COM OU SEM VOCÊ A FESTA DE CASAMENTO SE REALIZA-Canção Nova
15/10/2017
Esta parábola das bodas, registrada somente por
Mateus, foi proferida por Jesus, em Jerusalém, em sua última semana de vida
sobre a terra. Essa última semana de vida de Jesus, em Jerusalém, foi de
conflito contra todos os líderes religiosos: sacerdotes, escribas, fariseus,
anciãos do povo. Na verdade, o mentor desta guerra contra Jesus era Satanás que
queria se opor ao plano de Deus.
Na parábola das bodas, Jesus fala que o reino dos
céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho e enviou os
seus servos a chamar os convidados para as bodas. Estes, porém, não quiseram
vir mesmo depois que o chamado foi renovado, com a observação de que tudo já
estava preparado. Houve não só manifestação de indiferença como também até uso
da violência contra os servos do rei, alguns dos quais chegaram a ser mortos. O
rei, então, enfurecido, mandou seus exércitos, destruiu os homicidas e
incendiou a cidade, tendo, então, chamado pessoas de fora dos limites da cidade
para participar das bodas, sendo, então, recolhidos bons e maus. Com a festa
nupcial cheia de convidados, o rei foi observar os convidados e encontrou um
homem sem trajes nupciais que, depois de interrogado e nada ter dito, foi
lançado às trevas exteriores, onde há pranto e ranger de dentes. Por isso,
concluiu Jesus, muitos são chamados e poucos, escolhidos. Esta afirmação de
Cristo deve ser verificada dentro do contexto da parábola. O rei chamou muita
gente, mas aqueles que atenderam ao seu convite e participaram efetivamente da
festa foram poucos, em relação à população convidada. Havia muita gente no
banquete, mas esta muita gente era pouca em relação aos que haviam sido
convidados. Do mesmo modo, os salvos são poucos em relação a toda a humanidade,
que foi convidada para a salvação. O chamado é para todos, mas os escolhidos,
ou seja, aqueles que atenderam ao chamado e se trajaram convenientemente, são
poucos. Vemos, pois, que, ao contrário do que dizem alguns, este texto, ao
invés de ser base para a doutrina da predestinação, confirma que a escolha é
resultado do exercício do livre-arbítrio dos salvos.
De diversas maneiras o Senhor tem insistido conosco
e, se não atendemos ao seu chamado, corremos o risco de que chegue o dia em que
talvez nem tenhamos mais chance de sermos convidados. Outros ocuparão o nosso
lugar. Porém, para atender ao convite do Senhor, não nos basta apenas ir e
estar presente. Teremos, ao mesmo tempo, de assimilar a mentalidade do
Evangelho, vestir a veste branca dos ensinamentos do Senhor, porque do
contrário, destoaremos. Precisamos assumir de coração o nosso lugar na festa.
Quantas pessoas nós encontramos no meio da comunidade ou da Igreja que teimam
em não acolher os mandamentos de Deus e têm a sua concepção própria servindo
muitas vezes de pedra de tropeço para outros que desejam seguir as práticas evangélicas.
Neste caso, apesar de estarmos presentes de “corpo” poderemos ser enxotados e
não haver mais lugar para nós dentro do reino. Quando aceitamos o convite de
Jesus para participar do Seu reino precisamos nos desvencilhar de todos os
nossos conceitos e preconceitos e nos deixar guiar pelo Espírito Santo que nos
revestirá com a veste da santidade de Deus. Será que você também não é como
este homem da veste diferente que a todo momento se posiciona contrário e dá
testemunho falso dentro da sua família ou comunidade? Perceba como são as suas
reações e veja se você precisa se emendar. Porque a festa das Bodas do Cordeiro
não deixará de ser realizada se eu, ou você, recusarmos o convite para fazer a
Obra de Deus. Na Igreja, ninguém, mas ninguém mesmo é insubstituível. Nem
Moisés foi considerado insubstituível, até mesmo no momento em que mais Israel
precisava dele, que era a conquista de Canaã.
Os propósitos de Deus não são frustrados – Pela
Bíblia sabemos que Deus tem um plano, elaborado. E Ele trabalha de acordo com
esse plano, zelando pelo seu fiel cumprimento; sabemos que Deus remove todo e
qualquer obstáculo que tentar impedir a realização do seu plano, bem como
substitui toda e qualquer pessoa, grupos, povos, nações, denominações
evangélicas, que se recusarem a colaborar para a realização de seu plano.
Na parábola das bodas, o rei não adiou, e não
cancelou a festa das bodas de seu filho, devido a recusa de seus convidados, os
quais, segundo ele, não eram dignos. No dia determinado a festa nupcial ficou
cheia de convidados. Os que rejeitaram o convite ficaram de fora, perderam a
oportunidade que lhes fora oferecida; outros convidados ocuparam seus lugares,
e a festa se realizou. Eu e você, meu irmão, não somos insubstituíveis, seja
qual for o trabalho que estamos fazendo. Se nós recusarmos, Deus levantará
outros, porque nada e nem ninguém poderá impedir a realização do seu plano.
A festa das Bodas do Cordeiro não deixará de ser
realizada se eu, ou você, recusarmos o convite para fazer a obra de Deus. Na
Igreja, ninguém, mas ninguém mesmo, é insubstituível.
Pai, tendo respondido ao teu convite para ser
discípulo do Reino, desejo conformar toda a minha vida ao teu querer sendo fiel
a ti para que não seja excluído da festa nupcial. Pois com ou sem eu a festa
não deixa de ser realizada.
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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