quinta-feira, 9 de agosto de 2018

TU ÉS O CRISTO, O FILHO DE DEUS VIVO-Adélio


REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 09/08/2018 
-Mateus 16,13-23

"TU ÉS O CRISTO, O FILHO DE DEUS VIVO. "

Uma vez mais  somos convidados a refletir sobre a Santa palavra de Deus, com bastante  entusiasmo, que deve ressoar neste  mês em que  a Igreja celebra o mês vocacional .
  A  tradição cristã e o ensinamento da Igreja vêem no Evangelho de hoje a promessa de Jesus a Pedro (e a seus sucessores, os papas ) de fazê-lo pedra   fundamental da Igreja. 
   Autenticar e confirmar a fé da Igreja significa ter carinho pelo Evangelho, interpretando-o nas concretas situações da vida, assumindo o exercício da caridade entre as igrejas e proclamando o Evangelho à comunidade humana. 
  Este texto que nos é apresentado, é um texto denso e elaborado. Compila o fato tal qual a comunidade o entendeu e viveu. Trata-se de identificar o ser da pessoa de Jesus. 
  Jesus pergunta qual a opinião que o povo tem a seu respeito. A interrogação aberta nos tempos de Jesus continua igualmente aberta em nossos dias. 
   A resposta pode ser dada sob o ponto de vista do povo, da apreciação humana deste personagem histórico ou do ponto de vista de Deus, o da revelação. 
  O povo bom, presenciou a atividade de Jesus, considera-o um enviado especialíssimo de Deus para preparar a era messiânica. 
 Simão declara que Jesus é o Messias esperado e Jesus o confirma declarando que a  confissão procede de uma revelação do Pai, pela qual Pedro ( novo nome que Jesus lhe dá ) tem uma bem-aventurança particular. Depois prossegue estabelecendo e declarando a função específica de Simão Pedro. Jesus se propõe a construir um "templo ", uma comunidade nova, na qual Pedro será uma "pedra " fundamental. "Pedra ". em grego, designa uma lage de pedra ou pedra lavrada ou rocha que serve de fundamento a um edifício. 
   O edifício ou comunidade é obra e pertença de Jesus, "minha Igreja "; Pedro terá nela uma função mediadora central.  O poder da morte nada poderá contra a Igreja de Jesus. 
     Este texto suscitou numerosas discussões entre os católicos e protestantes sobre a figura do Papa como sucessor de Pedro.
  A tradição católica sustenta que essas palavras se aplicam a Pedro e também a todos os que o sucedem na tarefa de presidir na fé e no amor. 
  A tradição protestante, todavia, viu nas palavras de Jesus um louvor e uma promessa referidos, não a pessoa de Pedro, mas à sua atitude de fé. 

PERMANECEMOS NA SANTA PAZ DE DEUS 
-Adélio Francisco. 

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