Domingo,
12 de novembro de 2017.
Evangelho
de Mt 25, 1-13.
No
início da Igreja, os apóstolos e discípulos pensavam que o Senhor Jesus
voltaria logo, como a sua volta estava demorando, muitos seguidores do mestre
começaram desanimar. Então a atenção se volta para a parábola das dez virgens
que esperam o noivo, que demora para chegar. E como deve ser essa espera.
As
dez virgens representam todos nós que esperamos a vinda de Jesus, ou seja,
esperamos a passagem desta vida para a outra. E enquanto esperamos devemos
viver vigilantes, com sabedoria e prudência.
Vigiar
é viver do melhor modo possível para esperar o Senhor que vem e que ninguém
sabe quando. Vigiar é ter uma atitude constante de atenção à vontade de Deus,
aos seus ensinamentos. Somos fracos e pecadores, por isso, precisamos nos
esforçar no aperfeiçoamento de nossa vida, buscando a santidade, vivendo no
amor, praticando a justiça e a misericórdia, tendo prudência e sabedoria.
O
noivo da parábola é Jesus que vem ao nosso encontro de surpresa e que deve nos
encontrar firmes, prontos, fiéis ao Reino que Ele veio construir aqui no meio
de nós.
Muitas
pessoas não vivem os valores do Reino dos Céus e sim os valores do mundo. Essas
pessoas são representadas pelas noivas imprudentes que não tinham óleo
suficiente. O óleo ou azeite é a nossa fé que se manifesta nas boas obras. Não
tem azeite os cristãos que aparentemente tem fé, mas desprezam as boas obras,
as boas virtudes. É necessário que nossa fé seja viva, que ela manifeste na
prática das virtudes, do bem, da justiça de acordo com o Evangelho e não de
acordo com os valores do mundo. Nossa fé deve ser autêntica e não só por
palavras, infelizmente existem muitos que não são capazes de viver uma vida
cristã verdadeira, sendo honestos, justos e misericordiosos.
Ninguém
sabe a hora de se encontrar com Cristo, se é hoje ou amanhã, ou daqui a um mês,
um ano, etc. Por isso, precisamos levar a vida, preparados para não ser
surpreendidos. Não podemos deixar para depois achando que temos muito tempo.
Hoje, agora é tempo de vivermos os valores do Reino. Precisamos manter nossa
lâmpada acesa para participarmos da festa, lâmpada apagada não garante a
entrada no Reino.
Precisamos
ser luz para iluminar o mundo, o ambiente onde estamos, isto é, fazer nosso
apostolado com reta intensão, não para ser aplaudido, por vaidade, por amor
próprio. Precisamos ter o azeite da reta intenção em todas as nossas obras de
apostolado. Sinceramente querer levar Jesus a todos e trazer as pessoas a
Jesus.
Não
adianta participarmos das celebrações litúrgicas se fora da Igreja agimos com
injustiça, sem misericórdia, sem compaixão... É mau testemunho, é incoerente
receber a Eucaristia e explorar os outros, caluniar, humilhar, ofender...
Cristo
chegará sem nos avisar, causando-nos surpresa. “Tomai cuidado, vigiai, pois não
sabeis quando chegará esse momento” (Mc 14,33). “Quem estiver preparado à hora
em que o Senhor vier, entrará nos Céus” (Mt 25,10).
As
virgens prudentes não emprestaram azeite para as imprudentes, isso significa
que ninguém pode emprestar sua vida para o outro, no momento do encontro final
com Cristo.
A
visita de Cristo será decisiva, marcará nossa felicidade ou infelicidade, de
uma vez para sempre. Depende unicamente de estarmos ou não preparados à hora de
nossa morte. Somos nós que fazemos nossa própria escolha eterna. Deus sempre
ajuda àqueles que pedem sua proteção, que se colocam em suas mãos, que se
sentem dependentes d’Ele. Estar preparado exige esforço, perseverança,
renúncia, sabedoria, prudência, muita oração e muito amor a Deus e ao próximo.
“Somos
chamados a cuidar do óleo e manter a Lâmpada da fé, esperança e caridade sempre
acesa, até que Cristo venha”.
“Sê
fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Apocalipse 2, 10).
Abraços
em Cristo!
Maria
de Lourdes
Bom Dia,Deus te abençoe sempre,vai ajudar na minha reflexão no Domingo. obrigado.
ResponderExcluirBom Dia,Deus te abençoe sempre,vai ajudar na minha reflexão no Domingo. obrigado.
ResponderExcluir