02 de janeiro - Ano B
Evangelho Jo 1,19-28
Muitos estavam pensando que João era o Messias. E o
bombardearam de perguntas, de modo que João se viu pressionado, e respondeu de
vários modos que ele não era o Cristo, mas sim, uma voz que clamava no deserto.
Sejamos como João Batista. Uma voz que anuncia Jesus ao
mundo. Com o nosso testemunho, e se possível, com a palavra.
João poderia fazer como muitos que já se fizeram passar por
médico, se fizeram passar por ricos, por honestos, por piedosos, por justos, e
até se passar por padre!
João foi honesto, e disse claramente várias vezes, que ele
não era quem o povo estava buscando.
Esse, que todos procuravam, já estava no meio do próprio povo, e não o sabiam.
Jesus está no nosso meio, Jesus está no meio de nós, e não o
percebemos. Muitos pecam, e pensam que
ninguém está vendo. Tem gente vendo sim. Primeiro a sua consciência moral, a
menos que ela já esteja toda embaçada pelo mal!
E em segundo, Jesus, Deus que vê tudo, até os nossos pensamentos, está
acompanhando-nos a cada passo da nossa existência. Ele está vendo tudo o que
fazemos.
Jesus assumiu a carne humana e foi um de nós em tudo, menos
no pecado. Ele já estava no meio do povo, e o povo nem desconfiava disso.
Foi por isso que Deus Pai enviou ao mundo a pessoa de João
Batista. Para apontar o Filho de Deus que estava no meio do povo. Para preparar
esse mesmo povo para receber Aquele que veio pra trazer a Boa Nova, para
executar o projeto de salvação elaborado pelo Pai.
Projeto preparado com todo amor, e que foi rejeitado por
muitos daquele tempo de dos nossos tempos.
João Batista em sua simplicidade nos ensina a sermos
modestos, humildes, corajosos, e dispostos a também preparar as pessoas para
aceitar Jesus Cristo e seu projeto de salvação.
Se tivéssemos muitos “Joãos” hoje, este mundo não estaria do
jeito que está. Se mais leigos se
dispusessem a anunciar a palavra de Deus, não haveria tantos escândalos, como
aquele escândalo de se apresentar no museu, homens pelados, como obra de arte,
para encantar nossas crianças. Que absurdo! A que ponto se chegou a maldade
humana! A que ponto satanás chegou com seu plano diabólico de arrastar a almas
para longe de Deus!
Caríssimas, e caríssimos. Sejamos também nós imitadores de
João Batista. Vamos mostrar Jesus o qual está no meio de nós, e muitos não
estão nem aí para Ele!
Vamos com a graça de Deus Pai, fazer chover nesse deserto de
pessoas praticantes da fé! Nesse deserto onde a areia representa a carência de
Deus, a falta de coragem para deixar Jesus entrar na nossa vida, a ausência
total de orações, de caridade...
Tenha um bom dia.
José Salviano.
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