29- Quarta - Evangelho - Jo 5,17-30
Bom dia!
Esse evangelho tem uma difícil reflexão, mas uma simples proposta:
Acredite na Boa Nova!
Vejamos o que propõe o site da CNBB sobre esse conteúdo:
“(…) Jesus começa aos poucos a manifestar a sua origem e a sua
natureza divina. Ele de fato é o Filho de Deus, que veio ao mundo para fazer a
vontade do Pai e realizar a sua obra, que é a salvação de todas as pessoas,
salvação que significa ressurreição e vida eterna, libertação do jugo do pecado
e da morte. Mas esta obra é somente para quem crê que Jesus é o Filho de Deus,
é para quem crê que ele veio ao mundo para fazer a vontade do Pai e vê na sua
ação a ação divina em favor dos homens, de modo que a fé é essencial para a
nossa salvação, para a nossa ressurreição e para que vivamos eternamente”.
A filosofia ou mensagem trazida por Jesus sempre foi muito clara e
evidente por isso os fariseus precisavam descredenciá-lo. Mesmo que não fosse o
filho de Deus, sua sabedoria e autoridade com que se expressava não podiam ser
desmerecidas. Elas, a sabedoria e a autoridade, incomodavam e vistas por eles
como inconveniente.
O clamor de Jesus era para que as pessoas mudassem de atitudes
perante a vida insossa que levavam. Sua intenção maior era levar o pecador, o
triste, o sozinho, o simples, (…) a ter uma vida abundante na graça e não refém
de medos, tradições ou leis impossíveis de serem seguidas as quais os fariseus
os submetiam. Ao sintetizar os mandamentos em dois apenas, mostrava ao povo
amado de Deus que era sim possível, ser santo.
Os fariseus, presos a lei e suas tradições, sentavam em “seus
rabos” para apenas apontar ou determinar o que era certo ou errado, mas muito
maior que o apontamento dos defeitos era mostrar a vontade que Deus tinha em
vê-los livres e era isso que Jesus se propunha a fazer.
“(…) Isto diz o Senhor: ‘Eu atendo teus pedidos com favores e te
ajudo na obra de salvação; preservei-te para seres elo de aliança entre os
povos, para restaurar a terra, para distribuir a herança dispersa; para dizer
aos que estão presos: ‘Saí! ` e aos que estão nas trevas: ‘Mostrai-vos`. E
todos se alimentam pelas estradas e até nas colinas estéreis se abastecem;
10não sentem fome nem sede, não os castiga nem o calor nem o sol, porque o seu
protetor toma conta deles e os conduz às fontes d’água. Farei de todos os
montes uma estrada e os meus caminhos serão nivelados. Eis que estão vindo de
longe, uns chegam do Norte e do lado do mar, e outros, da terra de Sinim’.
Louvai, ó céus, alegra-te, terra; montanhas, fazei ressoar o louvor, porque o
Senhor consola o seu povo e se compadece dos pobres”. (Isaias 49, 8-13)
Uma pergunta me incomoda: Será que em algum momento os fariseus se
perguntaram se de repente Jesus poderia estar falando a verdade? Será que nem
mesmo no dialogo de hoje eles não pensaram duas vezes nessa possibilidade?
Estamos nos aproximando da semana santa o que me faz lembrar
grandes arrependimentos que são narrados nos evangelhos. Como não lembrar da
negação de Pedro ao deparar com os olhos de Jesus após o canto do galo? Como
não lembrar que Judas se suicidou ao deparar talvez com a grande burrada que
havia cometido? Qual foi o dialogo dos soldados após ver o manto se rasgar de
alto a baixo? “(…) Não fiquem admirados por causa disso, pois está chegando a
hora em que todos os mortos ouvirão a voz do Filho do Homem e sairão das suas
sepulturas. Aqueles que fizeram o bem vão ressuscitar e viver, e aqueles que
fizeram o mal vão ressuscitar e ser condenados”
Estou fazendo outra faculdade e ainda fico pasmo ao ouvir debates
profundos e cheios de paixão ao falar ou debater sobre a igreja e seu passado
na idade média. Tenho às vezes a impressão que as pessoas andam cada vez mais
precisando descarregar suas insatisfações em alguém, sendo assim a igreja, os
políticos, torcidas do time adversário, os pais, são as principais vítimas.
Sim, existiram diversos erros e estes nunca serão apagados da
história ou da lembrança, mas são esses os motivos que ainda levam as pessoas a
não crer ou não querer ter uma religião?
Ainda hoje Jesus incomoda e fatalmente seria morto novamente.
Talvez não por fariseus, mas por fanáticos extremistas ou ateus ou até mesmo
por “cristãos” que ainda dedicam a procurar defeitos ao invés do resgatar o que
caiu.
O cristianismo é pautado em conversão, fé e amor ao próximo e todas
as vezes que alguém se afasta disso esta fadado a mais uma vez crucificar Jesus
na pessoa do irmão que sofre e mais precisa. Se me apego ao passado, aos erros,
esqueço de dar uma nova chance.
Um imenso abraço fraterno!
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
ResponderExcluir