33º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Dia 13 de Novembro de 2016
Evangelho de Lc21,5-19
Já quase no final do ano Litúrgico, a Igreja nos convida a tomarmos consciência do nosso tempo de vida terrena, lembrando-nos, que esse tempo presente deve ser um tempo útil à nossa caminhada rumo à eternidade, pois este tempo, é o único espaço sagrado que Deus nos concede,para buscarmos em Jesus a nossa vida em plenitude, o nosso encontro definitivo com Ele!
A liturgia deste tempo vem nos acordar para uma realidade que ninguém pode fugir: a certeza da morte, lembrada no dia de finados e ao mesmo tempo, nos trazer uma grande consolação, lembrando-nos no dia de todos os santos, que a nossa vida não termina nos túmulos frios construídos pelas mãos humanas!
O evangelho que a liturgia deste domingo, nos convida a refletir, começa com uma advertência de Jesus a um grupo de pessoas que manifestavam o seu encantamento pelo o templo de Jerusalém. Jesus não entra na conversa, como um desmancha prazer, afinal, Ele não nos condena por admirar o que é belo, até porque, em toda arte humana, ( construção do templo) tem o dedo de Deus, pois é Ele quem dá a inteligência ao homem! A intensão de Jesus, ao advertir aquelas pessoas, era no sentido de conscientizar, não somente elas, como também todos nós, de que nenhuma estrutura é mais sólida do que aquela que se constrói alicerçada nos valores do Reino! Ao contrário desta estrutura, as estruturas terrenas são facilmente destruídas, aquele templo de pedra, aparentemente seguro, um dia seria destruído, (o que aconteceu nos anos 70dC) enquanto que o templo vivo de Deus, que é o coração humano jamais será destruído. Este templo, aparentemente frágil, sobreviverá a todos os terremotos, a todas as guerras.
“Não ficará pedra sobre pedra”, ao ouvir esta afirmação de Jesus, algumas pessoas pensaram que Ele estava se referindo ao fim do mundo, o que não era verdade, pois Jesus se referia a destruição de Jerusalém, inclusive daquele templo que eles tanto admiravam!
Jesus sabia, que o povo andava preocupado com o fim do mundo, que as pessoas estavam dando ouvido às muitas previsões a respeito do fim do mundo. Devido a isso, Ele muda o seu discurso, passa a tranquilizar as pessoas, a orientá-las quanto o perigo de se deixarem enganar por estes falsos profetas, ainda presente nos dias de hoje!
O Texto deixa claro, que o fim do homem, não é o fim da sua vida física, e sim, a sua ruína, que é a consequência do pecado, das suas escolhas erradas. Jesus não quer perder nenhum dos que o Pai lhe confiara, é por isto que Ele está sempre nos chamando a conversão!
Toda a descrição presente neste evangelho, pode parecer negativas, mas a sua finalidade é nos tranquilizar, nos mostrar que Deus é maior que tudo e que o mundo velho, que às vezes alimentamos dentro de nós, vai desaparecer para dar lugar a um mundo novo, onde os “escolhidos” de Deus, não terão mais o que temer!
Ao falar de guerras, de revoluções, Jesus não quer nos amedrontar, e sim, nos deixar uma mensagem de esperança, nos assegurando de nada de mal nos irá acontecer, se nos mantermos perseverantes na fé.
Não fiquemos somente no encantamento das coisas materiais, no externo, cuidemos do nosso interior, que é o nosso coração, o templo sagrado onde Deus quer fazer a sua morada! Cuidemos deste bem precioso para Deus e ajudemos o nosso irmão a cuidar do dele! Os templos de pedras serão facilmente destruídos, já, este templo de carne, quando habitado por Deus, jamais será destruído, ainda que nos tirem a vida física.
Um verdadeiro seguidor de Jesus, não fica dando ouvido a previsões infundadas do fim do mundo e nem prenunciando algo de ruim, pelo contrário, um verdadeiro seguidor de Jesus é agente de vida e não de morte, é um portador e anunciador de uma Boa noticia!
Que a nossa preocupação, não seja com o fim do mundo e sim, com o fim de uma vida em pecado.
Fé e medo, não são compatíveis, não fazem parte da vida de quem coloca a sua segurança em Deus.
Olivia Coutinho; Me chamo, JOSÉ EFIGÊNIO PINTO, sou casado, fiz 04 de Teologia pela minha Diocese, sou Ministro da Eucaristia, da Palavra e do MATRIMONIO na minha Paroquia; Eu observei o que você disse ao José Salviano hoje, sobre erro de grafia, eu não tenho que me meter no assunto de vocês, posso imaginar que é sobre uma correção que o Zé Carlos Barboza, fez em uma sua reflexão do dia 27-10-2016. Continue atendo a DEUS O CHAMADO QUE ELE TE FEZ. Adoro o trabalho de todos vocês, o importante é levarmos e pregarmos a palavra de Deus, Ele não repara nossos erros, Porque ele nos chamou. Um grande abraço e um bom fim de semana.
ResponderExcluirOlivia Coutinho; Me chamo, JOSÉ EFIGÊNIO PINTO, sou casado, fiz 04 de Teologia pela minha Diocese, sou Ministro da Eucaristia, da Palavra e do MATRIMONIO na minha Paroquia; Eu observei o que você disse ao José Salviano hoje, sobre erro de grafia, eu não tenho que me meter no assunto de vocês, posso imaginar que é sobre uma correção que o Zé Carlos Barboza, fez em uma sua reflexão do dia 27-10-2016. Continue atendo a DEUS O CHAMADO QUE ELE TE FEZ. Adoro o trabalho de todos vocês, o importante é levarmos e pregarmos a palavra de Deus, Ele não repara nossos erros, Porque ele nos chamou. Um grande abraço e um bom fim de semana.
ResponderExcluirGOSTO DO SEU TRABALHO OLIVIA, PARABÉNS. QUANTO AOS JUIZEIS, É LAMENTÁVEL. AS IGREJAS ESTÃO CHEIAS.
ResponderExcluirEu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
ResponderExcluirExcelente reflexão. Parabéns... Com sua reflexão vi coisas que não enxergava nos textos..
ResponderExcluir