segunda-feira, 19 de março de 2018

Sinais de que a hora já se aproxima-Helena Serpa


24 DE MARÇO DE 2018  - SÁBADO DA QUINTA SEMANA DA QUARESMA - 1ª. Leitura – Ez 37, 21-28  - “Um só rebanho e um só Pastor”

Desde sempre o Senhor deseja unir os povos a fim de que vivam na harmonia e no entendimento, fugindo dos ídolos e de tudo o que divide e causa desgraça, para lhes dar um único Pastor. Por isso a promessa do Senhor é atual e é destinada a todas as nações que se dividem e se digladiam por pouco mais ou nada até no meio daqueles que estão dispostos a servi-Lo. Esta profecia de Ezequiel, portanto, é para nós hoje, alimento e incentivo para a nossa caminhada, pois somos hoje o povo de Deus que às vezes, por qualquer circunstância nos dispersamos, perdemos o nosso referencial, nos dividimos, seguimos outros pastores, vivenciamos a lei dos homens, manchamo-nos com os ídolos e cometemos “infames abominações”.  O Senhor deseja fazer conosco, o Seu povo, uma aliança de paz e de reconciliação permanecendo junto de todos aqueles que O aceitam como único pastor e único Senhor!    Ele deseja recobrar a unidade entre nós, porque a unidade é obra Sua. A unidade com Deus faz com que tenhamos unidade conosco e com o nosso próximo.  A consequência da unidade é uma vida plena de graça e de harmonia pessoal e comunitária na Igreja vivendo sob o comando daquele que é escolhido para ser o sucessor de Pedro.  A cada dia, Deus cumpre com a Sua promessa de restauração do homem, assegurada desde quando ele pecou. A obra do Senhor tem uma raiz espiritual, por isso, Ele deseja nos reconduzir à nova terra, quer fazer de nós uma nação única, quer nos purificar, quer ser o nosso único pastor e, principalmente, quer morar no meio de nós, isto é, na terra do nosso coração. O Senhor começa a fazer a Sua obra no nosso interior com o propósito de divinizar a nossa humanidade corrompida e tratar das nossas enfermidades com a sua Misericórdia.  Esta promessa é para você também!  Esta aliança, Deus quer fazer com você e com a sua família, com a comunidade a que você pertence, com a Igreja  e com todas as nações do mundo inteiro.  - Mas será isso mesmo que você deseja? – Será que você não está mais preocupado (as) com as suas conquistas pessoais? – O que vale mais para você: o ter ou o ser? – Com que é que o seu coração se alegra? – Você prefere uma conta bancária polpuda ou um coração apascentado por Deus? - Você tem harmonia consigo mesmo (a), com Deus e com os homens? – Quem é importante para você neste mundo?
 Você acha que deve obediência à Igreja na pessoa do Santo Padre, o Papa Francisco?

 

Salmo - Jr 31, 10. 11-12ab. 13 (R. Cf. 10d)


R. O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.

A unidade entre as nações é o maior desejo do coração de Deus. A dispersão, a divisão e a evasão não fazem parte do projeto de Salvação do Senhor. Por isso Ele quer nos reunir como Seu povo, nação santa, povo escolhido. Somos nós os que dançamos e cantamos alegremente, de coração contrito quando conseguimos viver na unidade do Senhor. O senhor nos une e nos reúne no Seu amor a todos que desejam de coração fazer a Sua vontade e seguir o Seu caminho e ter a Jesus como Pastor.

 

Evangelho – Jo 11, 45-56  - “sinais de que a hora já se aproxima”


Agora, já se preanunciava o tempo previsto para que Jesus consumasse a Sua Missão de Salvador da humanidade, por isso, a Sua pessoa começava a inquietar as autoridades judaicas.  E o motivo era sempre o mesmo: “Esse homem realiza muitos sinais!” Eles tinham medo de que Jesus fosse aclamado Rei e despertasse a atenção do Império romano temendo uma represália da parte deles.  No entanto, eles não compreendiam que Jesus viera ao mundo não para tornar-se Rei, mas, sim, vítima entregue em holocausto para a salvação da humanidade. O plano de Deus se realizava com toda maestria! Era preciso que houvesse aqueles que despertassem a indignação dos sumos sacerdotes e dos fariseus para que tudo fosse consumado. Assim, foi que por inspiração do próprio Deus, o Sumo Sacerdote, Caifás, profetizou: “Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?” Desse modo, sem saber, Caifás decretou a sentença de morte para Jesus, a fim de que Ele cumprisse a Sua Missão de Redentor dos homens. Para nós fica o ensinamento de que Deus age de acordo com o Seu plano e nos faz instrumentos de salvação, mesmo que, não o percebamos como foi o caso de Caifás. Às vezes, apenas uma palavra que pronunciamos é um sinal de Deus para que a sua vontade se realizeComo sempre, hoje também existem aquelas pessoas que se sentem incomodadas com os sinais de Jesus por intermédio daqueles (as) que são escolhidos (as) como protagonistas do plano que  Ele quer realizar. Nada acontece por acaso, por isso, os sinais de Deus na nossa história também são evidentes. Muitas vezes nos encontramos num emaranhado de situações e não entendemos o que está por trás daquele cenário, no entanto, a confiança de que o projeto de Deus se cumpre, mesmo que não o entendamos, é a arma que nos mantem firmes na luta. – Você confia que Deus dirige a sua vida mesmo que não entenda nada? – O que você tem enxergado nos acontecimentos que tem vivido atualmente? – Você tem consciência de que mesmo sem saber é um instrumento de salvação de Deus para os seus irmãos?   – Você acha que as coisas que acontecem com você, têm sido coincidência ou intervenção de Deus?


3 comentários:

  1. José Maria Nascimento24 de março de 2018 às 06:29

    Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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