Dia 16 de Março de 2018
Evangelho de Jo7,1-2.10.25-30
Jesus, ao contrário de nós, não pulava etapa, Ele não atropelava os planos de Deus, seguia tudo a risca, isto é; Ele fazia o que o Pai determinava.
Como Filho de Deus, Jesus não precisaria de se precaver tanto, mas na sua condição humana, em alguns momentos, Ele teve que se precaver, não por medo, mas para evitar um confronto direto com os seus adversários, o que poderia comprometer o projeto de Deus, que Ele se comprometera a levar até o fim.
Deus quis salvar o humano contando com o próprio humano, o que podemos constatar desde o início da historia Deus quis precisar de um útero materno para se fazer um de nós, ou seja, o projeto de Deus começou a se desenvolver a partir de um “sim” humano, o “Sim” de Maria!
As autoridades tramaram um jeito de tirar Jesus do caminho deles, mas Ele não morreria sem antes cumprir a sua missão e ensinar os seus discípulos a continuar esta missão.
Ao tomar para si, a bandeira da justiça, Jesus contrariou o interesse de muitos, atraindo para si, a ira dos donos do poder! Obediente ao Pai, Jesus enfrenta com coragem, todos os desafios do seu ministério, não levando em conta a hostilidade daqueles que tentavam tirá-lo do caminho deles!
O evangelho de hoje, num contexto de clima tenso, vem nos mostrar num contexto de clima tenso, que Deus é o Senhor da vida, e que nada acontece sem o seu consentimento.
O texto fala de um do muitos desafios que Jesus, na sua condição humana, teve que enfrentar, para levar em frente a sua missão. O que aconteceu na ocasião de uma festa judaica, quando Jesus é desafiado pelos próprios irmãos que ainda não acreditavam Nele. (Jo7,3-5) (É bom lembrarmos que quando um texto bíblico diz: “irmãos de Jesus” ele está se referindo aos seus parentes. Na cultura judaica, os parentes, eram chamados de irmãos.)
A princípio, Jesus disse que não iria à festa, para não se expor, já que Ele sabia que os judeus queriam matá-lo, mas depois, Ele decidiu ir, como que às escondidas. (Jo,7,8-10)
Jesus depositava a sua segurança no Pai, por isto Ele pregava livremente, sem medo de falar da verdade em alta voz.
O determinante para Jesus, não era agradar este ou aquele, e sim, agradar o Pai, mantendo-se fiel à sua vontade.
A história da salvação, não foi uma história escrita como uma novela, tendo Jesus como o personagem que morre no último capítulo.
A morte de Jesus, não foi da vontade de Pai, e sim, uma consequência da maldade humana.
Jesus, o profeta Maior de todos os tempos, foi corajoso, Ele anunciava a verdade e denunciava as injustiças, sem medo das consequências. Em momento algum, Jesus provocou perseguições, Ele só não calou, diante as injustiças!
O jeito de Jesus agir e reagir diante aos conflitos, nos ensina a superar os desafios da nossa missão. Como continuadores da presença de Jesus aqui na terra, não podemos curvar diante os desafios, e nem deixar que o medo nos impeça de seguir em frente, de dar continuidade à nossa missão.
Na cruz, o Filho pede ao Pai: “Pai, se queres afasta de mim este cálice...”(Lc22,42). O Pai, não atende o único pedido do Filho não o retira da Cruz por nossa causa. Deus investiu alto no humano ao permitir que o seu Filho pagasse com a vida, o preço da nossa liberdade.
Que resposta temos dado a este amor sem limites?
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.