DOMINGO
– DIA 17 - Evangelho - Mt 18,21-35
Bom
dia!
A
ingratidão e o perdão…
Certa
vez Jesus foi questionado por um Jovem que queria saber o que fazer para ter a
vida eterna. Ele respondeu: Dê o que tem e SEGUE-ME! Outra vez uma mulher que
iria ser apedrejada foi salva por Jesus então Ele diz: VÁ E NÃO TORNES A PECAR!
E em outra ocasião dez leprosos pediram ajuda e por Ele foram atendidos, no
entanto apenas um voltou – um samaritano. A esse homem Jesus diz:
“(…)
Não ficaram curados todos os dez? Onde estão os outros nove? Não se achou senão
este estrangeiro que voltasse para agradecer a Deus?! E acrescentou: LEVANTA-TE
E VAI, TUA FÉ TE SALVOU”. (Lucas 17, 17-19)
A
parábola do empregado mal não fala de dinheiro ou dívidas, mas fala de
INGRATIDÃO. Mostra o quanto somos doces e amáveis quando há o que nos interessa
e o quanto esquecemos o bem que nos fizeram e em especial o que Deus nos concede.
Somos
passíveis de erros e os com quem nos relacionamos também. Se entendermos a
mensagem da Boa Nova de Jesus temos pelo menos a obrigação de nos perdoar e
quando isso não for AINDA possível, pelo menos relevar para poder viver bem.
Sei que existem pessoas que talvez esgotem até os nossos “setenta vezes sete”
(risos), mas esses são casos especiais e raros. O que não podemos é se
comportar erroneamente, por vingança, raiva ou rancor. Qual seria nossa
gratidão a Deus?
Falar
do amor e não fazer dele sua política, nos credencia como fariseus! Receber o
perdão e não dar, como ingratos!
“(…)
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro
e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a
misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar em primeiro lugar,
sem contudo deixar o restante”. (Mateus 23, 23)
Cada
um tem um limite, uma limitação. Cada um sabe o que suporta, tolera ou engole.
Mas a resposta sugerida por Jesus para o mal que nos fazem não é a resignação
ou o sofrimento, mas um ato corajoso de não enfrentamento. É dizer não ao
rancor que nos consome, nos envelhece e aos poucos nos entristece.
Um
grande dramaturgo inglês dizia que “guardar rancor é beber veneno e esperar que
o outro pereça”, ou seja, é bobagem.
Um
imenso abraço fraterno!
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