terça-feira, 14 de agosto de 2018

-Os fariseus viviam uma mentira-José Salviano


25 de Agosto – Ano B

Evangelho – Mt 23,1-12

 

 

 

O Evangelho de hoje é uma continuação do tema do Evangelho de ontem. Isso por que, os escribas e fariseus viviam mentirosamente. Eles viviam uma grande mentira, uma grande falsidade.

E assim, Jesus os caracterizou: Eles falam e não praticam. Em outras palavras, eles falam uma  coisa e na prática eles fazem exatamente o contrário.

Jesus recomendou aos discípulos para que eles não os seguissem, para que eles não os imitassem.

Façamos o mesmo. Não imitemos aqueles e aquelas que mostram ser uma coisa, e na verdade são outra bem diferente.

A pior coisa é imitar os nossos amigos mentirosos, que nos aconselham a agir errado e a seguir o caminho contrário ao caminho verdade e vida.

Infelizmente isso acontece muito com os nossos jovens. Eles copiam o modo de ser dos seus coleguinhas. Isso é um processo psicológico natural. O ser humano desde pequeno, tem a tendência de copiar o jeito de ser daqueles e daquelas  que eles admiram. Que eles acham que um bom modelo de comportamento.

Assim, as empregadas domésticas copiam o olhar, as posturas da sua patroa, a juventude copia o modo de ser dos líderes da sua idade: Os cantores de roque, os astros do cinema, os garotos e garotas maiores que eles, e assim por diante.

Também os países copiam os outros que são as potências da hora. Há muito tempo que os U.S.A. são o modelo a ser copiado pelo mundo inteiro.

Porém, o problema de se copiar o modo de  ser de outro, de outra, reside no fato de que podemos estar copiando um jeito errado, pouco recomendado, imoral, inadequado, pernicioso, e destruidor da nossa integridade física psíquica e moral. E o pior, um modelo de vida que nos tira do caminho de Deus e nos candidata ao inferno.

Vamos imitar o que é bom. Vamos imitar os santos, os seguidores de Cristo, os honestos, os justos, etc.

A dimensão da vida cristã é tão séria, que Jesus fez questão de nos recomendar, lembrar e enfatizar  o que ocorre nas diversas situações em que se percebe que a vaidade, pode nos conduzir a receber livremente a influência por vezes maléfica de outras pessoas as quais julgamos modelos perfeitos a serem imitados.

Para Deus o maior, o melhor, é aquele que serve.

Acontece que o nosso mundo caminha na contramão desse ensinamento, dessa verdade evangélica, há uma luta insana pelo poder. O poder de ser o maior, e vaidoso ao perceber que estamos sendo imitado por todos; o poder político, o poder econômico, e assim vivemos em uma selva de pedras na qual quem pode mais chora menos.

E infelizmente, essa luta pelo poder acontece em todos os lugares, em todos os grupos sociais, inclusive nos ambientes religiosos.

E é aí que entramos. Precisamos nos lembrar sempre das palavras de Jesus: O maior de todos é aquele que serve. Eu vim para servir. Meu reino não é desse mundo...

 

 

Tenha um bom dia. José Salviano.



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