quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Os Fariseus questionam Jesus-Diac José da Cruz

SEXTA FEIRA da 19ª SEMANA DO TC 17/08/2012
1ª Leitura Ezequiel 16, 1-15. 60.63
Salmo Isaias 12, 1”Vossa cólera se aplacou e vós me consolastes”
“A decisão de amar por toda a vida, não pode ser revogada”
Evangelho  Mateus 19, 3-12

Os Fariseus refletem nitidamente o homem da pós-modernidade, pois na sua relação com Deus,  quer legalizar o pecado. Isso fica  evidente na forma como questionam Jesus e apelam para a Lei de Moisés, insinuando que se trata de uma Lei religiosa. Jesus propõe uma releitura de toda a história da criação, apontando a fonte, o início no Édem,  onde tudo começou, mostra exatamente a originalidade do Projeto Divino, onde Homem e Mulher foram criados a imagem e semelhança de Deus, portanto, com capacidade de levar o Amor até as últimas consequências, sem a necessidade de uma separação.
Na verdade o problema começa bem antes, na convivência familiar, quando  não há uma base cristã, as pessoas frequentam Igreja mas a maioria ainda não fez uma experiência pessoal com Jesus, permitindo que a sua Graça o transforme. Recebem os Sacramentos sem a mínima noção do que eles representam ou, que consequências trazem á nossa vida. Falta-lhes uma Fé madura e responsável, uma abertura ampla para a Graça de Deus. Evidentemente, ao chegarem à vida conjugal, sem essa bagagem espiritual, e  com o mínimo conhecimento de causa, unem-se movidos pela paixão e quando esta começa a minar, a convivência comum perde o sentido e a razão. Por que e como permanecerem juntos, se não há mais amor? A Igreja não pode exigir um absurdo destes!  Já ouvi pessoas de Igreja fazendo esta afirmativa em alto e bom som.
Trata-se de um Projeto Divino, como lembra Jesus aos Fariseus, do qual a Igreja é zelosa e fiel guardiã e ao zelar pela união do homem e da mulher, a Igreja garante também a sua autenticidade, pois, enquanto esposa de Cristo, mantém-se fiel ao Esposo que tem com ela um Amor Sacrifical, dando a Vida para que ela tenha a Salvação e a Comunhão garantida. Foi o apóstolo Paulo que relacionou o Amor dos esposos ao Amor de Cristo pela sua Igreja. Legalizar a adulteração seria negar a Perfeição Divina, e apresentar um Plano “B” puramente humano, para suprir algo que deu errado, e que é obra Divina. Seria forçar Deus a perder para o homem na queda de braço!.
Em tempos tão difíceis, marcados por tantos desafios para os casais que querem se manter fiéis ao Projeto Divino,  olhemos para nossas famílias, ameaçadas por ideologias estranhas que tentam desfigura-la por completo, e peçamos ao Senhor que desperte nos jovens o desejo e a vontade de amar, com um amor generoso, bom e fiel,  a uma única pessoa, sendo assim um sinal eficaz do Amor de Deus, pautando pela Originalidade de um Projeto Perfeito e Maravilhoso, que homem algum conseguirá imitar, se não se deixar moldar pela Graça de Deus, na docilidade do Espírito Santo, que alarga os horizontes do Coração, possibilitando ao homem amar a sua esposa, com o mesmo Amor como que Cristo ama a sua Igreja. ( Diácono José da Cruz – E-mail jotacruz3051@gmail.com)


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