terça-feira, 25 de dezembro de 2018

-Cinco pães e dois peixes, Mc 6,34-44, José Salviano


08 de Janeiro de 2019

 

Evangelho Mc 6,34-44

 



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Jesus e também os discípulos tiveram compaixão daquela multidão que estava com fome.

Os discípulos deram a idéia de despedir todos para suas casas pois a hora já era adiantada, e eles precisavam comer.
Jesus, por sua vez, mostrou que com Deus tudo é possível.  Quantos de nós nos esquecemos disso, e nos desesperamos, partimos para a violência, para a vingança, para  solução dos nossos problemas com os nossos próprios recursos, sem nem nos lembrar de Deus, o todo poderoso e misericordioso.
“Jesus mandou que todos se sentassem... formando grupos.”

Jesus multiplicou os pães e os peixes, por que Ele é poderoso. Porque teve pena daquela gente, e também para nos mostrar que quando PARTILHAMOS O QUE TEMOS, o nosso vai se multiplicar cada vez mais. Experimente fazer isso e você verá que é uma grande realidade. Quanto mais você dá aos que necessitam, Deus multiplica o seu. E ESSE É O GRANDE SEGREDO DA MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E DOS PEIXES.
Repito: quanto mais você fizer caridade, nada irá lhe faltar. Pelo contrário, vai até sobrar. Por que isso agrada ao Pai e para Deus nada  é impossível!

Lá na favela acontece isso. Quando um cai em desgraça financeira, todos ajudam, pois a caridade está presente na vida deles. E onde há caridade, ninguém passará necessidade, mesmo que sejam pobres.

O episódio histórico da multiplicação dos pães é muito rico em ensinamentos, é rico em simbolismo. Podemos tirar dele também, o ensinamento de que Jesus é o nosso pão descido do Céu, o alimento do nosso corpo e da nossa alma, por meio do pão e do cálice consagrado, durante a Santa Missa.

Outra lição. Jesus mandou que se recolhessem as sobras. Nós precisamos evitar o desperdício. É fato conhecido de que quem herda muita riqueza, logo gasta tudo por que desperdiça. E desperdiça por que não sabe o quanto custou ganhar. Assim acontece com quem rouba, com quem tira ou pega dinheiro dos cofres públicos. Eles gastam sem piedade, sem medidas, pois não lhes custou nenhum esforço ganhar.
Já aqueles e aquelas que deram duro para ganhar a sua sobrevivência, não desperdiçam, pois bem o sabem o quando lhes custou para conseguir.

Não podemos desperdiçar. Enquanto fazemos isso, muitos nesse mundo morrem de fome. Enquanto jogamos comida fora, muitas irmãs e irmãos nossos passam as maiores agruras, pela fome que sentem, sem ter um bocado de comida.

A fome no mundo é uma realidade triste que muitos ignoram. E não é só na África, na Ásia, que existem pobres e famintos. Aqui mesmo perto de nós podemos notar muitos que não têm com que comprar o básico necessário para uma vida digna.
Para pensar: o dinheiro gasto com animais de estimação nas grandes cidades ricas, daria para matar a fome de todos os famintos do mundo!
Nada contra os animais, todos temos o direito de ter um, ou mais de um. Porém, isso é só para mostrar que valorizamos muito mais os cães do que os seres humanos, em termos de caridade. E um dia Jesus vai nos interrogar sobre isso, dizendo-nos assim: “Tive fome e não me deste de comer”!


José Salviano.



Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.

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