REFLEXÃO
DO EVANGELHO DO DIA 31/05/2018
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Marcos 14,12-16.22-26
SOLENIDADE
DO SSOMO. CORPO
E SANGUE DE CRISTO
A festa do Corpo e Sangue de Cristo é a maior catequese sobre Deus
conosco, Deus em nós, Deus que caminha conosco. Não é por acaso que o
povo chama a Eucaristia de comunhão: comunhão com Deus, que nos levar
forçosamente à comunhão com as criaturas e, sobretudo, com as criaturas
humanas. Em muitas paróquias hoje se leva festivamente o Santíssimo sacramento
pelas ruas da cidade.
É,
sim, uma profissão pública de fé. Mas é também uma forma de expressar essa
comum/união, essa comunhão de Deus com a sociedade e com tudo o que envolve a
sociedade. Cristo passa por ruas de mais de dois mil anos.
Cristo
passa por ruas recém-abertas. Cristo
passa pelo Centro de vilas rurais. Cristo passa pelas avenidas das grandes
cidades. Cristo ontem, hoje e sempre no meio da geografia e da história humana:
Ele mesmo disse "Estarei convosco até o fim dos tempos". Envelhecem
as pessoas, envelhecem as cidades. Cristo, não.
Mudam
os tempos, sucedem-se as gerações, criam-se novos ritos e o Cristo permanece o
mesmo, vivo e verdadeiro Deus no meio das criaturas.
O
evangelho então nos conta o momento em que Jesus institui o sacramento da
eucaristia, como sinal da nova e perene aliança, selada com seu sangue
derramando na cruz.
A
eucaristia torna-se o memorial e a perpetuação da nova aliança. Partir o pão e
sobre ele pronunciar uma oração de benção nada tinha de diferente. Era um gesto
que todo pai de família fazia na ceia pascal. Uma ceia, por sinal, que
celebrava a liberação. A novidade está nas palavras pronunciadas por Jesus: "ISTO
É O MEU CORPO. ISTO É O MEU SANGUE". Estas palavras dão um novo sentido ao
gesto do partir e repartir o pão e o vinho. Justamente o sentido da aliança, da
comunhão com ele, da comunhão fraterna com o próximo.
Uma
comunhão que conta com a presença de Jesus. Não mais sua presença física. Mas
sua presença de ressuscitado, uma presença misteriosa, mas verdadeira. Uma
presença que, enquanto permanece na comunidade, cristifica toda a comunidade.
Uma presença que nos recorda sempre de novo sua encarnação, sua morte e sua
ressurreição. Uma presença que se faz alimento. Alimento que nos garante a
participação na vida divina. Quando comemos, os alimentos se transformam em
carne e sangue. Quando comungamos, o Cristo-alimento é que nos assimila e nos
diviniza, elevando-nos de criaturas insuficientes á gloriosa condição de filhos
de Deus. O próprio Jesus afirmou: " quem come a minha carne e bebe o meu
sangue tem a vida eterna". "Cristo assumiu a condição de servo por
solidariedade com o ser humano. A
Eucaristia: memorial de vida, santidade e comunhão!
De
Nós o que Ele espera é que façamos o que Ele fez. Que nos entreguemos
totalmente nas mãos do Pai, e nos coloquemos à disposição para o bem dos
irmãos.
PERMANECEMOS
NA SANTA PAZ DE DEUS--Adélio Francisco
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Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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