Dia 21 de agosto de 2017
Evangelho de Mt19,16-22
Vivemos numa cultura em que tudo gira em torno das coisas materiais, o que leva muitas pessoas, a um vazio existencial, já que coisas materiais, não supre as necessidades humanas.
São muitos, os escravizados pelos os seus apegos, pessoas, que desprezam o calor humano, distanciando dos valores bem próximos de si, perdendo assim, o senso do amor, do valor da vida...
Se não ficarmos atentos quanto as nossas escolhas, corremos o risco de nos contaminar por esta mentalidade egoísta do mundo e acabar nos distanciando uns dos outros e simultaneamente, distanciando de Deus!
Jesus, com o seu exemplo, nos convida a darmos um sentido novo à nossa existência, a abrir mão dos nossos apegos, para adquirirmos um tesouro no céu! A vida de quem faz esta escolha, ganha um novo sentido, novos horizontes se abrem, diante daquele que se abstém do supérfluo, para viver o essencial.
É aqui na terra, que construímos a nossa morada no céu, construção esta, que chega a ser desafiadora, porque implica em renuncias, em desapegos, em caminhar na contramão do mundo.
O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, nos adverte, quanto ao perigo da riqueza, isto é, o perigo da riqueza não partilhada! A riqueza quando não partilhada, distancia o humano do humano, cegando-o, diante os verdadeiros valores!
O texto nos fala do encontro de um jovem rico com Jesus, de um encontro, que tinha tudo para ser marcante e definitivo na vida daquele jovem, se não fosse a força do fascínio da riqueza, que o puxou para trás, impedindo-o de usufruir da riqueza maior, que é fazer parte do reino de Deus!
“Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo que tens dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu.” A narrativa diz que ao ouvir estas palavras de Jesus, o jovem encheu-se de tristeza, porque era muito rico.
Como muitos ainda hoje, aquele jovem, esteve às portas da verdadeira felicidade, mas a deixou escapar, por não conseguir desapegar-se dos bens matérias, não se dando conta de que a nossa riqueza maior, é Jesus, abdicar-se desta riqueza, é condenar-se a maior pobreza: um vida sem amor.
É importante conscientizarmos, de que Jesus não condena a riqueza em si, o que Ele condena, é o apego, o apego é o grande abismo entre o homem e Deus, nos torna egoísta, ganancioso...
Abrir mão das coisas materiais é condição, para que possamos adquirir um tesouro no céu!
A nossa verdadeira felicidade, está na nossa pertença a Deus, num Deus que se manifestou a nós, na pessoa do seu Filho Jesus, o nosso verdadeiro tesouro!
Quem não é apegado aos bens terrenos, investe nos bens eternos, reconhece Jesus, como sua maior riqueza.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
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