segunda-feira, 17 de setembro de 2018

O sábio não perde tempo com lamentações-Helena Serpa



19 DE SETEMBRO DE 2018

QUARTA-FEIRA DA VIGÉSIMA QUARTA SEMANA

 

DO TEMPO COMUM


Cor Verde

1ª. Leitura – I Cor 12, 31-13,13


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 12,31-13,13
Irmãos: 31Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incomparavelmente superior. 13,1Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. 2Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada. 3Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria. 4A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece;
5não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; 6não se alegra com a iniquidade,
mas se regozija com a verdade.
7Suporta tudo, crê tudo,
espera tudo, desculpa tudo.
8A caridade não acabará nunca.
As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
9Com efeito, o nosso conhecimento é limitado
e a nossa profecia é imperfeita.
10Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. 11Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. 12Agora nós vemos num espelho, confusamente,
mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido.
13Atualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade. Palavra do Senhor.

Reflexão – “hino ao Amor”
São Paulo, neste hino ao amor nos convida a percorrer o caminho por excelência: o caminho do Amor. O AMOR é o dom maior, portanto, é a avenida mais segura para que caminhemos rumo ao céu. A caridade, sobretudo, é o Amor de Deus que se manifesta em nós e através de nós; é também o estado de vida que iremos experimentar lá para onde iremos quando daqui partirmos. É o dom que permanece e nunca se acaba. Todo o conhecimento que nós adquirimos, assim como tudo o que apreendemos ou todo o bem que conquistamos, nos terá sido útil para o tempo em que estivemos por aqui. Até mesmo a fé e a esperança, um dia não nos serão mais necessários, porque veremos a Deus face a face e não estaremos mais na expectativa.  Ficará somente, portanto, o Amor, o qual continuará a ser vivenciado por nós em plenitude. Viver a caridade, ou seja, o amor, é pôr em prática, desde já, a paciência, a benignidade, a compreensão, a concórdia e desprezar os atos de vaidade, de soberba, de interesse próprio, de ira e de rancor. É vivermos afeiçoados ao que Jesus vivenciou, de coração, sem constrangimento, sem contestação ou murmuração. É encontrar o sentido da vida na contribuição com a felicidade do outro, saindo de si para servir ao próximo, por AMOR! Que o amor seja, portanto, o molde para dar feição aos nossos pensamentos, sentimentos e ações do nosso dia a dia. Que aprendamos com São Paulo a tudo suportar e desculpar crendo e esperando a perfeição que um dia viveremos diante do Pai.  – O que mais toca a você neste hino ao Amor? – Você já aprendeu a tudo fazer por amor? – Para você como é que pode acontecer a caridade? – No seu entendimento em que consiste a caridade? – Você tem esquecido de si mesmo (a) para contribuir com a felicidade de alguém?

Salmo 32 (33),2-3. 4-5. 12.22 (12b)
R. Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

2Dai graças ao Senhor ao som da harpa, *
na lira de dez cordas celebrai-o!
3Cantai para o Senhor um canto novo, *
com arte sustentai a louvação!R.

4Pois reta é a palavra do Senhor, *
e tudo o que ele faz merece fé.
5Deus ama o direito e a justiça, *
transborda em toda a terra a sua graça.R.

12Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, *
e a nação que escolheu por sua herança!
22Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,
da mesma forma que em vós nós esperamos!R.

Reflexão - O herdeiro recebe do seu doador o tesouro que lhe pertence. Assim sendo, somos herdeiros escolhidos por Deus para receber Dele o Seu tesouro, que na essência é o Seu Amor. Como herdeiros, recebemos amor, graça, justiça, santidade, por isso é que somos considerados, povo feliz!

Evangelho – Lc 7, 31-35


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 7,31-35
Naquele tempo, disse Jesus: 31Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? 32São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: 'Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!' 33Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: 'Ele está com um demônio!' 34Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: 'Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!' 35Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.' Palavra da Salvação.



Reflexão – “O sábio não perde tempo com lamentações”
Neste Evangelho Jesus nos alerta para que não sejamos como “crianças mimadas” que não sabem o que querem e não se conformam com o que possuem.  A comparação com “crianças que se sentam nas praças” é uma referência às nossas infantilidades quando duvidamos das ações de Deus na nossa vida, quando cobramos Dele coisas que na maioria das vezes dependem primeiramente de nós.  Não queremos perceber os Seus sinais, somos insatisfeitos (as) e, desejamos que todas as coisas, aconteçam de acordo com a nossa vontade sem mesmo saber qual é, na verdade, o motivo pelo qual nós as pedimos e as esperamos. Não temos convicção de quem somos nem do que queremos e qual é o ideal da nossa vida. Reclamamos de tudo e não aproveitamos o momento atual para apreender, mesmo que seja com o sofrimento ou com a bonança, na alegria ou na tristeza.  Somos nós essas crianças que não sabem o que querem nem tampouco do que precisam e se justificam pondo a culpa nos outros. Nunca assumimos as nossas carências, deficiências, leviandades, mudanças de humor e de opinião e há sempre alguém que é o nosso algoz, o réu, o acusado.   Cada fato e acontecimento da nossa existência, quando enxergado com os olhos de Deus contém o seu aprendizado. Às vezes perdemos as graças que o Senhor nos dispensa porque não sabemos “entender os sinais dos tempos”.  O negativo na maioria das vezes prevalece aos nossos olhos, não sabemos enxergar as luzes acesas e olhamos somente para as luzes que estão apagadas. Ainda não nos dispusemos a abrir o coração e perceber o reino de Deus que está dentro de nós. Sábio, portanto, é aquele (a) que acolhe a palavra de Deus sem protesto e sem discussão. O sábio não perde tempo com lamentações, nem lamúrias. Somos “filhos da sabedoria” quando nos deixamos envolver pelo mistério da piedade, o mistério da Fé em Jesus Cristo, sem questionar ou murmurar. Jesus quer que sejamos “filhos da sabedoria”, que possamos sentir o cheiro de Deus em todos os acontecimentos da nossa vida. Mas ainda há tempo para que formemos uma geração diferente da geração do tempo de Jesus aqui na terra! - Essa história tem alguma coisa a ver com você? - Você é eternamente uma pessoa insatisfeita ou   já enxerga o dedo de Deus na sua vida? – Você faz parte também dessa geração de crianças que não sabem o que querem? – Quem será o (a) culpado (a) por você nunca melhorar nem crescer?  - Você se ajusta com facilidade aos fatos da sua vida ou tem dificuldade de mudança?


3 comentários:

  1. Obrigada, Helena Serpa, pelo seu empenho de nos fazer refletir sobre as nossas atitudes.

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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  3. Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.

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