segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Jesus chora sobre Jerusalém-Helena Serpa

23 /11/201 7 - 5ª-feira da 33ª Semana do Tempo Comum  - 1ª Leitura - 1Mc 2,15-29 – “uma atitude de coragem e de fé”

Matatias e seus filhos são para nós um válido exemplo da família que, unida, permanece fiel a Deus diante dos desafios da vida. Obrigados a abandonar a sua religião para oferecerem sacrifício a outros deuses, eles, porém, numa atitude de coragem e de fé, enfrentaram as provocações e continuaram firmes, mesmo quando lhes foram oferecidos, poder, honra e riqueza. Convocado a ser o primeiro a executar as ordens do rei, por ser um líder e, assim partir na frente dos outros para a apostasia, Matatias, cheio de coragem, proclamou: “Ainda que todas as nações, incorporadas no império do rei, passem a obedecer-lhe, abandonando a religião de seus antepassados e submetendo-se aos decretos reais, eu, meus filhos e meus irmãos, continuaremos seguindo a aliança de nossos pais. Deus nos guarde de abandonar sua Lei e seus mandamentos. Não atenderemos às ordens do rei e não nos desviaremos de nossa religião nem para a direita nem para a esquerda”.
Fazendo uma reflexão e uma relação ao que se passa hoje, nos nossos dias, iremos perceber que muitas e muitas vezes nós somos, também, desafiados a nos desviar da nossa religião para obedecer aos “reis” do mundo. Hoje, isso não acontece do mesmo modo que acontecia antes, porque “a ameaça de morte” é feita de uma forma mais velada e sutil. Por isso, nós caímos tranquilamente nos contos do vigário e, findamos em aceitar o que nos é proposto, quando, “sem querer”, nós somos seduzidos (as) pelas benesses e facilidades que nos desviam dos mandamentos da Lei de Deus. É, principalmente, dentro da família,  que mais acontece o contra testemunho de dispersão e evasão dos valores cristãos, quando pais e mães, líderes naturais, se distanciam do Evangelho para aderir às práticas desprezíveis que o mundo prega como normais. Não precisamos ir longe nem imaginar coisas fantasiosas. Basta somente observar quantos não abandonam a sua casa, a sua família, o aconchego do seu lar e se dedicam ao trabalho exagerado que lhes tira todo o tempo disponível; quantas mães não têm tempo para conversar com seus filhos porque estão no trabalho, nas compras (úteis ou não), na academia, no “biriba”, nas reuniões sociais! Quantos filhos e filhas que vivem alheios (as) ao que se passa dentro de casa, porque se isolam no seu mundo “virtual” e não dão uma colaboração nas necessidades dos pais! Valorizam mais os “amigos” que passam do que a família que é eterna. Isso também é apostasia, porque a família foi criada por Deus para ser o berço da humanidade e sacrário vivo da Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo. Três pessoas e Um só Deus. Portanto, dentro da família, a exemplo da Santíssima Trindade, deve haver unidade de pensamento e de ações. Todos trabalhando pelo bem comum, servindo a Deus sem se desviar nem para a direita nem para a esquerda, não importando o que o mundo, lá fora, possa lhes ofertar. - Como está a sua família? - Vocês têm comunhão de ideais? - A quem sua família está servindo, a Deus ou ao dinheiro? - Você já teve a experiência de recusar poder, honra e riqueza para não desagradar a Deus? - Qual a lição que você tira da atitude de Matatias e seus filhos?

Salmo - Sl 49 (50), 1-2. 5-6. 14-15 (R. 23b)

R. A todos que procedem retamente,
eu mostrarei a salvação que vem de Deus.

O nosso procedimento em todos os momentos da nossa vida é uma amostra de que a nossa vida está pautada, ou não, pela fidelidade à Aliança de Deus para conosco. Os que seguem os ensinamentos do Senhor e agem de acordo com as suas orientações são os Seus eleitos para formar essa aliança de amor e misericórdia. Portanto, quando o Senhor chamar toda a terra, do sol nascente ao sol poente, para o julgamento final, os que assim se portarem, podem ter o coração apascentado porque alcançaram a Salvação que vem de Deus. Façamos, então, uma avaliação do nosso procedimento, e, se ainda isso não acontece, invoquemos o nome do Senhor e ele então nos livrará, e, assim, o louvaremos e o céu será a nossa testemunha.

 

Evangelho - Lc 19,41-44 –“Jesus chora sobre Jerusalém”



Jerusalém, a cidade onde se situava o templo, era o centro da religião judaica. Por isso, quando se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, Jesus começou a chorar porque notou o estado em que ela se encontrava e, previu o que poderia lhe acontecer em virtude da sua recusa em aceitá-Lo como Salvador e Messias. O povo judeu não acolheu a Jesus como o Messias mandado por Deus para ser o redentor da humanidade e nem mesmo aproveitou o tempo em que foi visitado. Hoje, Jesus se aproxima de nós e percebe o estado do nosso coração, as nossas feridas, as nossas inquietações, as nossas apreensões e o nosso desassossego. Ele verifica que o nosso interior não possui a paz oriunda do amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Vamos imaginar Jesus dizendo essas palavras para nós, hoje! Vamos pensar que Ele olha para cada um de nós, pessoalmente, e chora por causa da nossa insensatez, da nossa incredulidade, da nossa falta de confiança nas Suas promessas e das Suas ações na nossa vida!   E nós, que somos hoje a Jerusalém, cidade na qual foi erigido o templo do Deus vivo, por causa da nossa incredulidade e insatisfação, o desconhecemos e, consequentemente, a paz e a felicidade, continuam escondidos aos nossos olhos. Os inimigos também hoje, nos cercam e fazem trincheiras contra nós para nos desestruturar e nos desarrumar pessoalmente e, como família de Deus. Eles tentam arrancar uma a uma as pedras que sustentam em nós o templo do Senhor, a morada do Espírito Santo. Precisamos ter consciência para compreender que o tempo é hoje e que tudo isso está acontecendo em nós, agora.  A nossa atenção à Palavra de Deus, porém, fará toda a diferença, porque só Ela poderá nos colocar novamente nos trilhos. Se assim o quisermos, poderemos compreender que é este o tempo em que estamos sendo visitados e que não podemos deixá-lo passar nem vê-lo escapar de nós. Jesus deseja ardentemente olhar para nós e sorrir de alegria pela nossa disposição em aceitá-Lo de todo o coração, como o único Senhor e Salvador dos nossos muros. O inimigo não mais nos amedrontará porque o Espírito do Senhor nos guardará para o dia do feliz julgamento. Jesus é a nossa paz, Jesus é a nossa alegria. Ele está junto de nós! - Você agora já compreende o que pode lhe trazer a paz? - Você percebe o tempo em que está sendo visitado (a) pelo Senhor? - Quando Jesus olha para você, Ele chora, ou rir? O que você percebe? - Como está o templo do seu coração? Você sente a paz de Jesus? 

4 comentários:

  1. Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.

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  2. Antes vivia atribulada com muitos problemas que não eram meus. A partir do dia que procurei a meditar a Palavra de Deus percebi que o mais importante é a paz espiritual as coisas do mundo passa a paz fica a os problemas desaparem.Alimento espiritualmente com a Palavra de Deus em todos os dias que mim presenteia por mais um dia.Que o Senhor abençoe todos. Eunice Sousa -Aiquara -Ba-23-11-2017

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  3. José Maria Nascimento23 de novembro de 2017 às 04:05

    Obrigado Senhor, obrigado Helena !!!Obrigado Jair e Eunice pelos testemunhos.

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  4. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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