07
de abril – Ano B
Evangelho
Mc 16,9-15
-As
aparições de Jesus-José Salviano.
Jesus sabia muito bem que o fenômeno psicológico da
FÉ não acontece no coração, mas sim, no nosso cérebro.
Porém, Jesus quis respeitar a cultura daquele povo,
que acreditava que a fé, assim como as demais emoções, acontecia no coração.
E foi por isso que Ele criticou os discípulos pela
falta de fé e pela “dureza de coração”.
Os amigos de Jesus presenciaram inúmeros milagres
realizados por Jesus, portanto, não era justo que duvidassem da sua
ressurreição! Aí se explica a irritação do ressuscitado.
Jesus até disse mais de uma vez, que Ele iria
voltar à vida no terceiro dia. Anunciou para os discípulos toda a sua
trajetória final da sua estada na Terra. Portanto, por que aquela
incredulidade?
Nós devemos copiar a fé daqueles que testemunharam
as aparições de Jesus, os quais, embora ficassem assustados, desconfiados,
acabaram por se convencerem de que realmente se tratava de Jesus, de que
verdadeiramente Ele havia voltado à vida de forma gloriosa, vencendo a morte.
A nossa fé não pode ter vacilos. Pois vacilar na fé, é o mesmo que não
reconhecer Jesus Cristo, o próprio Filho de Deus, aquele que provou sua
divindade através de muitos milagres.
“Ide pelo mundo
inteiro e anunciai o Evangelho”. Essas
foram as palavras de Jesus ressuscitado, aos discípulos reunidos. Isso foi o
mesmo que dizer: Pare de duvidar, e vão
a luta! Pare de questionar, e vão trabalhar! Vão dizer a todos que o Filho do
Homem não está morto, mas sim, vive.
É o que nós devemos fazer. Cada um de nós. Seja
pela palavra, seja pelo nosso testemunho e pelo nosso exemplo.
Pois se não acreditamos naqueles que viram Jesus, o
ressuscitado, em quem mais acreditaremos?
A fé dos apóstolos é o alicerce da nossa fé cristã.
Eles viram e creram. Eles e elas viram e se
convenceram que realmente, Jesus era o Filho de Deus!
Nos dias de hoje, esse é o nosso desafio: Anunciar
Jesus neste mundo de hoje, um mundo descrente, ou de uma fé superficial. Muitos hoje até aceitam a abraçar a fé,
porém, não querem cruzes, ou seja, sem sacrifícios. Querem um Deus de amor, um
Deus “quebra galho”, um Deus que lhes satisfaçam as suas vontades, que lhes
permitam fazer certas coisas, como por exemplo, encher a cara todo dia, brigar
uns com os outros, ter mais de uma
mulher, comungar sem se confessar, e outros absurdos que vemos por aí.
Caríssimas, e caríssimos. A ressurreição de Jesus é
o nosso argumento final, a nossa prova máxima de que Jesus não era um homem
qualquer, mas sim, Deus no meio de nós.
E Ele está no nosso meio hoje. Não só durante a
Santa Missa, mas nos demais lugares, desde que o reconheçamos onipresente, desde
que o seguimos com toda a nossa alma.
Acredite,
e tenha um bom dia. José Salviano.
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