Dia 01 de Outubro de 2018
Evangelho Lc 9,46-50
Quanto mais conhecemos Jesus, mais vamos aprendendo a viver na simplicidade, como Ele viveu enquanto caminhou por este chão.
O jeito simples de Jesus falar atraia multidões, principalmente os pequenos, que podiam entender claramente o que Ele ensinava!
Quando deixamos de viver de forma simples, entra em nós a vaidade, que nos deixa cegos, que nos impede de enxergar a verdadeira beleza da vida, que é simplesmente viver!
No evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, podemos perceber, que os discípulos, antes pessoas simples, deram espaço para que a vaidade se apossasse deles.
Mesmo estando junto de Jesus, participado de perto do seu cotidiano, eles demonstrava até então, não entender o seu messianismo. Para eles, o seguimento a Jesus, traduzia em uma realização pessoal, em grandeza, tanto é, que logo que tomaram conhecimento do destino de Jesus, eles se inquietaram, discutindo entre si, qual deles seria o maior, ou seja, quem ocuparia a liderança do grupo, após a morte de Jesus.
Percebendo esta inquietação dos discípulos, e sabendo de seus pensamentos, Jesus toma consigo uma criança e diz: “Quem receber esta criança em meu nome estará recebendo a mim.”
Naquele momento, Jesus mostra para os discípulos, e hoje a nós, um modelo de grandeza que agrada a Deus, representado por uma criança, que passa a ser, naquele momento, um instrumento de questionamento aos que querem ser grandes, segundo os critérios do mundo.
Jesus censura a mania de grandeza dos discípulos, percebe que eles ainda não falavam a linguagem do amor tão propagada por Ele! Além de querer ser o maior, os discípulos, tomados por uma mentalidade contrária a proposta de Jesus, sentem-se incomodados ao constatar que havia outras pessoas, fora do seu grupo, realizando milagres em nome de Jesus.
Ao tomar conhecimento de que os discípulos haviam proibido um homem de fazer o bem em seu nome, Jesus os repreende dizendo: “ Não o proibais, pois quem não está contra vós está a vosso favor.” Essas palavras de Jesus, vem nos dizer, que nenhum de nós, tem o direito de impedir alguém de fazer o bem.
A prática do bem é sinal de amor, ou seja, qualquer atitude que venha fazer o bem à alguém, partindo de quem quer que seja, deve ser acolhida por todos.
Jesus se identifica com os pequenos, e essa identificação, veio desde o seu nascimento. O Deus menino, nasceu pobre, seus primeiros visitantes, foram os pequenos: os pastores!
Os pequenos, são os prediletos de Jesus, ser indiferentes a eles, é ser indiferente a Jesus!
A nossa preocupação, não deve ser com a promoção pessoal, e sim, com a promoção da vida, acolhendo a todos com o mesmo amor, ainda que seja pessoas que não façam parte do nosso grupo.
Em toda a sua permanência física aqui na terra, Jesus nos deixou um grande exemplo de simplicidade: mesmo sendo Deus, Ele se fez pequeno, a sua Nobreza estava em ser “FILHO”! Um Filho completamente dependente do Pai!
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
Parabéns Olivia. Continue assim, e nos ajudará bastante. Louvado seja Deus por suas reflexões.
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.