quarta-feira, 11 de outubro de 2017

HOMENAGEM À MINHA MÃE APARECIDA! - Olivia Coutinho


Nossa senhora de Fátima, de Lurdes, da Boa Viagem...
São tantos os seus títulos, mas eu a conheci, como minha Mãe Aparecida! Lembro-me bem, era ainda bem pequenina e via sempre, mamãe rezar, em frente a uma imagenzinha de cor negra! Eu não entendia nada de fé, mas que eu tinha duas mães, isto eu sabia, uma na terra e outra no céu!
Todos os dias, as quinze horas, era sagrado, mamãe reunia toda a criançada lá na sala, para rezarmos juntos, a consagração a Nossa Senhora Aparecida! Em frente a um rádio grande e a uma imagenzinha da Mãe Aparecida, todos nós, de joelhos, com as mãozinhas postas, rezávamos juntos com o padre, lá de Aparecida! Eu não entendia bem as palavras, mas sabia que era preciso rezar, rezar muito, mamãe sempre dizia isto! Depois da consagração, mamãe repartia conosco, a água benta, ela dizia, que bebendo daquela água, a gente ia crescer bem forte! Por volta dos meus seis anos, eu comecei a compreender a importância da Mãe Aparecida na vida da gente. Ao debruçar no parapeito da escada lá da minha casa, eu cai, numa altura de mais de três metros e pior, sobre um monte pedras. Minha mãe, só teve tempo de gritar: Nossa Senhora Aparecida! E eu não tenho dúvida, que a minha Mãe Aparecida, me segurou em seus braços, pois após a queda, eu levantei sozinha sem nenhum arranhão!
Passado algum tempo, meus pais me levaram lá em Aparecida, e a mamãe, agradecida por esta tão grande graça, não conseguiu segurar as lágrimas, diante a imagem milagrosa da Mãe Aparecida!
Meus pais tinham o costume de nos levar, vez por outra, lá no Santuário da Mãe Aparecida! É verdade, que, o que eu mais gostava, era de ganhar as bonecas que o papai me mandava escolher lá na feira, mas eu percebia que era importante rezar diante daquela imagem tão bonita! Até mesmo para agradecer, por o meu pai, ter o dinheiro pra comprar minhas bonecas!
Tive uma infância num ambiente de muita oração! Lá em casa, a gente respirava a rádio Aparecida! Decorávamos até as propagandas! Praticamente, o dia inteiro, ouvíamos falar de Deus e da nossa Mãe Aparecida! Todas as noites, a família reunia lá na sala, pra rezar o terço, e aos domingos, a longa caminhada, até a Igrejinha do Rosário, onde a família participava da festa mais bonita dos cristãos: A Eucaristia!
Quando eu tinha quinze anos, veio a dor, minha mãezinha da terra, me disse adeus, foi morar com a Mãe do céu! O rádio grande, onde eu escutava falar da Mãe Aparecida, estragou, e eu perdi o contato, com tudo que falava dela!
Pelas longas estradas da vida, eu nunca me esqueci, de Nossa Senhora, porém, sob o título de minha Mãe Aparecida, andei um pouco distante! Mas o amor nunca acaba ele pode apenas adormecer, é como brasa no meio das cinzas, basta um sopro, que a chama reacende! Foi o que aconteceu, um dia, num desses “acasos” da vida, conheci um missionário muito especial, ele falava da Mãe Aparecida, com um carinho muito grande, com uma intimidade de filho, muito amado por ela! Foi o sopro que faltava, para reacender em mim, o meu grande amor,  a Minha Mãe Aparecida, um amor que começou a brotar em mim, quando eu era bem pequenina, e ainda não entendia a importância da fé na vida da gente.
Pela a minha mãe da terra, fui entregue aos cuidados da minha mãe do céu, em cada passo que eu dei, nas mãos dela eu segurei!
Hoje, vou seguindo o meu caminho, com sorrisos ou com lágrimas vou feliz, pois me sinto protegida sob o manto da minha Mãe querida:
MINHA MÃE APARECIDA!

De Olivia Coutinho.

2 comentários:

  1. Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.

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  2. Parabéns pelo Testemunho.

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