27 de julho -- Quinta - Evangelho - Mt 13,10-17
Bom
dia!
Existem
coisas que nos incomodam tanto que até irritam como, por exemplo, alguém falar
algo que estou fazendo que não esta correto, que ao mesmo tempo sei que estou
errado, mas não quero escutar. Conseguiu entender? “(…) Vocês ouvirão, mas não
entenderão; olharão, mas não enxergarão nada. Pois a mente deste povo está
fechada: Eles taparam os ouvidos e fecharam os olhos. Se eles não tivessem
feito isso, os seus olhos poderiam ver, e os seus ouvidos poderiam ouvir; a sua
mente poderia entender, e eles voltariam para mim, e eu os curaria”!
Mesmo
querendo meu bem, essa pessoa que me interpela passa a ser vista
inconscientemente como um agressor. Defendemos-nos naturalmente e basicamente
de forma gestual torcemos a boca, olhamos para o lado, começo a escrever algo
para não prestar a atenção, saio do local e vou beber água, fujo […]. Procuro
fazer de tudo pra não ter que me conflitar comigo mesmo.
Engraçado
é que a pessoa pode nem ter dito meu nome e tão pouco sugerido ou apontado pra
mim, mas aquela sensação que brota da sua exortação revela um eu que não quero
que as mascaras caiam.
De
duas uma, OU ME DEFENDO OU ACOLHO. Se optar pela defesa posso contra-atacar com
frases duras procurando defeitos no agressor, fato comum entre marido e mulher
quando um perde a razão e passa a procurar algo no passado que o faça sair
vencedor (uma briga antiga, uma falta do passado,… Apesar disso eu preciso
aprender a filtrar e evitar esse “contra-ataque”.
Exemplo:
alguém que esta insatisfeito com sua vida, com seu trabalho, com que ganha, o
que não tem, (…) e sai de casa para um estádio, uma festa, pra descontar sua
própria insatisfação “naquele carinha alegre que nem sei por que ele está
feliz”. Quantos acidentes de trânsito poderiam ser evitados se não levássemos
os problemas de casa pra buzina?
Já
reparou algumas pessoas dentro da igreja parecem estar sempre insatisfeitas
quando nossas coisas dão certo ou do jeito delas? Sempre tecem comentários
acres, secos e cheio de apontamentos aos defeitos. Imagine então no tempo de
Jesus? Um homem simples, de uma família simples que se “atrevia” a ensinar as
pessoas que o amor é maior que a lei. Que ao denunciar uma falta ou erro
insistia em dizer que nos amava e não nos agredia. Será que precisamos
reaprender a acolher os conselhos, sugestões e opiniões dos que nos querem ver
crescer e parar um pouco de sempre acreditar que estão pegando no meu pé?
“(…)
Depois, é preciso ter em grande consideração o bem comum. Amar alguém é querer
o seu bem e trabalhar eficazmente pelo mesmo. Ao lado do bem individual, existe
um bem ligado à vida social das pessoas: o bem comum. É o bem daquele ‘nós –
todos’, formado por indivíduos, famílias e grupos intermédios que se unem em
comunidade social. Não é um bem procurado por si mesmo, mas para as pessoas que
fazem parte da comunidade social e que, só nela, podem realmente e com maior
eficácia obter o próprio bem. Querer o bem comum e trabalhar por ele é
exigência de justiça e de caridade”. (§ 7 Carta Encíclica Caritas In Veritate –
Bento XVI)
Não
podemos nos fechar ao mundo, as correções, ao crescimento, (…) pode gerar em
nós uma falsa tranqüilidade. Minha mãe diz “síndrome da Gabriela” ou seja
aquele (a) que teme tanto a correção que canta: “Eu nasci assim, vou viver
assim, vou morrer assim…”.
O
coração é semelhante a uma casa com crianças pequenas, depois de um tempo
precisa de reformas, pintura, derrubar umas paredes, mais um quarto para os
hóspedes…
Abramos
nosso coração às reformas!
Um
imenso abraço fraterno
Bom dia! Que o meu coração esteja sempre aberto para as reformas. Para o meu bem e de todos!
ResponderExcluirEu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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