segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

O que já temos nas mãos-Helena Serpa



5 DE DEZEMBRO DE 2018

4ª. FEIRA DA PRIMEIRA SEMANA

DO ADVENTO
 Cor Roxo

1ª. Leitura – Is 25, 6-10a

Leitura do Livro do Profeta Isaías 25,6-10a
Naquele dia: 6O Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos.
7Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as nações.  8O Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra, o Senhor o disse. 9Naquele dia, se dirá: 'Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo'.
10aE a mão do Senhor repousará sobre este monte. Palavra do Senhor.

Reflexão – “a alegria do Banquete da vida”
Nesta profecia de Isaías o Senhor promete que dará um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro e removerá a teia em que estavam envolvidas todas as nações e a cadeia que prendia todos os povos; a morte será eliminada, as lágrimas serão enxugadas e o povo não sofrerá mais desonra no dia em que o Senhor se manifestar na Sua glória. É o Banquete da vida! A imagem do Banquete descrita por Isaias nos leva a refletir sobre a Salvação que Jesus oferece a todos os povos e representa a comunhão universal de todos os homens entre si e com Deus. Esta profecia, desde já está se realiza para todos nós que abraçamos a Salvação de Jesus e sentimos a manifestação da Sua Presença por meio da ação do Espírito Santo. Quando nos alimentamos da Palavra e comungamos o Corpo e o Sangue de Jesus, provamos o poder de Deus que nos assegura uma comunhão eterna com Ele. Sentir a presença de Jesus no nosso coração faz-nos experimentar, desde já a alegria do Banquete no céu. Um dia, definitivamente, nós também diremos: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou!” Para isto, precisamos ser fiéis e confiantes   caminhando na certeza do nosso Encontro definitivo com Jesus!  - Para você como será o Banquete no céu? – O que significaria para você as palavras: ricas iguarias, pratos deliciosos, vinho puro, as quais se refere o profeta? – Qual o alimento que a sua alma necessita neste momento da sua vida?

Salmo 22 (23), 1-3a. 3b-4. 5. 6 (R. 6cd)

R. Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.

1O Senhor é o pastor que me conduz;* não me falta coisa alguma.
2Pelos prados e campinas verdejantes* ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha,*
3ae restaura as minhas forças. R. 

3bEle me guia no caminho mais seguro,* pela honra do seu nome.
4Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,* nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado,* eles me dão a segurança! R. 

5Preparais à minha frente uma mesa,* bem à vista do inimigo;com óleo vós ungis minha cabeça,* e o meu cálice transborda. R.
6Felicidade e todo bem hão de seguir-me,* por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei* pelos tempos infinitos. R.

Reflexão - O salmo nos coloca numa perspectiva de ovelhas conduzidas pelo pastor. O pastor é Jesus e não faltará coisa alguma àquele (a) que se deixar governar por Ele. O Senhor sabe o que nos fará descansar, Ele sabe aonde se encontra o alimento para as nossas carências, Ele conhece o caminho mais seguro para nós, portanto, se nos deixamos guiar por Ele, nada haveremos de temer. O Senhor já providenciou tudo de que precisamos, assim sendo, a felicidade e todo o bem haverão de seguir-nos até que habitemos na casa do Senhor que é o nosso destino final.

Evangelho Mt 15, 29-37

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 15,29-37
Naquele tempo: 29Jesus foi para as margens do mar da Galiléia,
subiu a montanha, e sentou-se. 30Numerosas multidões aproximaram-se dele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31O povo ficou admirado, quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel. 32Jesus chamou seus discípulos e disse: 'Tenho compaixão da multidão,
porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer.
Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho.' 33Os discípulos disseram: 'Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão grande multidão?'
34Jesus perguntou: 'Quantos pães tendes?' Eles responderam: 'Sete, e alguns peixinhos'. 35E Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. 36Depois pegou os sete pães e os peixes,
deu graças, partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. 37Todos comeram, e ficaram satisfeitos. e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. Palavra da Salvação.

Reflexão - o que já temos nas mãos”
Assim como estava atento a todas às necessidades das multidões que O acompanhavam, Jesus hoje também está vigilante para perceber as nossas carências. Todos nós temos necessidades de curas físicas e de conforto para os nossos males, porém, estejamos certos de que Jesus percebe muito mais do que nós mesmos conseguimos transparecer. Além de curar as nossas enfermidades físicas e espirituais Ele se compadece pelas nossas deficiências materiais e providencia também o alimento material de que precisamos. Quando buscamos a Jesus e procuramos ficar sempre perto Dele, podemos ter a certeza de que as coisas materiais das quais necessitamos, assim como também o sustento da nossa alma nos será providenciado por Ele. Ele sabe precisamente qual a nossa fome e o que poderá saciá-la. No entanto, assim como fez aos apóstolos, Jesus nos conscientiza do que já temos nas nossas mãos para alimentar àqueles que estão com fome perto de nós. Por isso, Ele pergunta: “Quantos pães tendes?” Jesus nos sacia para que possamos também alimentar as multidões famintas e tem conhecimento da nossa capacidade.  Não podemos esconder de Jesus os “sete pães e alguns peixinhos” que temos conosco. Às vezes queremos receber tudo de Deus sem esforço nenhum, mas para que os milagres aconteçam na nossa vida, será necessária nossa participação e adesão. O pouco que temos, quando é colocado nas mãos do Senhor, será multiplicado na medida certa para que possamos nos sentar e partilhar com as pessoas ao longo do caminho e nos sobrar muito mais para a caminhada.
– O que você tem feito com os pães e os peixes que Deus colocou nas suas mãos?   – Você tem se assentado com alguém para partilhar e ajudar a melhorar a sua vida? – Você costuma sentar-se para dialogar, conversar, entender-se com as pessoas? – Você pede a ajuda de alguém quando está necessitando? 

2 comentários:

  1. José Maria Nascimento5 de dezembro de 2018 às 03:07

    Obrigado Senhor, obrigado Helena !!!

    ResponderExcluir
  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

    ResponderExcluir