13/11/2016 - XXXIII Domingo do tempo comum – 1ª.
Leitura - Malaquias 3, 19-20 - “ O
pecado da impiedade”
“O dia
abrasador como fornalha”, virá para os soberbos e os ímpios que, serão
queimados como palha, e, consequentemente, apagados da vida. Porém,
para os que temem o nome do Senhor, “nascerá
o sol da justiça trazendo salvação em suas asas”. Refletindo sobre essa profecia, cabe a cada um
de nós, distinguir de que lado nos encontramos no momento atual da nossa vida. O
sol da justiça é Jesus, Salvação de todos aqueles (as) que crerem Nele e O aceitarem como
Enviado de Deus. Ímpio, é aquele (a) que
se diz, ateu, herege, incrédulo,
irreligioso, descrente, agnóstico, isto é, alguém que não acredita em Deus,
e, por isso O desconhece. O pecado da impiedade é aquele pelo qual tiramos Deus
do centro da nossa vida e nos colocamos no Seu lugar, como “senhores” da nossa
existência. O dom do temor de Deus foi ministrado no nosso
Batismo e, consiste na capacidade que recebemos de amá-Lo, respeitá-Lo, e, mais
ainda, na nossa disposição em zelar o Seu Nome reconhecendo que Ele é o nosso
Criador e Pai e, por isso, nós não podemos ofendê-lo. O temor a Deus nos leva a
ter horror ao pecado e abraçar a salvação progredindo na busca da santidade e
da justiça. Por isso, o profeta nos adverte e conscientiza de que Deus tem
poder para nos condenar ou salvar, dependendo da nossa disposição de aceitá-Lo
ou rejeitá-Lo. Para isso, nos foi dado o livre arbítrio de escolha. Com
certeza, o “dia abrasador” já está
chegando e, precisamos nos posicionar num espaço
em que, Jesus, o “sol da justiça” possa nos cobrir e nos proteger do fogo que tenta
nos destruir.- Você acha que esse dia ainda virá ou já está acontecendo? - Em
que lugar você tem colocado Deus na sua vida? - Você, verdadeiramente, teme o
nome do Senhor? - Você tem medo de Deus?
Salmo 97 –
“O Senhor virá julgar a terra inteira; com justiça julgará!”
O Senhor vem julgar a terra inteira e o fará, com justiça e com
equidade, diz o salmista. O universo como um todo, isto é, todas as coisas
criadas serão ajuizadas pelo Seu Criador: a natureza, os animais, os vegetais,
os minerais e, o homem e a mulher, obra prima de Deus. O salmo nos dá a
entender que o momento do julgamento será de muita alegria e libertação, por
isso, o salmista nos convoca a cantar salmos de louvores e, intima a que
também, o mar, as montanhas e os rios aplaudam com júbilo, a manifestação do
Deus que virá nos libertar.
2ª. Leitura
– 2 Tessalonicenses 3, 7-12 – “O trabalho é um dom de Deus”
“Quem não quer trabalhar também não deve comer”. São Paulo é claro
quando nos afirma que mesmo os que estão a serviço do reino, são chamados a
cooperar na construção da obra que Deus deixou para nós e não ser pesado a
ninguém. Assim está escrito: “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até
que voltes à terra de que foste tirado;” (Gen. 3, 19), portanto,
façamos também um exame de consciência e vejamos qual tem sido a nossa
contribuição na produção do pão que estamos
comendo. Deus criou o mundo e deu a cada um de nós a responsabilidade de
administrar as coisas criadas. Tudo o que Ele nos entregou é bom e útil para a
nossa sobrevivência. Contudo, as coisas por si só não vão acontecer se não
houver um comprometimento da nossa parte.
