6 DE MARÇO DE 2018 - 3a-FEIRA
DA TERCEIRA SEMANA DA QUARESMA - 1ª.
Leitura – Dan 3, 25.34-43 - “o louvor que liberta”
Azarias
(Daniel) e seus companheiros, por ordem do Rei Nabucodonosor haviam sido
jogados na “fornalha ardente” por
haverem se recusado de adorar a estátua dos seus deuses. No entanto, de
“alma contrita e espírito de humildade”,
eles louvavam e bendiziam o Senhor e, no meio do fogo, Daniel assumindo o
pecado do seu povo se dirige a Deus com grande arrependimento: “estamos
reduzidos ao menor de todos os povos... por causa de nossos pecados” e a Ele pede
clemência pelos desmandos do seu povo que passava por humilhação no exílio. Nós
também, muitas vezes, nos encontramos no meio do fogo por causa dos nossos
pecados e precisamos, de “alma contrita e em espírito de humildade, de todo
o coração” ter confiança na misericórdia do Senhor, assumindo que somos
coniventes com a maldade que impera no mundo!
Nós nunca queremos admitir que o nosso pecado também causa consequências
na sociedade. Entendemos que fazemos tudo certo e achamo-nos “bonzinhos (as)”,
por isso nunca temos culpa de nada. No entanto, as sequelas das nossas pequenas
faltas também contribuem para que sejamos provados, enquanto caminhamos aqui na
terra. A fornalha ardente significa
para nós a hora da provação, do sofrimento, da grande dificuldade, do beco sem
saída, quando não temos mais a quem recorrer. O fogo são as angústias, as
aflições, as incertezas, o abandono, as decepções que experimentamos na nossa
vida. Nessas horas, quantos de nós, ao invés de nos apegar a Deus, praguejamos
e nos rebelamos, só piorando a nossa situação! Como os jovens na fornalha, nós
também, às vezes, nos sentimos solitários (as), desamparados (as), sem “chefes, sem profetas, sem guias”, mas o
Senhor continua atento às nossas preces e ao louvor que brota de dentro de
nosso coração. Louvar no meio da dificuldade é a maior experiência que a nossa
alma humana poderá vivenciar. Ninguém que tenha feito esta prova alguma vez na
vida poderá esquecer o momento da graça do Senhor que nos faz louvá-Lo e Nele
confiar. - Até que ponto você se acha
responsável pelas coisas más que acontecem no mundo? E na sua família, na
comunidade? – Como é a sua reação nos momentos de fogo: humildade ou revolta?
– Você já
experimentou louvar a Deus “no meio do fogo”, da dificuldade, do
sofrimento?
Salmo 24,
R. Recordai, Senhor, a vossa compaixão!
Nos momentos de dificuldades e de penúria devemos pedir ao Senhor
que nos mostre o Seu caminho. A estrada de Deus é a mais segura para nós e a
verdade da nossa vida está na Sua Palavra que nos orienta e nos conduz. Somente
quem tem experiência com a Palavra de Deus pode provar da Sua compaixão porque
nela encontra conforto, sabedoria e ânimo para prosseguir caminhando protegido
(a).
Evangelho – Mt 18,
21-35 - “a chave é perdoar, sempre”
Jesus
contou esta parábola para nos conscientizar de que prestamos contas com Deus
quando nós, também, damos oportunidade aos nossos devedores para que eles
paguem os seus débitos para conosco. Por isso, neste Evangelho, Ele nos revela
que o princípio para que recebamos o perdão dos nossos pecados está
condicionado ao nosso querer também perdoar a quem nos ofendeu. Refletindo
sobre a parábola podemos verificar como é o procedimento de Deus e como
acontece com o nosso proceder. Deus nos perdoa sempre, não só uma vez nem dez,
mas continuamente, porém, espera que também perdoemos aos nossos devedores na
mesma proporção. Somos devedores uns dos
outros aqui nesta terra. Nós estamos vivendo dentro do prazo que o Senhor nos
dá para que possamos pagar a “dívida” que assumimos diante do mundo em
consequência das nossas más ações ou da má aplicação dos bens que Dele
recebemos. Muitas vezes, nós também já suplicamos que o Senhor nos concedesse
um prazo, uma chance e não percebemos de que ela já nos está sendo outorgada
enquanto aqui vivemos, porque a hora é esta. E como vamos pagar esta dívida?
Rezando muito ou indo muito à missa, ou apenas confessando aos pés do padre a
nossa culpa? Pagamos a nossa dívida,
quando temos paciência com o próximo, quando também aceitamos as suas
reivindicações ou compreendemos as suas razões, quando finalmente, também sabemos
perdoar até setenta vezes sete, isto é, sempre. – Você usa de misericórdia com
o próximo da mesma forma que alcança a misericórdia de Deus? – Como você age
com as pessoas que lhe devem alguma coisa? – Você dá alguma chance a elas ou
prefere revanche? – Você perdoa?
Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.
O PERDÃO É UMA DAS MAIORES GRAÇAS QUE DEUS NOS CONCEDE TODOS OS DIAS, OU SEJA, SEMPRE QUE PECAMOS, MAS, NO MOMENTO EM QUE TEMOS QUE PERDOAR, ISSO NOS MACHUCA, NOS TRAZ UM SOFRIMENTO, NOS TRAZ UM MOMENTO DE MUDANÇA. MAS COMO NO SALMO NOS É ORIENTADO DEVEMOS PEDIR A DEUS O CAMINHO CORRETO A SEGUIR PARA QUE POSSAMOS APRENDER A TER COMPAIXÃO, COM ISSO APRENDEMOS A PERDOAR, COM ESSE PERDÃO SOMOS LIVRADOS DE NOSSA CULPA. A ORAÇÃO É O MÉTODO DE ESTARMOS FALANDO COM DEUS PARA QUE ELE NOS CONDUZA PARA ESSE CAMINHO, AI SIM PODEMOS SER AGRACIADOS COMO OS TRÊS JOVEM FORAM, QUE DEUS NOS ABENÇÕES E NOS CONDUZA A VIDA ETERNA E A VOCÊ HELENA QUE DEUS CONTINUE A PRESERVAR ESSE DOM MARAVILHOSO QUE TODOS OS DIAS NOS ALIMENTA COM SUA GRANDE SABEDORIAS.
ResponderExcluirEu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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