Quinta-feira, 04 de
janeiro de 2018.
Evangelho: Jo 1, 35-42
João aponta
Jesus para os dois discípulos dizendo: “Eis aí o Cordeiro de Deus”. Os dois
homens seguiram imediatamente o mestre que tanto procurava. Pois estar do lado
daquele que tanto João falava com muita propriedade era privilégio relevante.
Seguir o mestre era sinônimo de aceitação das doutrinas e apego severo aos
ensinamentos da libertação.
A oportunidade estava ali na
frente, não tinha como deixar escapar a chance de viver e conviver com o Filho
de Deus.
A sorte dos
homens que estavam com João contou muito, pois bebiam na fonte limpa das palavras que propunham um novo céu
e uma nova terra Encontraram o caminho
do bem que proporcionaria felicidade e justiça. Agora com o Cordeiro que obedece as lições do Criador e vai para o
matadouro com o objetivo da libertação, pois cumprira a missão de elevar a fé e
a crença no Deus presente e transformador, os homens perfazem a trajetória que
todos deveriam percorrer.
Jesus volta-se
para trás e pergunta: o que estão
procurando? Os homens respondem: Rabi
(que quer dizer Mestre) onde moras? Jesus respondeu: venham, e vocês verão. Na
verdade os homens estão procurando maior intimidade com Jesus e para eles,
saber onde Jesus morava construiriam laços de amizades intensas, mas ao segui-lo descobriram-se que a morada
de Jesus é o mundo, Jesus não tem uma casa própria com portas e janelas. Jesus
tem o mundo como sua casa, pois aonde chegava era bem recebido. No aconchego do
lar do povo descansava, alimentava e pregava. Jesus era bem acolhido entre os
pobres. Tinha certa admiração e apreço pelos irmãos que carregavam fardos
pesados a fim de contentar os donos do poder.
Assim, seguir
Jesus é despojar-se de todo comodismo,
alimentar da graça de Deus, fazendo a prática da justiça e do bem e não
apegar com a morte dos bens matérias que impedem o reconhecimento de Cristo.
O exemplo dos homens que não
olharam para trás e nem buscaram seus
pertences para caminhar na estrada com Jesus de Nazaré é a certeza de que
muitas coisas devem mudar na vida do cristão. É preciso apaixonar-se pela luta
dos oprimidos e não ser um devaneio fugaz, mas ser missionário engajado e
comprometido com as causas da renovação do homem descrente, haja vista, que
João nos seus escritos trata de homens maduros que discernem por si próprios.
João Batista
foi o grande testemunho da eficácia das palavras do Messias. Reconheceu nas
ruas o Cordeiro capaz de provocar admiração e transformação. Isto só foi
possível porque acreditava na vinda do Filho do Homem e tinha muita fé e
apontou para outros seguirem o caminho reto.
O convite ficou protocolado para o
homem de hoje: descobrir o Messias no meio de tantos, mas o Messias
correto, verdadeiro, aquele que dá nome
e reconhece o esforço do servo fiel. Portanto,
procuramos as coisas boas do mundo para abraçar a felicidade do Cristo
Vivo. Amém!
Abraços
Claudinei
M. Oliveira
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