21 DE MAIO DE 2018 - SEGUNDA-FEIRA DA SÉTIMA SEMANA DO TEMPO
COMUM
1ª. Leitura – Tg 3, 13-18 – “paz para aqueles que promovem a paz”
Todo
aquele que é sábio e inteligente é, também, manso e pacificador, assim nos
ensina São Tiago. Há muitas pessoas a quem titulamos de sábias, experientes,
perspicazes e sagazes, no entanto, fomentam com as palavras e ações, inveja e
rivalidade. Na realidade, não têm a sabedoria do alto! Diante desta premissa,
nós também podemos questionar a nossa sabedoria, quando, mesmo nos achando
sábias e experientes, damos contratestemunho com atitudes incoerentes, cheias
de “desordens e toda espécies de obras
más”. A justiça é oriunda da
sabedoria que vem do alto, por isso, ela é pura, pacífica modesta, conciliadora
e cheia de misericórdia, dando verdadeiros frutos de santidade. Por isso, o
fruto da justiça é semeado na paz, para aqueles que promovem a paz. Quando
cultivamos nos nossos relacionamentos a paz que vem de Deus estamos praticando
a justiça e, consequentemente, também seremos pessoas cheias de paz. Procure descobrir: - Você é uma pessoa mansa
e conciliadora? - Como você tem influenciado a vida das outras pessoas? - Você
promove a paz ou mete lenha na fogueira? – O que você tem cultivado dentro de
si, nos seus pensamentos? - Como estão
os seus relacionamentos dentro da sua família?
Salmo 18,8. 9. 10. 15 (R. 9a)
R. Os ensinos do Senhor são sempre retos,
alegria ao coração!
A alegria
do nosso coração e o conforto da nossa alma são consequência da vivencia da Lei
do Senhor que se torna para nós uma luz a nos guiar. Se conseguirmos viver os
mandamentos de Deus com certeza teremos também um julgamento correto e justo. O
cantar de nossos lábios e a voz da nossa alma serão agradáveis aos Senhor,
nosso rochedo e redentor!
Evangelho
– Mc 9, 14-29 – “a fé muda as situações!”
Depois da
transfiguração, acompanhado de Pedro, Tiago e João, Jesus desceu da montanha,
e, encontrou os outros discípulos desalentados por não conseguirem expulsar de
um menino, um espírito mudo. O próprio
pai da criança, decepcionado, questionava: “eu
pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito, mas eles não conseguiram”.
Jesus, então, lhes revelou a chave para que os milagres aconteçam: “Tudo é possível para quem tem fé”, ao
que o pai da criança replicou: “Eu tenho
fé, mas ajuda a minha falta de fé! Isto também pode estar acontecendo conosco,
quando afirmamos que temos fé, mas não assumimos a nossa fé. A nossa fé no
poder curador de Jesus é o princípio para que a Sua obra aconteça em nós. É na
planície da vida, isto é, no nosso dia a dia, que somos chamados (as) a colocar
em prática o que Jesus nos ensina na montanha, que é o nosso momento de oração.
E, somente tendo esse entendimento com Ele, nós poderemos também expulsar os
espíritos maus que afugentam as pessoas a quem encontramos no caminho. Aquele
homem estava naquela situação, “desde
criança!” Há dentro de cada um de nós, também, desde criança, algo que está
mudo, fechado, lacrado, do qual nós não temos consciência. Desde cedo na nossa
vida nós vamos acumulando os espíritos do mundo que nos afastam de Deus e
quando percebemos estamos “possuídos” pelo espírito que rege o mundo e somente
uma fé vigorosa oriunda de uma grande intimidade com Deus poderá nos ajudar a
sair da escravidão e, assim, também auxiliar a quem precisa de libertação.
Somente Jesus conhece o profundo do nosso ser e apenas Ele pode nos pegar pela
mão e nos ajudar a ficar de pé. Deus
depende da nossa fé para realizar os milagres dos quais precisamos, por isso,
como aquele pai, nós também devemos suplicar: “eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé”. – Qual o espírito
ruim que você cultiva desde criança? – A sua fé tem o poder de afastar os
espíritos maus que perturbam a sua família? – Você tem tido oportunidade de
colocar em prática os ensinamentos que Jesus dá em oração?
Nenhum comentário:
Postar um comentário