11 de Maio de 2017
Cor: Branco
Evangelho - Jo
13,16-20
--Quem me recebe, recebe aquele que me enviou
Depois de lavar os pés dos
discípulos,
Jesus lhes disse:
16Em verdade, em verdade vos digo:
o servo não está acima do seu senhor
e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou.
17Se sabeis isto, e o puserdes em prática,
sereis felizes.
18Eu não falo de vós todos.
Eu conheço aqueles que escolhi,
mas é preciso que se realize o que está na Escritura:
'Aquele que come o meu pão
levantou contra mim o calcanhar.'
19Desde agora vos digo isto,
antes de acontecer,
a fim de que, quando acontecer,
creais que eu sou.
20Em verdade, em verdade vos digo,
quem recebe aquele que eu enviar,
me recebe a mim;
e quem me recebe,
recebe aquele que me enviou.'
Palavra da Salvação.(CNBB).
Jesus lhes disse:
16Em verdade, em verdade vos digo:
o servo não está acima do seu senhor
e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou.
17Se sabeis isto, e o puserdes em prática,
sereis felizes.
18Eu não falo de vós todos.
Eu conheço aqueles que escolhi,
mas é preciso que se realize o que está na Escritura:
'Aquele que come o meu pão
levantou contra mim o calcanhar.'
19Desde agora vos digo isto,
antes de acontecer,
a fim de que, quando acontecer,
creais que eu sou.
20Em verdade, em verdade vos digo,
quem recebe aquele que eu enviar,
me recebe a mim;
e quem me recebe,
recebe aquele que me enviou.'
Palavra da Salvação.(CNBB).
Jesus
disse que quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim;
e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
Então,
receber bem o catequista que visita a sua casa, receber bem o padre, é o mesmo
que receber Jesus.
Do
mesmo modo, receber bem Jesus que bate a sua porta todos os dias, é receber
Deus. Aceitar Jesus com luz da sua vida, é aceitar Deus que o enviou ao mundo.
O
padre e demais ministros da Igreja merecem todo o nosso apoio, toda a nossa
aceitação e colaboração. Façamos assim para o bom andamento e funcionamento da
comunidade católica em ação no mundo.
Durante um longo tempo de minha vida, fiz um
trabalho missionário nas escolas particulares e estaduais. Trabalho desafiador.
De modo geral, eu era bem recebido, não necessariamente por uma questão
religiosa, mas sim por uma questão de conveniências. A professora, ou
professor, tinha um momento para respirar, durante a minha palestra. Por outro
lado, a maioria dos alunos achavam bom o fato de ter uma aulinha diferente, na
qual não precisava copiar nada. Assim, a maioria me aceitava, e alguns
aproveitaram isso muito bem, acolhendo, colaborando e se apresentando como
participantes de grupos de jovens e suas paróquias. Muitos conversavam comigo
nos intervalos, na entrada e na saída das aulas. Foi um desafio
gratificante, realizador, e santificador.
Numa dessas escolas, formamos um grupo de jovens
com alguns alunos, e formamos ainda um grupo de preparação para a Crisma. Nessa
escola também nós fazíamos missa campal no fim do ano, convidando o padre da
catedral para celebrar. Contribuímos também com nossos esforços para a
compra de um terreno e a construção de uma igreja ali mesmo perto daquela
escola.
Mas nem tudo era glória. Tive de administrar alguns
enfrentamentos por parte de alguns alunos. Porém, como professor experiente eu
bem sabia que aquelas investidas contra o meu trabalho, não se tratava
necessariamente de uma ação ante religiosa, ou coisa parecida, não se tratava
de algo pessoal, ou contra a minha pessoa em si, mas sim por se tratar de
alunos problemas, que davam trabalho a todos os demais professores das demais
matérias. Apesar de que tive enfrentamentos de outras religiões, como a de
filhos de pastores protestantes, um deles me questionou dizendo que Jesus não
era Deus, mas sim, apenas o filho de Deus... Fiquei irado, e com a ajuda do Espírito
Santo refutei a sua antítese baseando-me nas palavras de Jesus.
A essas rebeldias geralmente eu respondia dizendo
ao referido aluno que ele não estava me ofendendo, mas sim estava
ofendendo a Aquele que havia me enviado ali para falar com ele e com a
classe. Procurava deixar bem claro que quem me recebia bem,
estava recebendo bem a Jesus que me enviou. E não deixava de ressaltar o lado
positivo, ou seja, de agradecer aos bons alunos por se comportar com a devida
educação, e reforçava ainda mais aos que tinham fé e aceitavam a mensagem de
Jesus.
O sacerdote deve ser bem recebido por todos nós,
por que ele foi enviado por Deus. Do mesmo modo, o catequista, a catequista,
aquele paroquiano que vem visitar a nossa casa, o ministro da palavra, da
comunhão, todos são enviados por Deus, para anunciar o Reino de Deus em
palavras e atos, e, por tanto precisam ser bem acolhidos por nós. E fazendo
isso, estamos acolhendo o próprio Jesus Cristo.
Se você é um daqueles que aceitou por missão levar
a palavra de Deus a algum lugar, não se amedronte, não amofine, não fique
triste, nem desanimado quando estiver sendo alvo de algum desaforo. Quando
alguém lhe disser ou fazer alguma coisa maldosa, alguma palavra feia,
proveniente de uma mente descrente, ou de alguém a mando de outra religião, ou
mesmo de diabo.
Lembre-se das palavras de Jesus. “Quem vos
receber, a mim recebe. E Eu estarei convosco até o fim dos tempos”. Oferece
a Deus aquelas injúrias, e levantando a cabeça, continua o seu trabalho. Pois O
espírito de Deus está com você, para o que der e vier. Coragem!
Tenha um bom dia. José
Salviano.
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