Sábado, 03 de fevereiro
de 2018.
Evangelho: Mc
6,30-34
Impressionante a atitude de Jesus! Mesmo com seus
discípulos, cansados depois de um trabalho árduo, acolheram a multidão e
ensinaram coisas maravilhosas. Não tem como não encantar com Jesus! Ele é um
verdadeiro pastor que conduz suas ovelhas com gratidão e misericórdia. Um
exemplo para ser seguido e vivido em toda a vida.
Os discípulos tinham acabado de chegar do envio de Jesus de dois em dois. Tinham
muitas novidades para contar. Queriam ficar a sós com o Mestre para sentir o
calor da ausência. Logo veio a proposta: “Vinde sozinhos para um lugar deserto
e descansai um pouco” (Mc 6,31). Isso ocorreu porque o povo ficou eufórico com
a chegada dos discípulos: aqueles que Jesus tinham preparados para a missão retornaram com uma
vivacidade grandiosa. Mas a euforia era tanta que nem deixou os missionários
quietos. Todos correram onde eles estavam; queriam ouvir mais deles,
necessitavam de novas reflexões.
Jesus teve compaixão e começou a ensinar. Jesus tinha uma
maneira delicada com seu povo, não permitia que ficasse isolado, sozinho ou sedento
de palavras que libertasse. Jesus percebeu que era um povo sem um pastor. Um
povo desolado que não tinha um norte para seguir. Esse povo desolado era
explorado pelos dirigentes dos templos e dos fariseus. Era um povo pobre, de mãos calejadas e rosto
queimado do sol, que suava para sustentar uma minoria, enfim, era um povo que
precisava sentir o calor e o amor de um homem que tinha um projeto de vida.
Assim, mesmo no momento de descanso Jesus continuava a pregar e ensinar . Marcos
não deixa claro o que Jesus ensinava, porque ele quer ressaltar o grande
ensinamento que vem a seguir, que se fundamenta numa prática de vida.
Caros leitores, no mundo em que vivemos muitas pessoas não
tem orientação para a salvação. São pessoas sedentas de palavras e práticas de
amor. Muitas dessas pessoas vivem desiludidas e sem perspectivas futuras. Neste
caso falta gente como Jesus para levar a esperança e o consolo de dias
melhores. Caso contrário, essas pessoas caem em mãos de lobos em pele de
carneiros. São os aproveitadores que prometem cura, promoção de uma vida farta,
livramento de vícios. Mas nada disso acontece; pura enganação. Trapaceia o povo
de Deus, aproveita deles e deixa marca de um sofrimento sem fim.
Contudo, nós crentes devemos não acomodar-se com o trabalho
de evangelização. Devemos ficar atentos para novos desafios. Levar um reino que
liberta as pessoas e não aprisionem e nem façam refém de aproveitadores.
Devemos ficar vigilantes para que o amor de Cristo renasce a todo
instante no coração de cada pessoa que busca Deus libertador.
Abraços
Claudinei M.
Oliveira
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