terça-feira, 30 de outubro de 2018

-Só fizemos o nosso trabalho, Lc 17,7-1-José Salviano


13 de Novembro de 2018

 

Evangelho Lc 17,7-10

 



 

Se cada um de nós, professores, advogados, dona de casa, ficar esperando por aplausos pelo serviço executado, ficaremos decepcionados, pois a em da verdade, fizemos o nosso trabalho, e o salário já nos basta, com exceção da dona de casa que não recebe nenhum pagamento pelo seu serviço diário que nunca acaba.

Do mesmo modo, e principalmente nós os cristãos leigos engajados na vida da paróquia e da evangelização, nunca deem os ficar esperando aplausos pelo nosso desempenho. Muito menos, devemos ficar esperando de Deus graças especiais pelo nosso trabalho.

É claro que estamos cientes do carinho do Pai por aqueles e aquelas que se dedicam ao serviço do Reino. Ele disse: Terás 100 vezes mais nesta vida e ainda a vida eterna. O vosso nome está escrito no Céu. Aquele que me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do Pai.

Porém, não obstante todas as promessas do Pai para com os dedicados ao Reino, não devemos fazer as coisas pensando na recompensa, mas sim, por amor a Deus e ao irmão.

É a nossa obrigação. Assim como é a obrigação do professor ensinar a matéria aos seus alunos, nós não fizemos nada mais do que a nossa obrigação quando fazemos as leituras na missa, quando fazemos a catequese para as crianças e jovens, quando levamos a Eucaristia aos doentes, quando cantamos na celebração, etc.

Só fizemos o que deveríamos fazer. Fiquemos felizes por isso, mas esqueçamos a recompensa, e jamais cobraremos de Deus qualquer graça especial.

Pois somos servos inúteis, e nada mais.

Não podemos nos esquecer que no Reino de Deus tem lugar para todos. Tem serviço para quem tem boa vontade de servir a Deus. E é assim tanto na Igreja como na comunidade. Ninguém tem o direito de reclamar por não ter nada para fazer. Ninguém deve dar desculpas dizendo que na pastoral não tem serviço para ele.

Para aqueles que se dedicam aos serviços das pastorais, Jesus hoje dá um recadinho especial. Que ninguém se sinta melhor que os demais, pelo fato de participar de alguma pastoral, seja do canto, seja da catequese, seja da saúde. Muito menos esperar tratamento de privilégios por esse serviço prestado.

Quando cada um desempenha sua função, sua missão com esmero, amor e dedicação, esteja consciente de que não fez nada mais do que o seu compromisso de cristão. Não esperemos as recompensas humanas, ou os elogios das pessoas, mas sim, tenhamos a consciência de que fizemos o que deveríamos fazer, pois somos simples empregados, seguidores e servidores de Cristo, e nada mais que isso.

Quem nos reconhece pelo serviço que prestamos à Igreja é o próprio Deus que vê tudo, principalmente as nossas intenções. E isso deveria nos bastar.

Portanto, não fiquemos tristes se não formos reconhecidos pelas pessoas pelo nosso esforço. Pois estamos trabalhando é para Deus, e não para esse ou aquela.

Você fez uma doação em dinheiro para a compra de um órgão? Esta sua oferta não foi para o padre, nem para a coordenadora do canto ou do coral, mas sim, para o próprio Deus!

 

José Salviano.

 



Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.

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