Domingo, 11 de junho de 2017.
Evangelho de Jo 13, 16-18.
O AMOR de Deus é tão infinitamente grande para conosco, que enviou
seu Filho único, Jesus, para nos salvar. Deus demonstrou um extremo amor pela
humanidade ao se fazer um de nós na pessoa de Jesus. A Encarnação e a Redenção
de Jesus são manifestações do amor sem limites de Deus para com o homem. Jesus
é o Messias enviado por Deus Pai, que vem nos revelar o rosto misericordioso de
Deus, porque ninguém vira Deus, não conhecia Deus. Deus ao enviar o seu Filho
Ele revela primeiro o seu infinito amor e depois o seu rosto. Jesus vem nos
mostrar quem é Deus, por meio da sua pessoa, palavra, ação. Deus é um mistério
e como mistério não se pode descrevê-Lo. E só dele se diz que é necessário crer
em sua doutrina para alcançar a salvação.
A ideia que temos de Deus do Antigo Testamento é um Deus rígido,
severo, que vigia, castiga e pune as nossas faltas. Mas não é bem assim, em
muitas passagens vemos um Deus bondoso, misericordioso, cuidando do seu povo.
Jesus se Encarnou no seio virginal de Maria para levar-nos para o
céu. Jesus exercerá o papel de juiz. Mas somente para aqueles que rejeitarem
seu sacrifício e seus ensinamentos. Sua função principal, contudo, não é esta.
Como diz o evangelista, “Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o
mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele”. Deus quer vida para todos nós
e vida em abundância.
Jesus diz que quem não crê já está condenado, quem quiser se livrar
da condenação tem que ter fé em Jesus Redentor. É preciso observar a lei, é
necessário crer. E quem não tem fé e não vive a fé condena a si mesmo. Não é
Jesus que condena, mas a própria pessoa, que por sua decisão negativa,
pronuncia o seu julgamento. Aquele que crê com fé viva e amor está unido a
Deus. Possui já a vida eterna. Apenas serão condenados aqueles que
voluntariamente rejeitarem os meios de salvação que Jesus nos oferece. Temos os
dez mandamentos, as bem-aventuranças, os sacramentos da Igreja, o mandamento de
Jesus “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, a Palavra, os quais são
instrumentos e sinais de salvação.
Deus quer a salvação de todos, só que todos têm liberdade para
escolher o seu caminho. Quem crer em Jesus e segui-Lo, tem a vida eterna. De
acordo com o modo de proceder, os homens se dividem: há os que creem e os não
creem. A recusa total da fé em Cristo constitui por si um julgamento
definitivo.
Jesus veio ao mundo para salvar e não para condenar. Para nossa salvação Jesus morreu pregado na cruz.
Enquanto vivermos, encontraremos sempre Jesus, o Salvador. Por mais graves e
muitos que sejam nossos pecados, sempre conseguiremos o perdão se demonstrarmos
sincero arrependimento. A misericórdia de Jesus vai além da sua
justiça. Ele tem compaixão por todos nós, basta um gesto de arrependimento que
Ele está ávido para nos perdoar.
Enquanto estivermos vivos, trabalhemos pela nossa salvação. Quem
ama as trevas passa a fazer o mal, e quem faz o mal não vem para a luz, isto é,
não crê em Jesus Cristo, nosso Senhor, nosso Salvador. As ações do homem
revelam sua própria decisão interior, de tal modo que quem faz o mal está
demonstrando com isso que não tem fé.
Procuremos fazer com que nossas obras estejam de acordo com nossas
convicções. “Vive como pensas – escreve um autor – se não queres acabar
pensando como vives”.
Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes
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