terça-feira, 30 de outubro de 2018

-Religião não é um comércio, Jo 2,13-2-José Salviano


09 de Novembro de 2018

 

Evangelho Jo 2,13-22

 

-Religião não é um comércio-José Salviano

 

No mundo hoje existem falsos profetas que comercializam o Evangelho e a pessoa de Jesus, enganando os humildes e ingênuos, tirando o seu pobre dinheirinho suado conseguido com muito custo, muito cansaço, em longas horas de escravidão chamada de trabalho ou emprego.

Que Deus tenha pena desses novos profetas, que também aparecem na televisão fazendo promessas de curas mirabolantes, mas no fundo mesmo o que querem é tirar o seu dinheiro.

Infelizmente muitos irmãos sofridos e sem ter para onde correr, acreditam nessas falácias em nome de Jesus, e entregam o seu dinheirinho para engordar as contas bancárias desses profetas muito espertos, os quais, dizem os noticiários, que eles compram grandes fazendas e grandes mansões e luxuosos apartamentos em bairros nobres das cidades grandes.

No mundo de hoje, o dinheiro representa o passe de mágica para se conseguir tudo. Infelizmente, sem ele, não podemos viver, não podemos nem sair de casa.

Do mesmo modo, a Igreja precisa ser administrada, e por isso tem as suas contas a serem pagas: É a luz, a água, a manutenção, a segurança, etc.

E para cobrir esses encargos, ou despesas normais da sociedade de consumo, o padre precisa da ajuda dos fiéis.

Porém, não é disso que estamos aqui refletindo. Estamos nos referindo a exploração dos irmãos humildes para o enriquecimento pessoal de alguns, o que vem acontecendo descaradamente por aí, com outras chamadas igrejas, ou irmandades religiosas.

No Evangelho de hoje, nós vemos um Jesus furioso com aqueles que profanaram a casa de seu Pai, transformando-a em um grande comércio, em um camelódromo.

Jesus ficou inconformado porque para Ele, o fazer de Deus um negócio, um comércio, é inadmissível. Ele acolhia os pecadores e pobres com muita compaixão e muita boa vontade. Ele nunca evitou se aproximar dos humildes, nunca os expulsou da sua presença. Pelo contrário, Jesus comia com os pobres e pecadores, perdoava as prostitutas, até convidou um coletor de impostos para participar do seu grupo.

Porém, o fato de fazerem do Templo um verdadeiro Shopping, isso o deixou muito irritado, ao ponto de transformar uma corda em um chicote e partir para cima dos camelôs, destruindo as suas barracas de vendas, o que transformava a Casa de seu Pai em um covil de ladrões.

No mundo de hoje, se Deus e o Evangelho se transformam em moeda de troca, nas atitudes de alguns espertos, o Evangelho perde a sua força profética. Será que esse tipo de comércio está acontecendo nos dias de hoje?

Será que Jesus está sendo vendido nos templos e igrejas dos diversos movimentos e cultos chamados de cristãos?

Escutei dizer que há um certo “iluminado” por aí que anda pedindo dinheiro para ele rezar pelas pessoas. E o pior, é que tem gente que dá. Que absurdo!  Seria isso um fato real?

 

José Salviano

 

 

 

 

 



Um comentário:

  1. Parabéns Salviano que Deus continue lhe abençoando com suas mensagens Bíblica que muito nos ajuda.

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