SÁBADO DA 3ª SEMANA DO
ADVENTO 17/12/2016
`Primeira Leitura:
Gênesis 49, 2.8 -10
Salmo 71: “Florescerá
em seus dias a Justiça, e a abundancia da paz até que cesse a luz de brilhar”
Evangelho:
Mateus 1, 1-17
Somos da Família de
Jesus....
Na Família de cada um
de nós, avançando pela nossa árvore genealógica, vamos encontrar pessoas boas e
más, gente da qual temos orgulho em ser parente, e pessoas que não queremos
lembrar que fazem parte da nossa família. Jesus de Nazaré também teve uma Genealogia
que, no caso remonta a Abraão, Patriarca que deu origem ao Povo de Israel, e
que as pessoas nem sempre são perfeitas. Juda e seus irmãos venderam José,
depois de o colocarem no fundo de um poço. .
Este Evangelho acentua
duas coisas: primeiro, que Jesus pertence de fato ao Povo de Israel, nasceu
Judeu e se manteve fiel à religião dos seus antepassados; por outro lado,
mostra-nos também que Jesus estava enraizado na Humanidade e fazia parte dela,
tendo assumido a nossa natureza. Jesus não quis pertencer a uma estirpe
de moral inabalável, de pessoas perfeitas, que só faziam o 'religiosamente'
correto. O próprio Rei Davi se assumiu, como de fato foi, um grande
pecador.
É com este homem
frágil e limitado que Jesus se encontrou plenamente no seio virginal de Maria,
assumindo a nossa carne, fazendo-se um de nós.
Nos dias de hoje,
muitos olham para a nossa Igreja com certa desconfiança, condenando-a pelos
pecados do passado, principalmente os cometidos na Idade Média (Idade das
Trevas), contra a Igreja de Cristo, fazendo-a sofrer acusações odiosas,
justamente porque pretendiam que a Igreja fosse sempre santa, pura,
íntegra em sua conduta moral. Cobram isso dos Pastores, do Papa, dos Cardeais,
dos Bispos ,dos Sacerdotes e Diáconos, e muitas vezes usam isso como pretexto
para abandoná-la ou negá-la diante dos homens. Somos da Família de Jesus, como
Povo da Nova Aliança que nasceu no supremo Ato de Amor de Jesus na cruz.
Exatamente como os
conterrâneos de Jesus O viam, as Lideranças Religiosas do seu tempo, não
gostavam e não aprovavam um Messias tão humano, e por isso Ele acabou sendo
preso e condenado à morte infame da cruz. Foi o preço que pagou por não
corresponder à ideia distorcida que algumas pessoas tinham dEle.
Neste Evangelho somos
desafiados a olhar para este Jesus Cristo, que é Homem e Deus, Deus feito
Homem, que assumiu a nossa carne, que aceitou o risco de ser olhado como
pecador, porque o seu Amor Grandioso e Fiel, fê-Lo superar a dor da
rejeição, respondendo a todos com o Sinal da Cruz Redentora, quando aceitou
morrer por todos, até mesmo pelos que O rejeitaram e O recusam ainda hoje.
Essa grandiosidade do
Amor de Deus, capaz de tamanha obra, começa precisamente na Noite de Natal,
quando a nossa Esperança está na frágil Criança da manjedoura. (Diácono
José da Cruz – Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim SP – E-mail jotacruz3051@gmail.com).
Revisor: Prof.
JCBarbosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário