segunda-feira, 5 de março de 2018

A chave é perdoar, sempre-Helena Serpa


6 DE MARÇO DE 2018 -  3a-FEIRA DA TERCEIRA SEMANA DA QUARESMA  - 1ª. Leitura – Dan 3, 25.34-43 - “o louvor que liberta”

Azarias (Daniel) e seus companheiros, por ordem do Rei Nabucodonosor haviam sido jogados na “fornalha ardente” por  haverem se recusado de adorar a estátua dos seus deuses. No entanto, de “alma contrita e espírito de humildade”, eles louvavam e bendiziam o Senhor e, no meio do fogo, Daniel assumindo o pecado do seu povo se dirige a Deus com grande arrependimento: “estamos reduzidos ao menor de todos os povos... por causa de nossos pecados” e a Ele pede clemência pelos desmandos do seu povo que passava por humilhação no exílio. Nós também, muitas vezes, nos encontramos no meio do fogo por causa dos nossos pecados e precisamos, de “alma contrita e em espírito de humildade, de todo o coração” ter confiança na misericórdia do Senhor, assumindo que somos coniventes com a maldade que impera no mundo!  Nós nunca queremos admitir que o nosso pecado também causa consequências na sociedade. Entendemos que fazemos tudo certo e achamo-nos “bonzinhos (as)”, por isso nunca temos culpa de nada. No entanto, as sequelas das nossas pequenas faltas também contribuem para que sejamos provados, enquanto caminhamos aqui na terra.    A fornalha ardente significa para nós a hora da provação, do sofrimento, da grande dificuldade, do beco sem saída, quando não temos mais a quem recorrer. O fogo são as angústias, as aflições, as incertezas, o abandono, as decepções que experimentamos na nossa vida. Nessas horas, quantos de nós, ao invés de nos apegar a Deus, praguejamos e nos rebelamos, só piorando a nossa situação! Como os jovens na fornalha, nós também, às vezes, nos sentimos solitários (as), desamparados (as), sem “chefes, sem profetas, sem guias”, mas o Senhor continua atento às nossas preces e ao louvor que brota de dentro de nosso coração. Louvar no meio da dificuldade é a maior experiência que a nossa alma humana poderá vivenciar. Ninguém que tenha feito esta prova alguma vez na vida poderá esquecer o momento da graça do Senhor que nos faz louvá-Lo e Nele confiar. - Até que ponto você se acha responsável pelas coisas más que acontecem no mundo? E na sua família, na comunidade? – Como é a sua reação nos momentos de fogo: humildade ou revolta?
– Você já experimentou louvar a Deus “no meio do fogo”, da dificuldade, do sofrimento? 

Salmo 24,   R. Recordai, Senhor, a vossa compaixão!

Nos momentos de dificuldades e de penúria devemos pedir ao Senhor que nos mostre o Seu caminho. A estrada de Deus é a mais segura para nós e a verdade da nossa vida está na Sua Palavra que nos orienta e nos conduz. Somente quem tem experiência com a Palavra de Deus pode provar da Sua compaixão porque nela encontra conforto, sabedoria e ânimo para prosseguir caminhando protegido (a).

 

Evangelho – Mt 18, 21-35 - “a chave é perdoar, sempre”

Jesus contou esta parábola para nos conscientizar de que prestamos contas com Deus quando nós, também, damos oportunidade aos nossos devedores para que eles paguem os seus débitos para conosco. Por isso, neste Evangelho, Ele nos revela que o princípio para que recebamos o perdão dos nossos pecados está condicionado ao nosso querer também perdoar a quem nos ofendeu. Refletindo sobre a parábola podemos verificar como é o procedimento de Deus e como acontece com o nosso proceder. Deus nos perdoa sempre, não só uma vez nem dez, mas continuamente, porém, espera que também perdoemos aos nossos devedores na mesma proporção.  Somos devedores uns dos outros aqui nesta terra. Nós estamos vivendo dentro do prazo que o Senhor nos dá para que possamos pagar a “dívida” que assumimos diante do mundo em consequência das nossas más ações ou da má aplicação dos bens que Dele recebemos. Muitas vezes, nós também já suplicamos que o Senhor nos concedesse um prazo, uma chance e não percebemos de que ela já nos está sendo outorgada enquanto aqui vivemos, porque a hora é esta. E como vamos pagar esta dívida? Rezando muito ou indo muito à missa, ou apenas confessando aos pés do padre a nossa culpa?  Pagamos a nossa dívida, quando temos paciência com o próximo, quando também aceitamos as suas reivindicações ou compreendemos as suas razões, quando finalmente, também sabemos perdoar até setenta vezes sete, isto é, sempre. – Você usa de misericórdia com o próximo da mesma forma que alcança a misericórdia de Deus? – Como você age com as pessoas que lhe devem alguma coisa? – Você dá alguma chance a elas ou prefere revanche? – Você perdoa?                                                                                                                       


4 comentários:

  1. José Maria Nascimento6 de março de 2018 às 02:15

    Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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  3. O PERDÃO É UMA DAS MAIORES GRAÇAS QUE DEUS NOS CONCEDE TODOS OS DIAS, OU SEJA, SEMPRE QUE PECAMOS, MAS, NO MOMENTO EM QUE TEMOS QUE PERDOAR, ISSO NOS MACHUCA, NOS TRAZ UM SOFRIMENTO, NOS TRAZ UM MOMENTO DE MUDANÇA. MAS COMO NO SALMO NOS É ORIENTADO DEVEMOS PEDIR A DEUS O CAMINHO CORRETO A SEGUIR PARA QUE POSSAMOS APRENDER A TER COMPAIXÃO, COM ISSO APRENDEMOS A PERDOAR, COM ESSE PERDÃO SOMOS LIVRADOS DE NOSSA CULPA. A ORAÇÃO É O MÉTODO DE ESTARMOS FALANDO COM DEUS PARA QUE ELE NOS CONDUZA PARA ESSE CAMINHO, AI SIM PODEMOS SER AGRACIADOS COMO OS TRÊS JOVEM FORAM, QUE DEUS NOS ABENÇÕES E NOS CONDUZA A VIDA ETERNA E A VOCÊ HELENA QUE DEUS CONTINUE A PRESERVAR ESSE DOM MARAVILHOSO QUE TODOS OS DIAS NOS ALIMENTA COM SUA GRANDE SABEDORIAS.

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  4. Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.

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