quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

“O Espírito Santo de Deus nos salva!” - Claudinei M. Oliveira.


Segunda feira, 22  de janeiro  de 2018.
Evangelho:  Mc 3,22-30

Como pode doutores  ou escribas que compreendem as leis, julgam as pessoas e aplicam a sentença não compreendam  a ação do Espírito Santo de Deus? Como poderia explicar a severidade ou a displicência de pessoas tão sabida diante do Cordeiro de Deus?
Pelo princípio do conhecimento humano poderíamos até  dar uma resposta pela falta de cuidado  dos doutores das leis.  Seria a cegueira e/ou a arrogância em prevalecer o poder que defendem.  Não enxergam o Messias sendo o filho de Deus e desprezam sua libertação. Talvez por não permitirem que Jesus desmascare toda a luxúria e altivez que vivem os poderosos.
Quando os doutores afirmaram que  Jesus estava possuído por Beelzebu,  e que pelo príncipe  dos demônios expulsava os demônios, estavam blasfemando conta a própria salvação. Seria afirmar que não enxergavam as obras de Deus, ou caracterizavam  Deus em igualdade ao demônio.  Isso para Jesus é imperdoável. Jamais poderiam  enveredar palavras em ofensa a Luz do mundo.  Assim  “a blasfêmia não consiste em ofender o Espírito Santo com palavras, mas, antes, na recusa de aceitar a salvação que Deus oferece ao homem, mediante o mesmo Espírito, agindo em virtude do sacrifício da cruz” (Canção Nova). Contudo é fechar ao convite de Deus à conversão, endurecer o coração a tal ponto que a pessoa não tem interesse algum por Deus.
Torna-se pecado considerar que Deus não pode perdoar, ou negar o perdão de Deus, ou seja, é o pecado pelo qual o homem se nega livre e conscientemente ao perdão e à misericórdia de Deus.
Isso acontece  em nosso dias por pessoas que exigem de Deus soluções rápidas. São pessoas que em detrimento de privilégios e poder negam a existência do bem de Deus. Nosso Criador quer o bem de todos. Quer vida em abundância. Mas pelo desejo de autoafirmação e liberdade própria ofende Deus passam a negar a existência de Deus. Não admitem ver a dignidade de Deus sobressaindo sobre o mal.
Deus perdoa os pecados do homem quando o mesmo deseja diante da Cruz o perdão.  Deus quer ver o povo livre do mal e usa sua misericórdia. Deus age para ver a alegria dos seus filhos na terra. Entretanto, o homem jamais pode igualar Deus ao mal. Porque Deus é vida e paz.
 Terminamos nossa reflexão com as palavras do teólogo D.L. Moody: “a essência do pecado eterno é a atitude do coração que sustenta o ato. Isso quer dizer que o coração daquele que está embrenhado nesse pecado, sempre sustentará esse pecado com uma atitude de incredulidade para com  Deus, sem nenhum arrependimento dele”.  
Vivamos o Espírito Santo de Deus na essência  da gratuidade.
Abraços
Claudinei M. Oliveira




2 comentários:

  1. Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.

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