21
de Outubro de 2016- Sexta - Evangelho - Lc 12,54-59
Bom
dia!
Ôh
verdade que dói! Sabemos o que é certo, mas por que é que não fazemos?
Existem
problemas que se iniciam dentro de nós mesmos, mas não conseguimos (ou não
queremos) identificá-los. Repito, sabemos qual seria a melhor medida, mas não
conseguimos seguir. As vezes esta além de nossas forças…
“(…)
Mas, então, não sou eu que o faço, mas o pecado que em mim habita. Eu sei que
em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em
mim, mas não sou capaz de efetuá-lo. Não faço o bem que quereria, mas o mal que
não quero. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu que faço, mas sim o
pecado que em mim habita”. (Romanos 7, 18-20)
Diz
um autor renomado que um problema, um defeito, uma situação de conflito, um
acontecimento ruim é como uma casa no morro, mas se perdurarmos a resolver a
situação quando menos esperarmos já teremos uma favela, ou seja, quanto mais
cedo enfrentarmos essa situação com maturidade, maior a possibilidade de
resolvermos.
Outro
ponto…
Quantas
pessoas se negam a aceitar que precisam abandonar essa infantilidade de
personalidade e enfrentar seus medos? A palavra de Deus, em especial hoje, vem
ao nosso encontro rompendo a tranqüilidade ou comodidade de nossas vidas
tentando nos promover a pessoas melhores, mais maduras.
Imaginemos
agora nossa vida um lago bem calmo. Águas cristalinas, um espelho d água. De
repente vem aquele menino e joga uma pedra no meio do lago. A tranquilidade (ou
marasmo) é quebrada por aquelas ondas que surgiram do impacto da pedra com a
água (adoro esse exemplo) ai Jesus então diz “(…) Quando vocês vêem uma nuvem
subindo no oeste, dizem logo: “Vai chover.” E, de fato, chove. E, quando sentem
o vento sul soprando, dizem: “Vai fazer calor.” E faz mesmo. Hipócritas! Vocês
sabem explicar os sinais da terra e do céu. Então por que não sabem explicar o
que querem dizer os sinais desta época”? Será que não esta na hora de
começarmos a crescer e ver o que precisamos fazer para sermos cristãos
melhores?
A
pedra jogada nessa tranqüilidade não pode ser vista como um incômodo, uma
agressão,… e sim como um alerta, um toque. Se resolvermos talvez olhar e
aceitar o óbvio, o que esta nítido, teremos que deparar que boa parte do que
nos flagela é oriundo de nós mesmos, caso contrário, voltamos a velha infância
que se nega a crescer… Chamo isso de síndrome da Gabriela.
Melhorando
o entendimento do assunto… Ao sermos impelidos ou criticados em nossas posturas
às vezes partimos para uma defesa cega, como se aquela pedra quisesse nosso mal
sempre. Sim temos situações onde as criticas que recebemos realmente são
maldosas, mas nem todas são. É aqui que defino a síndrome da Gabriela.
Essa
“síndrome” tem esse nome por causa de uma antiga novela (que esta tendo um
remake) que sua trilha sonora possuía os seguintes versos: “eu nasci assim, vou
viver assim, vou morrer assim, Gabriela!”, ou seja, são as pessoas que NÃO
QUEREM MUDAR OU ACEITAR QUE PODEM ESTAR ERRADAS EM SEUS CONCEITOS e por isso
acabam condenando aos que estão ao seu lado, sob sua tutela, sua coordenação,
ao sofrimento
Onde
quero chegar?
Quantas
pessoas perturbam nas igrejas, quicando de grupo em grupo, igreja em igreja,
por uma cura que poderia ter acontecido se houvesse uma mudança de
comportamento? Quantas pessoas não sabem que suas vidas estão indo por água
abaixo até ver que seus filhos foram embora? Quantas pessoas esperam suas vidas
virarem favelas por medo de mudar quando viram a primeira casa nesse morro
dentro se si? “(…) Por que é que vocês mesmos não decidem qual é a maneira
certa de agir“?
Por
fim… Sabemos o que fazer para sermos mais felizes. Encaremos os problemas! Não
sejamos vítimas de nós mesmos.
Um
imenso abraço fraterno.
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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