segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Apenas uma palavra de Jesus e a nossa alma será salva-Helena Serpa




17 DE SETEMBRO DE 2018

SEGUNDA-FEIRA DA VIGÉSIMA QUARTA SEMANA

 

DO TEMPO COMUM

Cor Verde

1ª. Leitura – I Cor 11, 17-26.33

 

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 11,17-26.33
Irmãos:  17No que tenho a dizer-vos, eu não vos louvo, pois, vossas reuniões não têm sido para o vosso bem, mas para o mal.  18Com efeito, e em primeiro lugar, ouço dizer que, quando vos reunis em assembleia, têm surgido divisões entre vós. E, em parte, acredito. 19Na verdade, convém que haja até cisões entre vós, para que também se tornem bem conhecidos aqueles dentre vós que resistem à prova. 20De fato, não é para comer a Ceia do Senhor que vos reunis em comum.  21Pois cada um se apressa a comer a sua própria ceia; e enquanto um passa fome o outro se embriaga. 22Não tendes casas onde comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Hei de elogiar-vos? Neste ponto, não posso elogiar-vos. 23O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: 'Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei-o em memória de mim'. 25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: 'Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória'. 26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha. 33Portanto, meus irmãos, quando vos reunirdes para a Ceia, esperai uns pelos outros.
Palavra do Senhor.

Reflexão – “reunidos para a ceia do Senhor”
São Paulo admoestava o povo que se reunia para a ceia do Senhor, pois, tinha como objetivo particular atender apenas as suas necessidades e cada um só pensava em si próprio. Por isso, havia divisões, intrigas, discórdias e injustiça. Eles não entendiam que a finalidade de nos reunirmos para participar da ceia do Senhor implica em que estejamos também reunidos em comunhão uns com os outros.  As palavras de São Paulo, então, nos dão plena consciência de que a Eucaristia é a comunhão de Deus com os homens, e dos homens entre si, por isso, é partilha, é sinal de unidade e não de divisão. A Palavra de Deus é comparável a Eucaristia, assim sendo, da mesma forma, quando nos reunimos para orar e meditar sobre os ensinamentos de Deus precisamos ter em mente de que o Verbo é Jesus, fonte de união, amor e partilha, desse modo não podemos nos isolar e nos fechar para o irmão. Hoje somos chamados a refletir sobre a nossa postura quando nos reunimos para a Ceia do Senhor: - Será que temos comunhão de pensamento uns com os outros? - Será que temos consciência de que O Corpo e o Sangue de Jesus nos alimentam para que sejamos um só povo? -  Com que intuito nós comparecemos às reuniões de oração e de louvor a Deus? 
– Qual é a nossa disposição quando vamos para o encontro no Grupo de Oração? – Esperamos mais dar ou receber? 

Salmo - 39 (40),7-8a. 8b-9. 10. 17 (R. 1Cor 11,26b)

R. Irmãos, anunciai a morte do Senhor, até que ele venha!

7Sacrifício e oblação não quisestes,*
mas abristes, Senhor, meus ouvidos;
não pedistes ofertas nem vítimas,+
holocaustos por nossos pecados,*
8aE então eu vos disse: 'Eis que venho!'R.

8bSobre mim está escrito no livro:
9'Com prazer faço a vossa vontade,*
guardo em meu coração vossa lei!'R.

10Boas-novas de vossa justiça
anunciei numa grande assembleia;*
vós sabeis: não fechei os meus lábios!R.

17Mas se alegre e em vós rejubile*
todo ser que vos busca, Senhor!
Digam sempre: 'É grande o Senhor!'*
os que buscam em vós seu auxílio.R.

Reflexão - Anunciar a morte do Senhor é proclamar a Sua Ressurreição e a Sua presença viva no meio de nós. Jesus já foi sacrificado por nós e o que podemos ofertar a Ele é o nosso sacrifício de louvor, fazendo a vontade do Senhor e guardando no nosso coração a Sua Lei.

Evangelho – Lc 7, 1-10


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,1-10
Naquele tempo: 1Quando acabou de falar ao povo que o escutava,
Jesus entrou em Cafarnaum.
2Havia lá um oficial romano
que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte.
3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. 4Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: 'O oficial merece que lhe faças este favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga.' 6Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: 'Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um : 'Vai!', ele vai; e a outro: 'Vem!', ele vem; e ao meu empregado 'Faze isto!', e ele o faz'.' 9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado.
Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: 'Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.'
10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde. Palavra da Salvação.

Reflexão – “apenas uma palavra de Jesus e a nossa alma será salva”
Aquele oficial romano não fazia parte do povo de Israel, mas acreditou no poder de Jesus e conseguiu a cura do seu empregado, porque tinha fé. Apesar de ser uma autoridade romana, o oficial, não quis um tratamento especial nem se arvorou da sua posição para impor a Jesus a sua presença física, mas, pediu apenas, uma “palavra para que o seu empregado fosse salvo”.   Esta manifestação do oficial teve um significado de humildade e de fé na Palavra de Jesus. Humildade, porque reconheceu a sua indignidade e a sua limitação; e fé, pois, sabia que a Palavra de Jesus continha poder de salvação e de vida.  O exemplo do oficial romano é para nós uma mensagem de fé na Palavra de Deus. Só uma Palavra de Jesus nos basta para que sejamos salvos, mas a nossa fé, às vezes, parece que não funciona se não enxergarmos as evidências, as confirmações, as provas. Não nos contentamos somente com o que Jesus nos fala quando nos promete vida, salvação e santidade. Queremos oração especial, sinais que nos revelam alguma coisa e não entendemos que “apenas uma palavra de Jesus e a nossa alma será salva”. Reconhecer a nossa limitação é uma prática de humildade e dispensar os privilégios e as regalias é uma prova de fé.  -  Se fosse o oficial romano você teria insistido para que Jesus fosse até a sua casa? – O que você achou da atitude dele? – Qual é a opinião que você tem de si mesmo (a)? – Quando você comunga tem noção de que Jesus está visitando a sua casa? – Você tem ideia da sua indignidade diante Deus?

3 comentários:

  1. José Maria Nascimento17 de setembro de 2018 às 05:24

    Obrigado Senhor, obrigado Helena !!!

    ResponderExcluir
  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

    ResponderExcluir
  3. Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.

    ResponderExcluir