terça-feira, 15 de novembro de 2016

-Minha casa será casa de oração-José Salviano

18 de Novembro de 2016-

Evangelho - Lc 19,45-48




Minha casa é casa de oração, e não de vanglória por participar ativamente das atividades da paróquia, ou da diocese.
Na casa de Deus não pode haver pessoas que se aproveitam do fato de participar da vida da paróquia, de possuir ministérios, ou mesmo de possuir cargos importantes na diocese, para se sobrepor ao demais, para se mostrar importantes diante da comunidade eclesial, para dominar e oprimir as pessoas, para promover sua própria promoção social e política, ou, o pior, para excluir, e desvalorizar outras pessoas que não são do seu nível social, que são negras, nordestinas, etc.
Tais pessoas, seriam iguais aos vendedores do templo, que o profanaram, desrespeitando aquela Casa, que segundo Jesus, é Casa de Oração. Esses estariam adorando a si mesmo, não estriam a serviço do Reino, mas sim, buscando a satisfação dos seus desejos, dos seus interesses, dos seus projetos ambiciosos, A esses diz Jesus: "sofrerão a mais rigorosa condenação".
Minhas irmãs, meus irmãos, tomemos cuidado, pois dentro de cada um de nós, existe o bem e o mal. Do mesmo modo que temos tendências puras e santas, temos também tendências egoístas e ambiciosas, principalmente se nos deixemos ser influenciados por amigos ou parentes incrédulos, que vivem tentando nos afastar da Igreja, e de Deus. Eles podem nos aconselhar, com palavras suaves dizendo:  Ou nos perguntando: quanto é que você ganha lá na Igreja? Deixa de ser bobo!  Você não tira uma parte para os seus gastos? Ou coisa desse tipo.
Além da usura, o nosso lado que pende para a busca do poder, é o mais perigoso. Principalmente nas comunidades pobres. Lá, todos se empenham com toda força, toda dedicação nos trabalhos da paróquia. Porém, há um perigo bem grande nisso. O fato de muitos que sendo líderes nunca ter tido a oportunidade de liderar, encontram agora, uma brecha para extravasar esse lado da sua personalidade, se vendo e se mostrando muito importante diante da assembleia.
Porém, como a humildade é presença marcante entre os pequenos, com uma boa orientação de preferência antecipada pelo vigário, evita tais ocorrências desagradáveis.
Já no outro lado da cidade, na paróquia do bairro nobre, esse problema se mostra de forma bem mais acentuado, pois naturalmente em suas vidas reais, todos os paroquianos são naturalmente, arrogantes, e de nariz empinado, se mostram soberanos, do tipo “só dá eu e não tem pra mais ninguém”.
Então, o que fazer, meus irmãos? Parece que nos resta lembrar das palavras de Jesus:
“Aquele que quiser ser o maior, deve ser o menor. ... o Filho de Deus veio ao mundo não para ser servido, mais sim, para servir...”


Tenha um bom dia. José Salviano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário