31
de Janeiro – Ano B
Evangelho
Mc 6,1-6
Jesus
chegou na sinagoga lá em sua própria terra, e começou a ensinar. O povo ficou
admirado, porém era uma admiração de forma negativa! Pois estavam mesmo era duvidando do que estava ouvindo, e
questionavam: o que é isso? Ele não é o filho de Maria? Isso queria dizer que
sendo um deles, um morador daquele lugar, como poderia ter tanta sabedoria? De
onde lhe vinha tanto saber?
Isso
também acontece conosco. O padre é olhado pela família como uma pessoa
qualquer. Embora respeitem a sua ordenação, embora acreditem que ele realmente
é um escolhido de Deus, lá no fundo, o
olham como o fulano...
Do
mesmo modo, um médico, que vai atuar em sua terra natal, nem sempre é visto com
os mesmos olhos que outros médicos estranhos àquele lugar.
Este
Evangelho nos revela uma coisa difícil de se acreditar, porém é uma triste
realidade. Jesus não conseguiu fazer milagres em sua terra natal? Como? Mais
ele não era o Filho de Deus com plenos poderes no Céu e na Terra?
Entendemos
que para acontecer o milagre, a pessoa precisa acreditar. Note que Jesus às
vezes perguntava: “Você acredita que eu
posso fazer isso?”.
Não
duvidemos que os poderes de Deus não dependem da fé de cada um, tendo em vista
que PARA DEUS NADA É IMPOSSÍVEL!
Porém,
o próprio Deus quis que o milagre para com as pessoas, acontecesse desse modo.
Quis que a operação dos milagres fosse assim. Ele, o milagre, só acontece se a
pessoa acreditar.
O
que estaria acontecendo nas cabeças, nas mentes dos conterrâneos de Jesus?
Menosprezo, inveja, ciúmes, rivalidade, ou o que?
A
verdade é que essa frieza por parte dos seus parentes e amigos, dificultou a
operação da graça.
Do
mesmo modo, a nossa família, pode atrapalhar a nossa entrega aos serviços do
Evangelho. Tanto como leigo engajado, dedicado à vida da paróquia, como ministro,
ou mesmo como freira ou padre ordenado.
É
lamentável que isso aconteça, mas infelizmente é uma triste realidade. A nossa
família tanto pode colaborar com a nossa entrega a Deus, como pode dificultar,
ou mesmo atrapalhar.
Rezemos
ao Pai, para que todos os escolhidos e chamados, possam, responder livremente
ao chamado do Pai, e se engajar na vida da Igreja seja como leigo(a), seja como
sacerdote, sem que a família atrapalhe, mais sim, pelo contrário, que todos os
familiares deem o seu apoio com todo respeito.
De
qualquer forma, mesmo com ou sem o apoio da nossa família, vamos seguir a nossa
missão, vamos atender ao chamado de Deus, vamos nos dedicar de corpo e alma ao
serviço do Reino.
Tenha
um bom dia. José Salviano
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