segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Nossa oração já é uma prova da nossa fé-Helena Serpa



17 DE NOVEMBRO DE 2018

SÁBADO DA TRIGÉSIMA SEGUNDA SEMANA

 

DO TEMPO COMUM


Cor Verde

 

1ª. Leitura – III Jo 5-8


Leitura da Terceira Carta de São João 5-8
5Caríssimo Gaio, é muito leal o teu proceder, agindo assim com teus irmãos, ainda que estrangeiros. 6Eles deram testemunho da tua caridade diante da Igreja. Farás bem em provê-los para a viagem de um modo digno de Deus. 7Pois, por amor do Nome, eles empreenderam a viagem, sem aceitar nada da parte dos pagãos.
8A nós, portanto, cabe acolhê-los, para sermos cooperadores da Verdade. Palavra do Senhor.

Reflexão - “cooperadores da verdade de Cristo”
Baseado no testemunho dos irmãos São João elogia o proceder de Gaio, a quem ele, como um bom cristão havia ajudado. Gaio é um exemplo a ser seguido por todos nós. Somos cooperadores da verdade quando acolhemos todas as pessoas que vêm a nós em Nome de Cristo. O amor é a característica principal na vida daqueles que se dizem seguidores de Jesus. Dar assistência aos santos é ter atitudes solícitas com aqueles que edificam o reino de Deus aqui na terra e que lutam por conduzir os filhos de Deus à santidade. Uma alma que se eleva, faz com que o mundo seja elevado, desse modo, depende de cada um de nós a construção de um mundo mais justo, segundo os desígnios de Deus. Manifestamos a caridade de Cristo quando agimos com fraternidade e generosidade com as pessoas a quem mesmo sem conhecer, sabemos, serem construtoras do reino de Cristo entre nós. Não podemos fazer distinção entre pessoas e escolher somente aquelas a quem nos é mais conveniente ajudar, mas fazer tudo por amor e em Nome de Jesus, a qualquer pessoa sem discriminação.   Portanto, somos chamados (as) a contribuir fraternalmente na edificação da Igreja dando a nossa ajuda a outras Comunidades, a nossa Paróquia e aos missionários da obra de Deus aqui na terra.  Assim, teremos o nosso nome escrito no céu. – Você tem boa vontade com as pessoas que trabalham no serviço da Igreja? – Como você trata os sacerdotes, os consagrados ao reino de Deus? – O que esta carta de São João lhe mostra?

Salmo 111 (112),1-2. 3-4. 5-6 (R. 1)

R. Feliz aquele que respeita o Senhor!

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

1Feliz o homem que respeita o Senhor *
e que ama com carinho a sua lei!
2Sua descendência será forte sobre a terra, *
abençoada a geração dos homens retos!R.

3Haverá glória e riqueza em sua casa, *
e permanece para sempre o bem que fez.
4Ele é correto, generoso e compassivo, *
como luz brilha nas trevas para os justos.R.

5Feliz o homem caridoso e prestativo, *
que resolve seus negócios com justiça.
6Porque jamais vacilará o homem reto, *
sua lembrança permanece eternamente!R.

Reflexão - O salmo exalta o homem caridoso e prestativo. Este é o que resolve seus negócios com justiça e a quem jamais esquecerá as gerações. O justo é aquele (a) que respeita o Senhor e ama a Sua Lei, está aberto à Sua vontade. Justiça e santidade que são práticas que vêm da mesma raiz, o Amor de Deus no nosso coração.

Evangelho – Lc 18, 1-8


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 18,1-8
Naquele tempo: 1Jesus contou aos discípulos uma parábola,
para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2'Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva,
que vinha à procura do juiz, pedindo: `Faze-me justiça contra o meu adversário!' 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: 'Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a agredir-me!'' 6E o Senhor acrescentou: 'Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele?
Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier,
será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?'
Palavra da Salvação.

Reflexão - “nossa oração já é uma prova da nossa fé.”
A insistência e a perseverança da nossa oração revelam a nossa humildade diante de Deus e faz com que demonstremos fé nos projetos a que nos propomos. Por isso, a parábola do juiz injusto nos leva a meditar sobre a justiça de Deus em relação à nossa fé. Se o juiz da parábola, mesmo sendo injusto e não temente a Deus, atendeu ao pedido da viúva em vista da sua impertinência, quanto mais nos fará o Deus Pai, quando nos voltarmos com Fé e insistirmos em pedir pelas nossas necessidades.  Com efeito, a constância da nossa oração já é uma prova da nossa fé. O esperar em Deus é prova de Fé e de paciência. Quem não persevera na oração nunca poderá ver realizados os seus pedidos e os seus desejos, assim como também demonstrar a sua fé. Sabemos que somos impotentes e incapazes de alcançar tudo o que almejamos, no entanto, confiando na justiça de Deus poderemos desejar até coisas impossíveis. Por isso, a persistência das nossas reivindicações nos torna firmes e nos faz ter convicção e fé na promessa de Jesus de que tudo quanto pedirmos ao Pai, em Seu nome nos será atendido.    Assim, pois, Jesus nos ensina a alcançar os desejos do coração: insistir, persistir e não desistir.  A insistência da nossa oração exercitará em nós a perseverança e a certeza de que o que desejamos está dentro da vontade do Pai. Quando desistimos com facilidade dos nossos pleitos diante de Deus é sinal de que não temos muita segurança do que pedimos. A perseverança torna forte a nossa alma, porém, com ela deve estar de braços dado, a esperança que significa esperar com confiança. A viúva pediu ao juiz para fazer-lhe justiça   contra o seu adversário, assim também devemos pedir ao Senhor que a Sua vontade se realize na nossa vida, porque justo para nós é tudo o que o Senhor nos conceder. Não tenhamos receio em bater à porta do Pai para pedir tudo o que desejarmos, porém nos contentemos com tudo quanto Ele nos conceder, pois   Ele conhece as nossas necessidades e sabe de que precisamos para ser feliz.  Nunca nos devemos cansar de pedir, de suplicar por aquilo que o nosso coração deseja. Não percamos a nossa esperança. Deus proverá! A qualidade da nossa fé é para o mundo um testemunho vivo capaz de atrair muitas pessoas a também abraçarem a causa de Jesus e, assim fazer com que Ele, quando voltar, ainda encontre fé sobre a terra. - Você tem insistido ou já desistiu de pedir a Deus aquilo de que tanto você precisa? - Como você pede, com confiança ou achando que o poder de Deus é limitado quanto o seu? - Você tem convicção dos pedidos que tem feito a Deus na sua oração?  – Você seria capaz de continuar pedindo por isso a vida toda - Você está disposto (a) a ajudar com que a fé permaneça na terra até Jesus voltar?

2 comentários:

  1. José Maria Nascimento17 de novembro de 2018 às 02:20

    Obrigado Senhor, obrigado Helena !!! Que Deus aumente sempre a nossa fé e que nossas orações sejam um dos canais de comunicação com Ele, que não pode cessar, devido a nossa eterna dependência !!!

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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