-O caridoso samaritano-José Salviano
08 de Outubro de 2018
Evangelho Lc 10,25-37
Não é na hora da festa que reconhecemos quem é o mais caridoso. Nas
alegrias da vida, todos se apresentam com sorrisos, tapinhas nas costas,
abraços, apertos de mãos, e tudo mais. Nestes lugares, somos como os políticos.
Muito cordiais, com aparências de muito disponíveis para com os outros.
Porém, na hora do aperto, no momento em que somos jogados no chão
pelo malvado que nos assaltou, ou quando somos atropelados, é que reconhecemos
quem é quem. É nesse momento que vamos perceber quem de fato é o maior no Reino
dos Céus.
E pasmem. Muitos dos nossos companheiros sorridentes e amigos,
leigos atuantes, podem se comportar como o sacerdote ou como o levita, quando
estamos passando mal, com a pressão arterial a 20, ou coisa desse tipo.
É assim mesmo. Na vida, temos grandes surpresas quando somos
abatidos por alguma desventura. Nesse momento, aqueles e aquelas que sempre nos
pareceram serem os nossos verdadeiros amigos, e muito caridosos, podem não nos
socorrer como esperamos.
Pode acontecer de sermos socorridos por outros ou outras que nem
nunca vimos, ou por pessoas que conhecíamos e que nunca nos foram simpáticas,
ou até mesmo pessoas que já tivemos algum tipo de desafeto.
Ninguém imaginaria que um sacerdote iria ignorar e seguir adiante,
ao passar por um pobre homem caído no chão, destroçado por um malvado. Muito
Menos um levita, aquele que cuidava do Templo com tanto esmero e carinho.
Como pode uma coisa dessas? É! A natureza humana é cheia de
surpresas! Fica esperta, fica esperto! Pois nem sempre aqueles e aquelas
que nos recebem com sorrisos amigáveis,
e muitos elogios, são realmente os nossos maiores amigos. Não são todos, é
claro, pois toda regra tem exceção.
Por outro lado, aqueles amigos que nos tratam com dureza, com cara
amarrada como o nosso chefe, por exemplo, aquela que volta e meia nos ofende,
esses, podem ser um daqueles que como o samaritano, nos socorrerá na hora em
que mais necessitamos de uma ajuda.
Jesus inventou mais uma estória, uma parábola, para nos ensinar
como é a natureza humana, partindo da realidade daqueles tempos.
Aliás, assaltos não são coisas dos nossos dias. Naqueles tempos
eles já existiam também.
Nesta parábola nós vemos dois personagens, o sacerdote e o levita,
que eram cidadãos a toda prova, homens seguidores da Lei, e da prática da
religião. No entanto eles, os quais esperávamos que iriam socorrer aquele pobre
homem, “sartaram” de banda e foram embora, seguindo seu caminho como se nada
tivesse acontecido.
Já o personagem do samaritano, era um representante de um povo que
era desprezado pelos seguidores de Lei, e da prática da religião, ou seja, os
judeus. Os samaritanos, habitantes as Samaria, não seguiam o Judaísmo, e por
isso eram desprezados por aqueles que se julgavam os puros, os já salvos.
Reflitamos agora, com que personagem dessa estória inventada por
Jesus, nós nos identificamos, nos enquadramos.
José Salviano.
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
ResponderExcluirMauro Vivan disse...
ResponderExcluirMuito obrigado meus irmãos pelas partilhas.Sao muito proveitosas e enriquecedoras. Sou ministro da palavra aqui em Guarulhos e hj já irei complementar com seus ensinamentos na celebração que farei a tarde para os doentes em minha Paróquia. Abraços e que Deus vos abençoe sempre.
Mauro Vivan disse...
ResponderExcluirMuito obrigado meus irmãos pelas partilhas.Sao muito proveitosas e enriquecedoras. Sou ministro da palavra aqui em Guarulhos e hj já irei complementar com seus ensinamentos na celebração que farei a tarde para os doentes em minha Paróquia. Abraços e que Deus vos abençoe sempre.