07/06/2017 - 4ª-feira da 9ª Semana
Tempo Comum – Tobias - 3,1-11.16-17 - “a misericórdia é justiça de Deus”
“Na mesma hora a prece dos dois foi ouvida
perante a glória de Deus. E Rafael foi enviado para curar a ambos.” Nesta
leitura nós apreendemos que o homem e a mulher justos têm sabedoria para
perceber a grandeza e a misericórdia de Deus, assim como também a sua própria
limitação e impotência. De tal modo, Tobias e Sara nos dão exemplo de alguém
que reconhece que a misericórdia é a justiça de Deus e que só Ele poderá
salvar-nos. Ao mesmo tempo em que Tobias, cego, chorava com tristeza o
sofrimento pelo qual estava passando, longe dali, Sara chorava a fatalidade de,
por sete vezes, assistir a morte dos maridos e, por isso, ser amaldiçoada e
injuriada. Apesar de toda a amargura, ambos reconheceram que Deus é justo e que
os seus caminhos são misericórdia e verdade e a Ele recorreram, em oração. A
oração do justo agrada ao Senhor. Assim também pode acontecer conosco, mesmo
sofrendo, gemendo de dor, lamentando a sorte, nós somos salvos (as) quando
recorremos à oração e o Senhor nos manda o anjo que nos ajudará a vencer as
nossas dificuldades. - Faça hoje a
oração de Tobias e Sara, reconhecendo a sua necessidade da ajuda de Deus para
as enfermidades do seu coração e receba a visita do anjo que vem do seu para
curá-lo (a).
Salmo 24 – “A vós, Senhor, eu elevo a minha alma”.
O salmista
expõe diante do Senhor as suas necessidades e pede orientação para seguir o
caminho da verdade. Muitas vezes nós não sabemos como prosseguir diante das mil
e uma perspectivas que se abrem à nossa frente e precisamos também rezar como o
salmo nos ensina: “Mostrai-me ó Senhor,
vossos caminhos, fazei-me conhecer a vossa estrada e que a vossa verdade me
oriente.”
Evangelho - Marcos 12, 18-27 – “Todo o fundamento do
cristão está na ressurreição de Jesus”
Todos nós
temos a tendência de confundir os projetos de eternidade que Deus nos reserva porque
somos muito ligados à nossa dimensão material. Por essa razão deixamos de
enxergar as coisas espirituais, nivelando a nossa vida depois da morte com a
que experimentamos na terra. Neste Evangelho Jesus esclarece esse mistério
quando nos revela que “quando os mortos
ressuscitarem, os homens e as mulheres não se casarão, pois serão como os anjos
do céu.” Portanto, espiritualmente, para
nós será mais salutar que procuremos nos liberar do apego demasiado às pessoas,
porque, realmente, somos propriedade de Deus Pai e, segundo a Sua misericórdia
é Ele quem nos reserva o lugar no qual habitaremos eternamente. Jesus
conquistou para nós a ressurreição e, sabemos em quem colocamos a nossa fé.
Todo o fundamento do cristão está na ressurreição de Jesus e Nele esperamos
também ressuscitar. Por isso, somos mais que vencedores do mundo e anunciadores
do Evangelho. Ele mesmo nos esclarece: Deus
não é Deus dos mortos, mas dos vivos”.
Hoje, somos matéria e espírito, um dia seremos como os anjos do céu, não
teremos mais apego a ninguém, pois, seremos só de Cristo e viveremos em
perfeita harmonia com o Pai e com todos os nosso queridos. – O que as palavras de Jesus causam em você:
preocupação ou esperança? – Você é uma pessoa muito dependente das pessoas que
o (a) cercam? - Você acredita que um
dia ressuscitará e viverá no céu com os anjos e os santos?
DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirEu fico na dúvida com esse evangelho. Se eu não tenho de ter apego com ninguém e como vou amar as pessoas? Meu filho, por exemplo? Devo largar tudo porque não terei na eternidade?
ResponderExcluirNOSSO DEUS E NOSSO PAI PERDAO POR MEUS PECADOS E PELOS PECADOS DO MUNDO,OBRIGADO PPOR TUDO QUE SOU POR TUDO QUE TENHO,IRMAOS E IRMAS QUE A PAZ ESTEJA COM TODOS AMEM
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