quarta-feira, 15 de agosto de 2018

SE TEU IRMÃO PECAR, VAI CORRIGI-LO A SÓS-Adélio



"SE TEU IRMÃO PECAR, VAI CORRIGI-LO A SÓS."

Será que existem pessoas a tal ponto infelizes que se recusam a ter o Cristo no seu medo? Pois há: nós mesmos que estamos em conflito uns com os outros. Que vergonha por esse estado de coisas, que lágrimas, que gemidos merece.

   Na comunidade deve reinar a paz, exatamente porque não existem ofensas ou porque se busca a reconciliação. Se um membro da comunidade cristã se nega a reconciliar-se será como um estranho para a comunidade, e os responsáveis têm o direito de excluí-lo enquanto permanecer nessa atitude.

  A referência ao perdão e à reconciliação completa-se com uma instrução sobre a oração comunitária. A comunidade orante é um lugar privilegiado da presença de Jesus sempre que se dêem as condições e atitudes que Jesus assinalou na oração do Pai-Nosso.

  Este Evangelho de hoje que a liturgia nos convida a refletir,
responde a um problema concreto das comunidades cristãs. A igreja é, ao mesmo tempo, santa e pecadora. Na santidade de filhos de Deus, somos irmãos, responsáveis uns pelos outros, sobretudo quando o pecado está destruindo essa santidade. Daí a exigência de correção fraterna. Só em última instância o pecador deve ser excluído da comunidade. 
Correção fraterna por quê? Não é cada um o único responsável por si mesmo? 

  A Igreja é uma comunidade cujos membros estão comprometidos uns com os outros, quer queiram, que não; por isso, o pecado, embora cometido individualmente, tem incidência comunitária. O pecado também tem dimensão social.

   Meus amados irmãos e irmãs em Cristo: Ninguém vive isolado na comunidade eclesial, pois a salvação é individual e comunitária ao mesmo tempo.

PERMANECEMOS NA SANTA PAZ DE DEUS 
-Adélio Francisco. 

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