segunda-feira, 22 de outubro de 2018

-Não ocupes o primeiro lugar-José Salviano, Lc 14,1.7-11


03 de Novembro de 2018

 

Evangelho Lc 14,1.7-11

 

-Não ocupes o primeiro lugar-José Salviano, Lc 14,1.7-11



 

A humildade é a marca principal do cristão. Seja ele um sacerdote, seja ele um leigo atuante. Todos nós devemos imitar o Cristo, Aquele que veio para servir e não para ser servido.

É triste ver a vaidade de algumas pessoas, quando a T.V. aparece em algum evento paroquial, como no caso da quermesse de São João ou de Santo Antônio, e essas pessoas, fiéis participantes da vida paroquial, se adiantam sorridentes, para  a frente das câmeras, e quase se oferecendo para serem entrevistadas, se postam ali bem dispostas a aparecerem!

É claro, que estamos diante de um caso bem raro na vida da Igreja, pois a maioria de nós tem a consciência de que sem humildade não há santidade.

Tais pessoas que se comportam desse jeito são bem poucas, algumas delas nem são verdadeiramente atuantes, ou assíduas nas celebrações  orações. Em outras palavras, estamos diante de um fato real, porém, esporádico acontecido nos limites paroquiais.

Jesus foi humilde o tempo todo. Não é pelo fato dele ter enfrentado os fariseus e doutores da Lei sem medo das consequências, que vamos generalizar e dizer que Jesus não foi humilde o tempo todo. Ele foi humilde, sim. Pois ser humilde também não significa ser um bobão, ou uma bobinha, que deixa todos fazer da sua pessoa “gatos e sapatos”.

Por isso, Jesus sempre respondia a altura, às investidas maliciosas dos fariseus, em muitas das vezes, dizendo: Hipócritas!...

Ser humilde, sim!  Denunciar, também! E foi o que Jesus fez, e é o que temos de copiar, repetir, seguir.

Portanto, precisamos separar as duas coisas. Humildade e arrogância. A denúncia deve ser feita com coragem, com firmeza, sem medo, porém, não pode ser com arrogância! Não nos é permitido ofender a pessoa a qual estamos denunciando algum ato injusto.  É preciso tomar cuidado com isso, pois dependendo da nossa personalidade, podemos descarregar naquele ato, ou naquela pessoa, a nossa inveja. A inveja que sentimos dela. E aí, a coisa toma uma configuração, uma forma de PECADO!

Outra coisa que devemos tomar muito cuidado também, é que não somos juízes.  Quando denunciamos alguma injustiça, temos de nos conscientizar de que não temos o direito e o poder de condenar aquela tal pessoa a qual revelamos o seu erro.

Tenhamos sempre em mente a seguinte frase de autor desconhecido:

“Amigo é aquele, ou aquela, que vê os nossos defeitos, cita-os, e em seguida nos perdoa”.

É, pois, com esse raciocínio que devemos agir diante de uma reunião na qual se busca a solução de uma postura errada, de uma fraqueza de alguém que com seu proceder errado prejudicou o grupo pastoral.

Lembremo-nos sempre que todos nós somos humanos sujeitos a também errar. Tenhamos em nosso pensamento dominante que não somos santos, por mais que isso possa parecer diante dos demais.

 

José Salviano.

 

 

 



Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.

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