemente. Ela fica verde, viçosa, e cheia de vida, pronta para produzir frutos. Assim somos nós, quando participamos diariamente do Pão da vida. A hóstia consagrada  nos inflama do mor de Cristo, e passamos a viver não por nós, mas para o Plano de Deus, produzindo muitos frutos de amor a Deus e amor ao próximo. Ficamos transformados. Ficamos mais caridosos, mais confiantes, mais humanos, mais poderosos, pois estamos com Aquele que é o dono do mundo, dentro de nós, na nossa alma, nos fortalecendo, nos alegrando, dando a nós o verdadeiro significado da fé, e da vida.
Jesus disse que quem come desse Pão viverá eternamente. Então, quem comunga o corpo e o sangue de Cristo não morre espiritualmente. E se torna  menos indignos de merecer a Glória eterna.
A Última Ceia, foi um jantar de despedida de Jesus, isto é, ela aconteceu logo perto da sua morte. Portanto, a Eucaristia está muito ligada à morte e ressurreição de Cristo.
É por isso que no momento da consagração, o sacerdote lembra esta realidade, nos conduzindo a dizer: Anunciamos Senhor a morte,  proclamamos a vossa ressurreição, vinde Senhor Jesus.
Neste Evangelho, Jesus anuncia a nova Páscoa, e Nova Aliança. Antes de Jesus, ou melhor, antes da  Celebração da Ceia Pascal, os judeus celebravam a Páscoa, em memória da libertação do povo de Deus da escravidão do Egito.
Após a instituição da Eucaristia, passamos a comemorar a nova Páscoa, que representa a nossa LIBERTAÇÃO DO PECADO.
Assim. Para comungar, precisamos estar sem pecados. E para isso, recorremos ao sacerdote que nos absolve em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ao receber a Eucaristia, não ficamos completamente livres do pecado, mas sim, mais fortalecidos contra ele. Contra as causas que nos levam às quedas, e contra as tentações do capeta.
Os alimentos que comemos para o sustento do nosso corpo, se transformam em calorias, e nos fortalece.
O alimento da alma, a Eucaristia, é um pouco diferente. Ele nos transforma em Cristo vivo e atuante. Jesus passa a habitar em nosso corpo, ou melhor, na nossa alma.
Vamos receber Jesus Eucarístico diariamente, e levá-lo aos nossos irmãos e irmãs, através do nosso exemplo de vida. Assim, estaremos fazendo a vontade do Pai.

José Salviano.

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