31 de Outubro de 2018
Evangelho Lc 13,22-30
Muitas vezes nós já nos consideramos salvos, tendo em vista a vida
que levamos. Uma vida de dedicação ao Reino de Deus, de doação, etc.
Porém, neste Evangelho, Jesus nos assusta com mais palavras duras:
“Não sei de onde sois...”
Que Deus nos livre de acontecer isso conosco! Como evitar uma cena desse tipo no dia do
Juízo Final?
Fortalecendo a nossa fé. E isso, nós o fazemos com muita oração e
estudo da palavra e prática da fé. Repito: ORAÇÃO, ESTUDO E VIVÊNCIA!
Na correria diária, nós arrumamos boas desculpas para relaxar na
oração. E isso não pode acontecer. Por que quando deixamos de rezar, tudo na
nossa vida, começa a desandar. Muito embora, possa até parecer que está tudo
dando muito certo em algum plano diabólico, como por exemplo, o assalto ao
banco. Mas em curto prazo as consequências desse ato abominável aos olhos de
Deus, não tardá, não falhará.
É a lei da vida. Pagamos pelo que fazemos. Colhemos o que plantamos. Todo prazer ilícito tem o seu preço mesmo a
longo prazo.
Então, para não ouvirmos da boca de Jesus um dia a terrível frase:
“Não sei de onde sois”, vamos seguir
o conselho do próprio Jesus que nos
aconselha a passar pela porta estreita em tudo o que fazemos nessa vida.
A porta larga, são os prazeres da vida, os quais geralmente nos
trazem sérias consequências: A destruição do lar pelas aventuras extra
conjugais, as doenças causadas pela bebida, pelas drogas, pelas noitadas, pelo
cigarro, pelo uso da violência para resolver todos os problemas vitais, a busca
do dinheiro fácil, tudo isso nos compromete a pagar muito caro tempos depois,
nessa vida e na outra.
A porta estreita, é a porta da moderação em nossos atos de
diversão, moderação na bebida, na ganância, nos prazeres de forma desviadas,
e até na comida.
A porta estreita é também a negação dos nossos caprichos, do nosso
egoísmo, das nossas tendências para todo tipo de desvio de conduta. Passar pela porta estreita é dizer não, às
nossas tendências erradas, aquelas que nos prejudica tanto o corpo como a nossa
alma.
É tudo isso o que Jesus nos quer transmitir, nos quer dizer com
essa simbologia de porta. Porta larga e porta estreita.
A porta larga é enganosa, pois acredita-se que é uma opção para a liberdade,
para a curtição da vida, desfrutando-a com tudo o que se tem direito, porém,
essa porta escancarada para fazer o que bem quiser, nos trás muitas
consequências fatais. Portanto, não vale a pena, não compensa.
Jesus nos aconselha passar pela porta estreita, que é o caminho
certo, aquele que embora seja
dificultoso, nos conduz à salvação.
Em outras palavras, essa porta é Jesus, pois é Ele que nos conduz ao Céu, ao Pai.
Por que foi Ele que nos aconselhou a temperança em nossos atos, nos
aconselhou a fazer o bem e evitar o mal.
E isso é passar pela porta estreita, a mais difícil, porém, a mais segura!
A porta estreita não é uma opressão do Pai, de forma ditatorial,
mas sim, para o nosso próprio bem.
Está na hora de perguntarmos a nós mesmo: O que há em mim que me
dificulta, me impede de levar uma vida regrada, uma vida de oração, de
meditação, de participação da missa, e na prática da minha fé?
José Salviano.
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