O trabalho é um dom de Deus para dignificar o homem e faze-lo
desenvolver os talentos que recebeu a fim de construir um mundo justo, sociável
e aprazível para se viver. Muitas pessoas vivem equivocadas e dizem que tudo o
que Deus criou é para todos. Sim, com certeza todos devemos ter oportunidade e
acesso às coisas criadas, porém, compete a cada um a transformação e a evolução
de cada bem que o Senhor deixou para o bem comum. Diante disso, nós precisamos
estar atentos com as pessoas que, às vezes, usam de subterfúgios para fugir das
responsabilidades e, “ocupados em não
fazer nada”, exploram outras disfarçando a sua preguiça por detrás de
“enfermidades” que nunca se acabam exigindo e cobrando delas, ajuda como forma
de caridade. Muitas vezes, nesses casos, nós estamos contribuindo e sendo
coniventes com a indolência dos que usam dessa artimanha. – Você tem incentivado as pessoas que vivem
na indolência a assumirem responsabilidade ou tem contribuído para que
continuem assim? – Você trabalha? – O seu trabalho é algo que lhe sobrecarrega
ou que o torna livre? – Você tem sido pesado a alguém? – Você tem contribuído
para a evolução do mundo criado por Deus? – Você tem colhido o que plantou?
Evangelho
Lucas 21, 5-19 – “Os sinais são evidentes”
Neste Evangelho Jesus nos fala claramente, de coisas, fatos e
acontecimentos que fazem parte do nosso cotidiano e que são para nós, sinais de
que os Seus prognósticos já se manifestam no mundo. Guerras, revoluções,
terremotos, fome, peste, miséria, violência, fazem parte das manchetes dos
jornais e das edições extraordinárias dos noticiários da TV. Jesus, porém, nos
esclarece que ainda não é o fim, mas que é preciso que essas coisas aconteçam primeiro.
O objetivo primeiro da nossa meditação hoje, no entanto, é fazer uma avaliação
da influência que temos dentro desse cenário que se apresenta assim tão
sombrio. Imaginamos que as guerras são apenas aquelas que acontecem longe de
nós, entre os povos distantes, porém Jesus vem nos falar de perseguições dentro
da nossa própria casa, entre pais, irmãos, parentes e amigos. É, justamente aí,
que podemos estar situados como colaboradores das desgraças que acontecem no
mundo, atualmente. Os nossos relacionamentos dentro da nossa família e da
própria comunidade cristã, muitas vezes, ocorrem dentro de um clima de disputas
e rivalidades, que constituem os germes da violência e da agressão. Nenhum de
nós, nem as nossas famílias, estamos dispensados “dessas coisas pavorosas” de
que nos fala o Evangelho. Os sinais são evidentes e são facilmente detectados
na maneira como tratamos uns aos outros, com grosseria ou ainda pior, com
indiferença e desprezo. A nossa vida é um “salve-se quem puder” e, se pensarmos
bem, nós não estamos aproveitando os seus desafios para testemunhar a nossa fé,
como nos sugere Jesus. “É permanecendo
firmes que ireis ganhar a vida”, esse é o conselho de Jesus para nós, hoje.
Portanto, mesmo diante de tantos sinais de destruição, nós poderemos ter um
coração tranquilo e, na reta final de mais um ano de aprendizado, ter plena
confiança de que não perderemos nem um só fio de cabelo da nossa cabeça e que,
a nossa perseverança nos fará ganhar uma vida nova, no final de tudo. - Qual a mensagem pessoal que você tira desse
Evangelho? - Você tem percebido no mundo essas coisas pavorosas de que fala o
Evangelho? - Como estão acontecendo, as coisas dentro da sua casa? - As
dificuldades pelas quais você tem passado, o (a) fazem mais confiantes ainda
nas promessas do Senhor? Reflita sobre isso.
Maravilhosa reflexão
ResponderExcluirObrigado !!!
ResponderExcluirNOSSO DEUS E NOSSO PAI PERDAO POI SOU PECADOR,MISERICORDIA POR TODAS AS MINHAS FALTAS,UM DIA TEREMOS QUE ESCOHLERMOS FAZERMOS O BEM,QUE NAO BRINQUEMOS POIS A COISA E SERIA ,QUE ACORDEMO,NOS ENQUANTO A TEMPO
ResponderExcluir