terça-feira, 11 de setembro de 2018

-A semente é a palavra-José Salviano


22 de Setembro

 

Evangelho – Lc 8,4-15

 


 

A semente é a palavra de Deus que cai em vários tipos de solos, que somos cada um de nós.

Nós nascemos com o instinto da fé. E podemos ver claramente isso ao observar o comportamento dos nativos da África e da Ásia. Eles, não tendo quem lhes mostre a pessoa de Jesus Cristo, praticam o seu instinto religioso do modo mais natural. Assim, eles adoram pedras e paus, montanhas sagradas, etc.

E isso é o desabrochar do instinto da fé, o qual nos foi dado por Deus.

Nós somos animais, porém, vamos mais além do que eles. O animal sobrevive apenas pelo instinto da sobrevivência e da autopreservação. Nós somos mais. SOMOS DOTADOS DE RAZÃO E INTELIGÊNCIA.

A razão é a capacidade de distinguir o certo do errado.

A Inteligência é a capacidade de resolver problemas, de resolver situações novas, ou seja, situações às quais não estamos acostumados a resolver.

Pela razão todo primitivo tem a noção do certo e do errado. Assim, o mais selvagem dos seres humanos, é incapaz de fazer deliberadamente o mal ao seu semelhante de forma gratuita, ou pelo menos sem nenhum motivo... o conceito de certo e erado assim como a fé, são plantados na nossa mente pelo Criador

Os selvagens podem até fazer o que é errado, como por exemplo pegar a comida do outro, mas isso é pelo instinto da sobrevivência.

O senso do certo e do errado é proveniente da LEI NATURAL que cada um de nós já nasce com ela.

A Lei dos homens, a lei escrita, a qual nem sempre é justa, mas sim, por vezes imposta, e também elaborada em defesa dos privilégios de alguns, é um complemento da  lei  natural.

A nossa fé é comparada a uma plantinha que precisa ser regada com água para crescer. A água, o alimento da nossa fé é a oração.

Assim como a planta que não recebeu água murchará e morrerá, a nossa fé também morrerá se não a alimentarmos com a oração.

Os nativos por desconhecer a Jesus, praticam uma religiosidade toda primitiva, adorando ídolos como pedra, árvores, animais.

Isso acontece também conosco. Quando não adoramos ao Pai, nós passamos adorar coisas. Adoramos o dinheiro, e tudo o que ele pode nos dar. Adoramos e idolatramos pessoa, corpos, seja o nosso ou o de outras pessoas, adoramos a natureza criada por Deus, porém esquecemos ou ignoramos o Criador.

E o pecado tem sua origem principal nessa idolatria. Uma vez que deixamos Deus de lado e passamos a adorar coisas e pessoas, nos afastamos da nossa origem, nos distanciamos do Criador, e passamos a viver por nossa conta. Ou melhor, passamos a tentar viver por nossa própria conta. Passamos a tentar resolver todos os nossos problemas existenciais com a força das armas, com a força física, e com o poder do dinheiro.

Isso é o afastamento total da proteção divina. Isso é uma total opção pela incredulidade, e sofremos as consequências dessa escolha.

Jesus nos comparou com vários tipos de solos, por que cada um de nós recebe de maneira diferente a sua palavra.

Felizes são aqueles e aquelas que Jesus comparou com a terra boa, aqueles que fecundam a semente (que Jesus comparou com a palavra), e germinando-a produz muitos frutos.

Felizes são aqueles que mesmo tendo muito dinheiro e bens materiais, glorificam a Deus Pai por tudo o que são e por tudo oque têm.

Rezemos: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens...

 

 

José Salviano.





Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.

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