Terça-feira, 08 de
novembro de 2016.
Evangelho: Lc 17, 7-10
“Quem me ama,
realmente, guardará minha palavra e meu Pai o amará, e a ele nós viremos” (Jo 14,23)
Primeiramente devemos servir nosso Deus, cumprir a obrigação
de cristão e colocar de prontidão sempre.
Por isso somos servos inúteis para as coisas mundanas, mas ser útil na
aplicação dos compromissos batismais.
São tantas coisas para fazer para a construção do Reino
liberto que as coisas pessoais ficam para o segundo plano. Investir a
capacidade de acalentar o Criador e servi-lo em todas as ocasiões para que Ele
sente-se alegre com os seus filhos. Como o empregado que cuidou dos serviços
braçais durante a maior parte do tempo, e quando chega a casa ainda tinha
tarefas a cumprir para seu senhor. Não que Jesus é carrasco e a favor da
escravidão. Ele usa essa parábola como exemplo.
Jesus não pensa em maltratar o outro em prol de alguém. Ele
quer a bondade e a passividade. Quer que vivamos na harmonia da paz sem ser
privado dos afazeres sagrados. Todo cristão deve ser livre para ir ao encontro
de Deus. A escravidão mata e fere a dignidade da pessoa que luta para
sobreviver. O tolhimento da pessoa é um
constrangimento dos ensinamentos de Jesus.
Pensamos nos afazeres de cristão temente a Deus. Depois de
uma semana de labuta, de colocar a serviço da vida, chega o memento de ir
celebrar a vida no culto ao Deus que dá a vida. São os compromissos de cristão
de celebrar em comunidade as alegrias e as felicidades, preencher com a força
do espírito santo para aguentar a continuar a batalha diária. Servir a Deus
para completar a missão recebida do Pai.
Servir ao que Deus quer é servir ao que nós mesmos queremos.
Quem ainda não descobriu isso, ainda não conhece o Deus verdadeiro, porque ele
é a fonte da liberdade e da vida. O nosso desejo é o desejo de Cristo. Mas qual
é o nosso desejo: viver bem entre os irmãos e ter a disponibilidade de amar
todos sem remorso.
Quem serve a Deus encontra a liberdade e a vida boa que tanto
procura. E isso mereceria um premio valiosos que é o próprio Deus. Para que isso aconteça, o espírito renovador deve encontrar um coração aberto e humilde
para fazer morada. Estar disponível para o agir de Deus. Não colocar empecilho
nas coisas boas e ter uma dedicação amorosa com a vivacidade do Pai.
Estar atento para agradar a vida feliz é não temer o mal, mas
encara-lo com tenacidade. No momento de ir ao encontro do Pai na celebração,
não inventar desculpas e afazeres irrelevantes. Mas procurar estar em sintonia
com a vida da igreja. Olha que o encardido não cansa de perturbar a pessoa. Ele
quer de todo jeito a alma. Se não tiver uma fé ardente e um compromisso com o
batismo e ser fiel ao projeto do Pai pode cair nas mãos do mal e padecer no
purgatório.
Sirvamos nosso Deus, nosso Pai, e crescemos unidos na unidade
da família Santa. Amém.
Abraços
Claudinei M. Oliveira
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