18 de Novembro de 2016-
Evangelho
- Lc 19,45-48
Minha casa é casa de oração, e não de vanglória por participar
ativamente das atividades da paróquia, ou da diocese.
Na casa de Deus não pode haver pessoas que se aproveitam do fato de
participar da vida da paróquia, de possuir ministérios, ou mesmo de possuir
cargos importantes na diocese, para se sobrepor ao demais, para se mostrar
importantes diante da comunidade eclesial, para dominar e oprimir as pessoas,
para promover sua própria promoção social e política, ou, o pior, para excluir,
e desvalorizar outras pessoas que não são do seu nível social, que são negras,
nordestinas, etc.
Tais pessoas, seriam iguais aos vendedores do templo, que o
profanaram, desrespeitando aquela Casa, que segundo Jesus, é Casa de Oração. Esses
estariam adorando a si mesmo, não estriam a serviço do Reino, mas sim, buscando
a satisfação dos seus desejos, dos seus interesses, dos seus projetos
ambiciosos, A esses diz Jesus: "sofrerão a mais rigorosa
condenação".
Minhas irmãs, meus irmãos, tomemos cuidado, pois dentro de cada um
de nós, existe o bem e o mal. Do mesmo modo que temos tendências puras e
santas, temos também tendências egoístas e ambiciosas, principalmente se nos
deixemos ser influenciados por amigos ou parentes incrédulos, que vivem
tentando nos afastar da Igreja, e de Deus. Eles podem nos aconselhar, com
palavras suaves dizendo: Ou nos
perguntando: quanto é que você ganha lá na Igreja? Deixa de ser bobo! Você não tira uma parte para os seus gastos?
Ou coisa desse tipo.
Além da usura, o nosso lado que pende para a busca do poder, é o
mais perigoso. Principalmente nas comunidades pobres. Lá, todos se empenham com
toda força, toda dedicação nos trabalhos da paróquia. Porém, há um perigo bem
grande nisso. O fato de muitos que sendo líderes nunca ter tido a oportunidade
de liderar, encontram agora, uma brecha para extravasar esse lado da sua
personalidade, se vendo e se mostrando muito importante diante da assembleia.
Porém, como a humildade é presença marcante entre os pequenos, com
uma boa orientação de preferência antecipada pelo vigário, evita tais
ocorrências desagradáveis.
Já no outro lado da cidade, na paróquia do bairro nobre, esse
problema se mostra de forma bem mais acentuado, pois naturalmente em suas vidas
reais, todos os paroquianos são naturalmente, arrogantes, e de nariz empinado,
se mostram soberanos, do tipo “só dá eu e não tem pra mais ninguém”.
Então, o que fazer, meus irmãos? Parece que nos resta lembrar das
palavras de Jesus:
“Aquele
que quiser ser o maior, deve ser o menor. ... o Filho de Deus veio ao mundo não
para ser servido, mais sim, para servir...”
Tenha
um bom dia. José Salviano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário