-Só fizemos o nosso trabalho, Lc 17,7-1-José Salviano
13 de Novembro de 2018
Evangelho Lc 17,7-10
Se cada um de nós, professores, advogados, dona de casa, ficar
esperando por aplausos pelo serviço executado, ficaremos decepcionados, pois a
em da verdade, fizemos o nosso trabalho, e o salário já nos basta, com exceção
da dona de casa que não recebe nenhum pagamento pelo seu serviço diário que
nunca acaba.
Do mesmo modo, e principalmente nós os cristãos leigos engajados na
vida da paróquia e da evangelização, nunca deem os ficar esperando aplausos
pelo nosso desempenho. Muito menos, devemos ficar esperando de Deus graças
especiais pelo nosso trabalho.
É claro que estamos cientes do carinho do Pai por aqueles e aquelas
que se dedicam ao serviço do Reino. Ele disse: Terás 100 vezes mais nesta vida
e ainda a vida eterna. O vosso nome está escrito no Céu. Aquele que me
confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do Pai.
Porém, não obstante todas as promessas do Pai para com os dedicados
ao Reino, não devemos fazer as coisas pensando na recompensa, mas sim, por amor
a Deus e ao irmão.
É a nossa obrigação. Assim como é a obrigação do professor ensinar
a matéria aos seus alunos, nós não fizemos nada mais do que a nossa obrigação
quando fazemos as leituras na missa, quando fazemos a catequese para as
crianças e jovens, quando levamos a Eucaristia aos doentes, quando cantamos na
celebração, etc.
Só fizemos o que deveríamos fazer. Fiquemos felizes por isso, mas
esqueçamos a recompensa, e jamais cobraremos de Deus qualquer graça especial.
Pois somos servos inúteis, e nada mais.
Não podemos nos esquecer que no Reino de Deus tem lugar para todos.
Tem serviço para quem tem boa vontade de servir a Deus. E é assim tanto na
Igreja como na comunidade. Ninguém tem o direito de reclamar por não ter nada
para fazer. Ninguém deve dar desculpas dizendo que na pastoral não tem serviço
para ele.
Para aqueles que se dedicam aos serviços das pastorais, Jesus hoje
dá um recadinho especial. Que ninguém se sinta melhor que os demais, pelo fato
de participar de alguma pastoral, seja do canto, seja da catequese, seja da
saúde. Muito menos esperar tratamento de privilégios por esse serviço prestado.
Quando cada um desempenha sua função, sua missão com esmero, amor e
dedicação, esteja consciente de que não fez nada mais do que o seu compromisso
de cristão. Não esperemos as recompensas humanas, ou os elogios das pessoas,
mas sim, tenhamos a consciência de que fizemos o que deveríamos fazer, pois
somos simples empregados, seguidores e servidores de Cristo, e nada mais que
isso.
Quem nos reconhece pelo serviço que prestamos à Igreja é o próprio
Deus que vê tudo, principalmente as nossas intenções. E isso deveria nos
bastar.
Portanto, não fiquemos tristes se não formos reconhecidos pelas
pessoas pelo nosso esforço. Pois estamos trabalhando é para Deus, e não para
esse ou aquela.
Você fez uma doação em dinheiro para a compra de um órgão? Esta sua
oferta não foi para o padre, nem para a coordenadora do canto ou do coral, mas
sim, para o próprio Deus!
José Salviano.
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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