18/08/2017 -
6ª. feira XIX semana comum - 1a.
Leitura – Josué 24, 1-13 – “A nossa
história não começou em nós, nem tampouco irá terminar conosco”.
Daniel transmite ao povo de Israel a Palavra de Deus
que lhe recorda a trajetória de vida dos seus pais, desde Abraão, Isaac e Jacó,
sua entrada e saída da escravidão do Egito. Dá a eles consciência das
maravilhas e prodígios realizados por Deus na travessia do deserto até a
chegada a Jericó e a terra prometida. Tudo o que possuíam lhes foi dado por
Deus, terra, cidades, plantações e frutos numa demonstração de que Ele
providencia o essencial para todas as necessidades. Se nós também fizéssemos o
exercício de olhar para trás e enxergar a trajetória da nossa vida, da vida da
nossa família, de todos os acontecimentos da nossa história, iríamos, com
certeza, perceber que a cada instante, e em toda a dificuldade, a mão de Deus
esteve sobre nós. A nossa história não começou em nós, nem tampouco irá
terminar conosco. Antes de nós existiram
os nossos ancestrais com quem Deus fez uma Aliança de Amor. Josué reuniu as
tribos de Israel para que tomassem conhecimento de toda a sua história. Assim
também nós poderíamos fazer quando nos reunimos em família: recordar para os
mais jovens o nosso itinerário de vida dando a eles testemunho da providencia
do Senhor. Esta, com certeza, é uma maneira segura de passarmos para as futuras
gerações a nossa experiência, que lhes serviria como aprendizado. Que possamos
perceber como este trecho se torna atual na nossa vida! -
Faça uma retrospectiva da vida da sua família e da sua comunidade e anote o que
“os seus olhos veem”. - O que você terá para contar aos seus filhos e netos?
Registre tudo. Você precisa escrever a sua história.
Salmo 135 – “Eterna é a sua misericórdia!”
O amor de
Deus é eterno porque é constante e nunca se acaba. Em qualquer situação que nós
estejamos, mesmo em pecado, Deus nos ama e espera por nós. A misericórdia é uma
característica deste amor infinito. Por Amor foi que Jesus deu a vida por nós e
é com Amor que Ele espera pacientemente que nós reconheçamos a sua bondade
infinita. Demos graças ao Senhor, porque ele é bom!
Evangelho – Mateus 19, 3-12 – “o matrimonio é uma aliança de amor abençoada por Deus, e com
vocação de eternidade”
Deus faz aliança com o homem e a mulher para
perpetuar a espécie, não apenas procriando, mas difundindo o Seu amor no mundo
e deu a esse homem e a essa mulher o encargo de se unirem para povoar a terra e
nela espalhar a semente do Seu amor, por meio dos filhos que gerarem. O que
mantém a integridade do matrimônio são a reciprocidade, a amizade, e a vivência
de um mesmo ideal em conformidade com a Palavra de Deus. Por isso, Jesus recusa
ver o matrimônio a partir de permissões ou restrições legalistas. Ele reconduz
o matrimônio ao seu sentido fundamental: aliança de amor e, como tal, abençoada
por Deus, e com vocação de eternidade. Marido e mulher são igualmente
responsáveis por uma união que deve crescer sempre. No entanto, Jesus mesmo é quem nos fala: “existem homens incapazes para o casamento”. Nem todos estão
preparados para enfrentarem os desafios de uma vida a dois, por isso, percebemos
que em muitos casamentos não foi bem aprofundada a questão da complementaridade
entre o homem e a mulher. Jesus adverte para que o compromisso seja
conscientemente assumido diante de Deus que faz dos dois, uma só carne. “O que
Deus uniu o homem não separe”. Esta Palavra deve servir de base para um
discernimento muito maior entre aqueles que escolhem a sua vocação. Uma vez
unidos, juntos, completados, quem poderá separá-los?
- Se você
escolheu ou ainda não escolheu sua vocação, o que é que o Espírito lhe revela
sobre isso? - Você está certo (a) de que o que Deus une o homem não
separa?
“Cada matrimônio
é certamente fruto do livre consenso do homem e da mulher, mas a sua liberdade
traduz em ato a capacidade natural inerente à sua masculinidade e feminilidade.
A união realiza-se em virtude do desígnio do próprio Deus, que os criou homem e
mulher, dando-lhes o poder de unir para sempre aquelas dimensões naturais e
complementares das suas pessoas. A indissolubilidade do matrimônio não deriva
do compromisso definitivo dos contraentes, mas é intrínseca à natureza do
"poderoso vínculo estabelecido pelo Criador"
(João Paulo II, Catequese de 21 de Novembro de 1979, n. 2).
(João Paulo II, Catequese de 21 de Novembro de 1979, n. 2).
DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
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